12° capítulo

750 100 43
                                    

— Quem vai na plaia com a gente?—Maria indagou enquanto eu colocava algumas coisinhas para comer na praia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Quem vai na plaia com a gente?—Maria indagou enquanto eu colocava algumas coisinhas para comer na praia. 

Além de caro, eu ainda tinha medo de deixá-la comer algumas coisas, não sabia a procedência. Parei de organizar a bolsa e olhei pra ela, abrindo um sorriso. Maria estava usando um maiô que havia comprado e ela não tinha usado ajuda, era azul com flores brancas, mas como teria o percurso até a praia, botei um shortinho jeans e também estava levando uma roupa extra caso precisasse 

— Um amigo meu—Respondi— O nome dele é Enzo. 

— Enzo— Disse e depois saiu correndo da cozinha e eu vi quando sentou no chão e voltou a brincar e separar alguma brinquedos que pretendia levar. 

Terminei de arrumar a bolsa e fui pro quarto, só pra pegar meu celular e conferi as mensagens, Enzo já estava vindo. Preferia mil vezes que nós encontrássemos lá, mas ele não me deu a chance de dizer nada. Me olhei no espelho conferindo meu visual, afinal eu estava indo à praia, não tinha muito mistério, deixei os cabelos soltos, estava com uma bermuda jeans e um biquíni branco que eu gostava e era novo. 

— Vamos— Avisei pegando meu celular e dinheiro. 

Abri a porta e esperei Maria passar, desci as escadas e nos duas caminhamos até o outro lado, exatamente onde marquei com Enzo. Eu não estava criando muita expectativas nesse passeio, e confesso que optado por um encontro onde a Maria estivesse era uma forma de não dar espaço para que ele achasse outra coisa ou pensasse que eu tinha qualquer interesse, porquê não tinha.

— Maria, não é pra você ficar fazendo um monte de pergunta pra ele ouviu?

— Por que?— Eu revirei os olhos e olhei pra ela— Ele não é seu amiguinho? 

— Se você for começar a gente volta pra casa agora. 

— Palei— Sorriu sapeca e eu olhei para a rua esperando Enzo chegar. 

Não demorou muito, e nem precisava que ele me dissesse, porque não era comum um carro daquele entrar no bairro. Abri um sorriso e esperei ele sair do carro. Ele realmente não combinava com o local, usava bermuda na cor bege e blusa da mesma cor de botões e óculos escuros, ele era um belo herdeiro. 

— Oi— Falei me aproximando dele. 

— Oi Rubi— Ergui as sobrancelhas percebendo ele me olhar por longos segundos antes de desviar a atenção para baixo e abrir um sorriso, bem diferente do que me dava— Oi menina. 

— Ele disse Oi meu amor— Falei. 

Minha irmã permaneceu olhando pra ele por algum tempo o analisando e depois sorriu mostrando os dentes minúsculos. 

—Oi— Ela disse e ele voltou a me olhar. 

— Vamos?— Concordei e sorri agradecida quando abriu a porta de trás do carro. 

Botei Maria sentada, e ajustei o cinto. Não tinha cadeirinha. Fechei a porta e entrei entrei no banco da frente me sentando. 

— Rubi?—Maria perguntou— Ele é rico? 

— Deve ser meu amor— Falei e sorri quando Enzo entrou e ligou o carro. 

Observei Rubi no mar com a irmã, as duas pareciam se dar muito bem, a garotinha parecia ter a irmã como uma mãe

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Observei Rubi no mar com a irmã, as duas pareciam se dar muito bem, a garotinha parecia ter a irmã como uma mãe. E isso me fazia pensar que, mais do que nunca, eu precisava resolver a situação. 

O problema já não era o Rodrigo, ele eu matava, a questão era que a Yakuza. Elas pagaram e não iam abrir mão disso. Se a Rubi foi levada por eles, qual seria o destino da irmã dela? Não conheço a mãe, mas acredito que não se importe com as filhas, seria uma situação péssima. Olhei para os lados observando a praia que estava bem cheia, havia música ao fundo, pessoas curtindo, crianças brincando. Eu até gostei! 

Abri um sorriso quando as vi voltando da água e a garotinha gargalhou e se jogou na areia se sujando inteira, Rubi balançou a cabeça em negativo e se aproximou sentando no meu lado mais mantendo a atenção na irmã. 

— Você não quero ir na água?— Indagou desviando a atenção para mim. 

Aqueles malditos olhos castanhos, claros e expressivos ela piscou os cílios volumosos e abriu um sorriso. 

—Depois eu vou— Falei— Você cuida dela né? 

— Sim, temos uma a outra— Disse simplista— Cuido dela desde os seis meses de vida. 

— Você faz um ótimo trabalho—Falei. 

— E você, o que te trouxe ao Brasil?—Ela me encarou e se ajeitou na cadeira ficando de frente pra mim. 

—Vim a trabalho— Não menti, Rubi me analisou por algum tempo. 

— E no que você trabalha?— Indagou me fazendo engolir seco. Ela parecia desconfiada comigo, sempre! 

— Tenho uma empresa de carros, carros importados— Rubi concordou e agradeço mentalmente. 

—Isso é legal— Sorriu pequeno. 

— E por que essa cara?

— O que um cara, feito você, quer com uma mulher como eu? Por que nós dois somos muito diferentes…

— Eu não posso querer te conhecer? 

— Pode— Mordeu o lábio e foi impossível não desviar a atenção para eles, tão carnudos…porra— Por que está me olhando assim? 

— Porque eu queria te beijar— Rubi abriu um sorriso largo e balançou a cabeça em negativa antes de voltar a atenção pra irmã dela quando a garotinha se aproximou e disse algo que eu não entendi. 

As duas trocaram algumas palavras e então Rubi levantou e a garotinha sentou do meu lado, acompanhei com o olhar quando ela se virou e puta que pariu, bateu na própria bunda pra tirar areia e se afastou indo até um rapaz que vendia sorvete, não sei exatamente o que era. Rubi estava usando um biquíni branco, era diferente do que as italianas costumavam usar, era mais cavado, e eu amei, talvez fosse o mais perto de ver ela sem roupa que eu chegaria, apesar de que eu não ia desistir. Ela era tão linda, a pele bronzeada, Rubi apresentava poucas sardas no rosto e algumas nos ombros, a cintura fina que vinha acompanhada de quadris largos e uma bunda linda. Pisquei um par de vezes ouvindo uma risadinha fina e desviei a atenção pra garotinha que estava me olhando e rindo com dentinhos minúsculos aparentes, quando eu a olhei ela riu ainda mais e era risada de criança bagunceira. Ela tinha me pego no flagra secando a irmã dela. 

     
                              ....👀.....

Próximo capítulo vai ter 💋

Comentem muito que eu volto logo.



Sob O Poder Da Máfia - Livro 3 série "Cosa Nostra" Onde histórias criam vida. Descubra agora