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Letícia • 3 dias depois

Eu não sei quantos dias fazem que eu estou aqui e sinceramente eu desejo todos os dias pra ir embora.

Eles usam meu corpo, me espancam e o pior, é a minha família.

Sim, a minha mãe está fazendo tudo isso e pra que? Eu realmente não sei.

Sou retirada com uma mulher loira entrando na sala.

Camila- parece que a boneca acordou, dormiu bem? - disse e começou a dar risada.

Letícia- me solta pelo amor de deus eu juro que não falo nada pro Pierre, por favor- falei abaixando a cabeça e comecei a chorar.

Ouvi um outro barulho na porta e era um homem e a minha própria mãe.

Fernanda - estão conversando oque?- falou se aproximando de mim junto com aquele homem.

Leh- me solta por favor mãe eu não te fiz nada, vc quer dinheiro? Eu te dou - falei olhando pro chão.

Eu não tinha forças nem pra andar de tanto que eu apanhei, cada dia era um homem diferente pra usar meu corpo.

Todos os dias eu desejo a minha morte, minha alma pede socorro.

Fernanda-  cala sua boca vadia- exclamou alto - você deve estar se perguntando oque fez pra merecer isso né? - começou a dar risada.

Que ser mais insignificante.

Fernanda-  você destruiu o meu corpo, minha vida e a minha cabeça.- deu uma fungada- e quase o meu relacionamento.

Fernanda- mas sabe? Tem alguém que está com saudades de você- deu uma risada chamando e mandou mensagem pra alguém.

Escutei passos e vi o meu padrasto.

- me solta por favor eu faço oque vocês quiserem- comecei a chorar de novo.

Pierre me salva pelo amor de deus, eu te imploro.

Ele deu uma olhada pra minha mãe e abriu um sorriso de lado.

Minha mãe saiu da sala me deixando sozinha com esse mostro nojento que eu evitei todos esses anos.

Fabrício- finalmente eu vou poder tocar nesse corpo, eu conseguia mentir pra sua mãe toda vez mas do jeito que ela é burra me deixou fazer tudo isso...

...

Após horas do que ele fez comigo, me encontro dolorida no chão. Minhas mãos no meu joelho enquanto eu choro.

Estou com nojo do meu próprio corpo apesar de talvez a culpa não ser minha.

Começo a ouvir gritos e me sinto tonta, se eu morrer agora eu vou agradecer profundamente a Deus.

Desmaiei com o impacto da minha cabeça no chão.

Pierre

Conseguimos finalmente encontrar e Letícia agora é achar a porra do quarto que ela está.

No caminho achei um vapor e dei logo um tiro na cabeça tô no ódio com esses filha da puta.

Achei uma mulher que me era familiar, acompanhei ela sem fazer barulho nenhum.

Depois de um tempo reconheci quem era, PORRA A MÃE DA LETÍCIA? Eu espero que ela esteja aqui pra ajudar porque se não ela vai comer na minha mão.

Quando achei a porta que ela entrou já estava trancada fiz um sinal com a mão chamando o gael e mais uns parceiro.

Dei quatro tiros na porta e ela finalmente abriu, um cheiro horrível invadiu meu nariz.

Olhei em volta e aquela vagabunda estava sentada no chão e a Letícia nos seus braços creio que desmaiada.

Porra me doía ver ela assim, ela estava com as roupas rasgadas e completamente sujas de sangue.

Pierre- solta ela agora - falei gritando apontando a arma pra cabeça dela.

Fernanda- se vcs me matarem eu mato ela agora mesmo- arrumou a arma na cabeça dela.

Pierre- oque vc quer? Dinheiro? Eu te dou mas solta ela agora- falei me aproximando.

Fernanda- eu quero que vocês me deixe livre e eu deixo ela- dei risada até parece que eu vou deixar essa desgraçada viva.

A arma escorregou da sua mão e eu não vacilei em dar um tiro bem certeiro na sua cabeça.

Corri em direção ao corpo da Letícia vendo que ela estava ainda pior de perto seu rosto estava completamente machucado.

Vi ela abrir os olhos bem de leve e abrindo um sorriso pequeno vendo que era eu.

Pierre- CHAMA A PORRA DA AMBULÂNCIA CARALHO- gritei vendo ela fechar os olhos novamente.

Gael- já chamei, vamo levar ela lá pra fora.- fiz um ok pegando ela no colo a levando pra fora.

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Tadinha da leh né gente🥲 coitada

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