O quarto de encontros

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Capítulo 5: O quarto de encontros

A MÃO MACIA DELA DESCEU PELO PEITO DE DRACO, descobrindo lentamente a marca do abdômen e as entradas do quadril. Hermione chegou até a barra da camiseta e a puxou suavemente para cima, passando pela cabeça dele e a deixando cair no chão.

Lentamente, a mão dela tocou a pele macia dele, as pontas dos dedos passeando pelo abdômen e subindo até o pescoço. Não era com a intenção de sedução, mas Draco sentia todo o corpo queimar onde os pequenos dedos trilhavam o caminho.

Uma mão dele foi de encontro à cintura dela, sentindo o tecido de seda dançar entre seus dedos, ele deu um passo a frente e ela caiu sentada na cama, a mão dele se embrenhou nos cabelos dela. Hermione esperou pela dor natural causada pelos cachos, entretanto, ela nunca chegou e ele escorreu os dedos facilmente pelo cabelo liso e macio. O corpo dela se inclinou para trás, deitando-se na cama de lençóis macios. O corpo dele deitou sobre o dela, grande e macisso sobre o pequeno e sedoso, a língua quente dele percorreu a linha do ombro dela até o pescoço, ele gemeu e sugou a pele entre os dentes, saboreando o sabor de baunilha.

"Você tem um sabor incrível." Ele sussurrou no ouvido dela.

Hermione estava estática. O corpo congelado embaixo do peso do corpo dele, as mãos segurando os ombros masculinos sem saber o que fazer, os olhos fechados com força enquanto ela tentava tirar do pensamento que aquele era Draco Malfoy, seu colega de trabalho, e que estava ali forçada.

Ela estava tão perdida em pensamentos que não percebeu quando ele parou acima do corpo dela, encarando-a com as sobrancelhas franzidas.

Draco alisou a bochecha da mulher e respirou fundo, largando o corpo dela e deitando-seao seu lado da cama. Ambos encaravam o teto sem realmente conseguir nada.

"O que foi?" Ela perguntou timidamente, estranhando o afastamento dele.

"Você não está respondendo a nada..." Ele comentou em um sussurro, pensando se ela estaria nervosa ou se ela não gostava dele. Afinal, ela sabia quem ele era, e não o contrário, talvez ela julgava que ele era só mais um Comensal da Morte.

Hermione sentou-se rapidamente, é claro que ele perceberia que ela não estava fazendo nada. Ela respirou fundo e pensou em algo para dizer.

"É minha primeira vez nesse tipo de trabalho. Eu sou nova." Ela mentiu. Melhor, isso era parcialmente verdade.

"Por que você está trabalhando com isso?" Ele perguntou, sentando-se também. Hermione abraçou os joelhos e apoiou a cabeça em um deles.

"Eu não tinha escolha..." Ela sentiu que as lágrimas voltariam, mas respirou fundo, tentando manter a calma. "Preciso do dinheiro."

"Entendo... Desculpa por tudo isso, minha mulher está realmente enlouquecendo porque não consegue ter filhos... Não sei se isso te faz se sentir melhor, mas é minha primeira vez com uma mulher que não seja ela em anos." Ele tateou até achar o ombro dela e deu um aperto de leve.

"É que..." Hermione parou de súbito, o calor da palma da mão dele se espalhou por todo o corpo dela e ela sentiu sua pele arrepiar. Ignorando as sensações, ela voltou a encarar o vazio. "Eu sempre quis ter filhos, e é engraçado pensar que meu primeiro filho não vai ser meu filho."

"Você não quer fazer isso? Eu tenho certeza que a agência pode mandar outra." Draco disso aquilo de boa fé, e Hermione sorriu. Era engraçado pensar em como ele tinha evoluído desde o fim da guerra. De um garoto mimado e nojento, a um adolescente com medo e subjugado às vontades do pai, até o homem que era hoje. Ainda era um pouco arrogante, mas na medida certa, irônico e responsável e no fundo, mesmo que ele escondesse isso com unhas e dentes, Draco era um homem bom.

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