XIV

23K 1.7K 136
                                    

Clary Meyer

Bem, nem estou acreditando como tudo passou tão rápido. Primeiro Kile e eu nos odiávamos e agora sentimos algo realmente diferente do ódio.
Talvez isso seja dado a nossa proximidade durante essa farsa, eu sei que não posso levar o que eu sinto pelo o Kile para algo maior, pois não quero lhe dar um fardo que eu serei para vida dele. Eu só vejo por livros e filmes, belas histórias de homens que se apaixonam por mulheres grávidas e no final assume a criança como o seu próprio filho. Talvez isso possa acontecer comigo, ou talvez eu só me iluda e no final poderei adicionar mais uma decepção na minha grande lista.
Acordo com uma pequena dorzinha no lado esquerdo da barriga e me levanto devagar com a mão no ponto que dói. Olho para o lado e vejo o Kile dormindo, dou um leve sorriso e saio da cama devagar, indo em direção ao banheiro. Ao chegar ao mesmo pego o medidor de pressão automático, e ponho no meu pulso. Olho para a tela do aparelho e vejo que a minha pressão está 14 por 9, dou um suspiro e guardo o aparelho.
Volto para o quarto e pego a minha bolsa de remédios e em seguida tomo uma pílula do remédio para diminuir a minha pressão, que estava um pouco alta. Ponho em baixo da língua e faço uma cara feia, devido o gosto amargo do remédio. Meia hora depois o remédio já havia sido dissolvido, vou até a cama e me sento, logo depois começo a lutar tentando achar uma posição confortável, mas a barriga não deixa.
Depois da minha pequena guerra com o desconforto, olho para o Kile e vejo que ele continua dormindo. Suspiro e vejo o livro que ele me emprestou (Como era eu antes de você.), pego o mesmo e leio a sinopse.

*Como eu era antes de você*

Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Além disso, trabalha como garçonete num café, um emprego que ela adora e que, apesar de não pagar muito, ajuda nas despesas. E namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe.
Quando o café fecha as portas, Lou se vê obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, a ex-garçonete consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto e planeja dar um fim ao seu sofrimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.

Assim que eu acabo de ler a sinopse dou um leve suspiro e murmuro.

- Acho que vou chorar com este livro.

Abro o livro e começo a devorá-lo.

*****

Já estava amanhecendo e eu continuava lendo o livro, já estava além da metade e já havia chorado baixinho duas vezes. Eu sei que o principal fator do meu choro era os meus hormônios exagerados, mas mesmo assim o livro era bastante emocionante.
Pela terceira vez eu estava chorando, mas dessa vez Kile acordou e me olhou assustado.

- Clary, o que foi? - Ele se levanta e põe a mão na minha barriga. - Está sentindo alguma dor?

Olho para ele e nego com a cabeça.

- Então porque você está chorando? - Pergunta ele limpando as minhas lágrimas.

Respiro fundo e coço o meu olho.

- Eu estou lendo. - Mostro o livro para ele. - Esse livro é perfeito.
- Você está chorando por causa de um livro? - Ele pergunta sorrindo.
- Sim, você precisa lê-lo. Eu já estou quase no final e estou amando. - Digo sorrindo.

Ele olha para o livro e depois para mim e sorri.

- Ok, depois eu leio - Ele retorna o olhar para os meus lábios - Agora eu quero fazer outra coisa - Diz ele vindo para cima de mim e beijando o meu pescoço.

Dou um gritinho e pergunto:
- Hum... O que você quer fazer? - Digo o abraçando.

Ele segue com a sua trilha de beijos até a minha boca e me beija, entre o beijo ele sussurra.

- Isso aqui. - Diz ele me puxando para um beijo mais intenso e me envolvendo em seus braços.

Entrego-me por inteiro, permitindo ser tocada e beijada intensamente. Sinto suas mãos alisando as minhas coxas, cada toque dos seus dedos faz a minha pele queimar exigindo mais e mais a cada segundo.
Nunca pensei sentir tanta necessidade em um toque como agora, cada instante que passa, mais sinto prazer. Kile morde os meus lábios e se afasta e beija a minha testa antes de sair da cama. Olho para ele com a respiração falha e sem entender o motivo dele ter parado e se afastado. Tento recuperar o fôlego, mas é em vão, então eu digo:
- Kile, por que você parou? - O vejo pegando roupas limpas no armário e entrando no banheiro.
- Preciso tomar banho. - Diz ele dentro do banheiro.

Olho para os lados sem entender nada e vou atrás dele. Ao chegar ao banheiro o vejo tirando a camisa e jogando no cesto de roupas suja.
Paro perto da pia e cruzo os braços olhando para ele. Ele me olha e sorri.

- O que foi? - Pergunta ele vindo até a mim e beijando a minha bochecha.
- Eu quero saber por que você tem que tomar banho logo agora? - Pergunto franzindo a testa.

Ele me olha e cai na gargalhada, olho para ele arqueando a sobrancelha e o empurro saindo do banheiro. Ouço-o me chamando e sigo para cama e deito na mesma pegando o livro.

- Ei Clary, vai ficar bolada? - Pergunta ele sorrindo.

Faço um bico e continuo lendo o livro. Ele retira o livro das minhas mãos e em seguida segura o meu rosto.

- Não vai falar comigo não? - Ele pergunta me cutucando.

Reviro os olhos e encaro-o. Kile arqueia as sobrancelhas e sorri.

- Ah é? - pergunta ele com cara de cachorro abandonado. Continuo séria, Kile me deita na cama e sobe em mim.
- Bem, como você não vai falar comigo por bem, irá falar por mal. - Diz ele sorrindo.
- Kile, sai de cima de mim agora. - Berro.
- Não adianta gritar, você vai sofrer as consequências. - Diz ele chegando perto do meu rosto.

Ele para centímetros do meu rosto e dá um sorriso, antes de fazer a coisa mais nojenta do mundo. Ele dá uma grande e demorada lambida no meu rosto, começo a gritar pedindo para ele parar e ele continua me lambendo.
Assim que ele para, Kile sorri olhando para mim e beija a minha boca me envolvendo em seus braços. O beijo se intensifica cada vez mais e até que Kile para de novo e encosta a sua testa na minha.

- Por que você parou? - Sussurro meio desnorteada.

Kile dá um beijo longo na minha testa.

- Eu não vou continuar Clary. - Diz ele respirando fundo.

Olho para ele e passo a mão em seu rosto.

-Por quê? - Sussurro. - Nós dois queremos.
- Eu não vou te machucar para satisfazer um desejo meu. - Diz ele serio.
- Kile... - Sussurro.
- Não. - Diz ele saindo de cima de mim.

Olho para ele e suspiro.

- Você não pode decidir tudo sozinho. - Bufo e cruzo os braços.
- Será que você não entende que eu posso te machucar? - Grita ele.
- Você tem que entender que gravidez não é doença. - Bufo. - Sou mulher tenho minhas necessidades e o médico não me proibiu de transar, Kile.
- Não... - Diz Kile entrando no banheiro.

*****

Passei o dia inteiro sem fazer nada, realmente isso não foi por querer. A mãe do Kile deu serviço para todo mundo menos para mim. Kile saiu com o Jacob para buscarem a árvore de natal, Sylvia e Izzy ajudaram Cassandra na cozinha, Henry e Edward foram decorar a fachada da casa e a Stephanie foi arrumar a casa. E eu fui obrigada a ficar deitada na cama, pois Kile resolveu abrir a boca e falar para todos que eu havia passado mal.
Com tantas horas livres resolvi terminar o livro e acabei chorando de soluçar. Chorei tanto que acabei pegando no sono.

*****

- Clary... - Sinto alguém me sacudir.

Abro os olhos e vejo que é o Kile.

- Hey, já está quase na hora do jantar, vamos? - Diz ele passando a mão no meu cabelo.

Espreguiço-me e olho para ele.

- Preciso tomar banho

Ele chega mais perto e me dá um beijo na testa. Levanto-me e olho para ele que está vestido com uma blusa de manga comprida preta e uma calça jeans clara.

- Está lindo, hein. - Digo saindo da cama e indo ao armário.

Kile me abraça por trás e diz no meu ouvido:
- Isso tudo é para você. - Sorrio e viro de frete para ele.
- Hum... Estou começando a gostar desse natal. - Kile sorri e me toma em um beijo.

O abraço e aprofundo o beijo passando a mão em sua barriga, ele sorri entre o beijo e murmura.

- Você está me provocando. - Sorrio.
- Que nada. - Digo indo para o banheiro.
- Hum... Vou te deixar em paz. - Diz ele saindo do quarto.

*****

O jantar foi maravilhoso, a casa da mãe do Kile estava cheia. Além das pessoas que eu já havia conhecido, vieram também os pais de Izzy, Danilo e Marie e o seu irmão mais velho Victor que passou o jantar inteiro ao meu lado passando a mão na minha coxa, até que eu avisei o Kile e ele passou a encará-lo de cara feia. Tirando ele e a Izzy o jantar foi perfeito, a mãe de Kile me fez comer um pouco de tudo alegando que eu estava muito magra.

- Acho que está tarde - Kile diz atraindo a atenção de todos na sala de estar, onde estávamos conversando após o jantar. - Você precisa descansar - Ele diz ignorando os olhares, focando seus olhos em mim, foi inevitável não captar a malícia naquela frase.

-Mas já? - Stephanie pergunta decepcionada, olhando diretamente para Kile.
- Pensei que teria mais tempo para apreciar a presença de Clary - Victor diz me encarando.

Assisti o maxilar de Kile trincar ao meu lado.

- Clary precisa descansar. - Kile diz impassível
-Tudo bem - Victor sorriu - Tem o amanhã - o sorriso dele era direcionado diretamente a mim.

Cass pigarreou.

- Suba querida. - Ela sorriu - Você está mesmo muito vermelha.

Senti minhas bochechas esquentarem, se ela soubesse o motivo da vermelhidão.

- Até amanhã. - eu disse me levantando.
- É - confirmou Kile - Se der - completou de mau humor.

Assim que adentramos o quarto Kile se enfiou dentro do banheiro.
Teria ficado tudo bem se ele não tivesse lá dentro há uma hora. Eu já havia tomado meu remédio e Kile ainda não tinha saído.

- Qual foi Kile. - eu resmunguei - Não deve ser tão ruim assim.
- Mas é - sua voz estava entre cortada, a imaginei em meu ouvido e senti os pelos da minha nuca se eriçarem. - Você não imagina o quanto é Clary.
- E o que é então? - questionei alarmada.
-Eu quero fazer amor com você - havia desejo em sua voz - Droga, eu quero fazer amor com você, Clary Meyer.

Senti meu rosto esquentar, minhas mãos se fecharam.

- Então faça. - eu disse com dificuldade.
- Tenho medo. - Ele fez uma pausa - Tenho medo de machucar o bebê.

Caminhei calmamente até a porta do banheiro e experimentei abri-la. Encontrei Kile de cueca sentado no chão.

- Vou ficar muito chateada, se você não me jogar naquela cama e fizer amor comigo, Kile Neves.

Assisti ele perder o fôlego foi uma das coisas mais inebriantes que vi em toda minha vida.
Ele se levanta e caminha devagar até a mim, Kile toca os meus lábios com os seus dedos e dá um sorriso.
Kile chega perto de mim e abre o zíper do meu vestido devagar e logo em seguida afasta as alças do vestido dos meus ombros. Ele me lança um olhar de desejo, e me puxa para mais perto dele, inclinado à cabeça para baixo e colocando os seus lábios com sabor de vinho nos meus lábios.
Kile abandona a minha boca e segue para o meu pescoço, murmurando em meu ouvido o quanto me deseja e o quanto quer estar dentro de mim. Ele me empurra devagar até ir à cama e me joga na mesma.

- Era assim que você queria ser jogada? - Pergunta ele sorrindo.
- Sim, era desse jeito. - Digo mordendo os lábios.

Kile solta os meus cabelos fazendo eles se espalharem em torno dos meus ombros. Ele retira o resto do meu vestido me deixando apenas de calcinha, ele olha para o meu corpo e sorri, logo depois ele se deita em cima de mim, controlando o seu peso. Sua pele, aquela extensão de suavidade deliciosa, passou a conhecer cada centímetro da minha. Fechei os meus olhos e me entreguei ao prazer que ele me dava.

- Eu vou cuidar de você Clary, daqui pra frente. - Sussurra ele beijando a minha barriga.

Sorrio e balanço a cabeça, atordoada demais para dizer qualquer palavra. Kile era o tipo de homem que fazia eu me sentir segura, pequena, delicada e relaxada, de um modo que eu nunca senti. Eu nunca pensei que poderia ter um homem que me protegesse e que fosse a minha âncora.
Eu juro por Deus que eu comecei a tremer quando eu o vi descer os beijos para baixo da minha barriga, suas mãos passaram carinhosamente pelas minhas pernas parando nos meus tornozelos. Kile passou as pontas dos dedos nos meus pés, me fazendo sentir cócegas, não consegui evitar umas risadinhas.
Relaxei as costas sobre os cotovelos, enquanto ele desliza as mãos pela a extensão das minhas pernas, então ele para nas minhas coxas, olha para mim, me devorando com os seus olhos.
Kile se ajoelha na cama, deitando minhas pernas uma de cada lado dele, e as abre diante do seu rosto.
Suspiro por antecipação e sinto suas mãos se arrastando ao logo das minhas coxas e depositando beijos nas mesmas, que estremeciam. Ele me tateou com os dedos, sem que chegasse a me tocar lá, então passou ao meu tronco e aos meus seios.
Arqueei os meus seios em direção a sua boca sedenta pelo prazer. Enquanto Kile saboreava um dos meus seios, sua outra mão estimulava o outro. Depois de uma longa tortura nos meus seios, Kile voltou a beijar a minha boca e murmura entre o beijo.

- Você me quer dentro de você, Clary? - Enquanto uma de suas mãos acaricia o meu seio à outra está contornando o meus lábios.

Eu não queria, eu precisava dele dentro de mim.

- Huuumm... Sim.
- Diga, então. Diga que você me quer.
- Eu... Quero você. - Digo com uma urgência que me deixa a beira de lágrimas.

Kile arrasta a sua mão desde a minha boca até minha barriga e enfia o dedo em mim. Dou um suspiro e ouço-o dizer:
- Você quer mesmo que eu... - Diz ele com um sorriso cruel nos lábios.

Seu rosto veio para o meu, seu beijo era cheio de vigor e fogo. Eu retribuí da mesma forma o beijo. Era diferente de todos os beijos que eu já havia experimentado. Kile me consumia por inteira. Beijei-o como se minha vida dependesse daquilo.

- Você tem certeza que quer isso?- Pergunta Kile se ajeitando entre as minhas pernas.

- Sim, é a coisa que eu mais quero neste momento. - Digo com a respiração falha.

Kile segura a minha cintura me erguendo um pouco e neste momento fecho os meus olhos para sentir ele.

- Clary - Chama ele.
- Hum - Murmuro de olhos fechados.
- Abra os olhos, eu quero que você me olhe. - Abro os meus olhos e vejo-o sorrindo.

Nunca me senti tão desesperada por uma coisa, mesmo só tendo feito sexo com um homem na minha vida, eu nunca pensei em me sentir assim. Então o momento que eu ansiava chegou, senti Kile empurrar o seu membro para dento de mim devagar. Dou um pequeno gemido pelo o desconforto, Kile para e me pergunta:
- Está tudo bem? - Ele me olha preocupado.
- Esta sim, continua, por favor, Kile. - sussurro.

Vejo Kile sorrindo e volta a me penetrar, mais e mais profundamente, parando a cada centímetro para que eu pudesse envolvê-lo, e então ele começa a se movimentar sobre mim, primeiro devagar e depois mais rápido, de forma rítmica, suave. Não consegui evitar, soltei suspiros. Seus braços estavam sob meu corpo, me puxando para que ele pudesse se mover mais profundamente dentro de mim. Minhas coxas agora estavam enroladas nas costas dele, seus músculos dos braços estavam tensos e soltavam espasmos.
Kile me vira e faz com que eu escorregue por cima dele. Suas mãos encontram a minha cintura, e ele a segura e me levanta até que encontramos nosso ritmo novamente. Então ele põe seu dedo em meu clitóris, despertando outra parte em mim.
Olho para o Kile e ele sorri para mim, retribuo o sorriso.

- Eu poderia fazer isso com você para sempre. - Diz ele.

Mas era demais para eu suportar. Jogo a minha cabeça para trás, com as mãos enterradas em seu peito. Ele está tão profundamente dentro de mim que parecia ser parte de mim; enquanto se movia para dentro e para fora, algo se acendeu em mim quando ele tocou em um ponto, o ponto que eu tinha.
O prazer veio até a superfície, tirando a minha sanidade, para que somente o prazer pudesse assumir.

- Aaah, Kile... hummm - As palavras e gemidos escapavam da minha boca sem o menor pudor.

Kile empurra o seu membro para dentro, atingindo aquele ponto dentro de mim, até que eu não tivesse outra escolha ao não ser me abandonar. Foi como uma onda, por dentro e por fora. Eu o montei com força e no momento em que o senti tenso, soltei um gemido baixo e profundo.

Eu não me importava mais com a queda, com os meus sentimentos, meus medos, com o perigo ou com a família de Kile no andar de baixo. Só me importava com o que estava acontecendo ali naquela cama com o Kile. Momentos depois ,ele olha em meus olhos e sorri, caio sobre o seu peito tentando recuperar o fôlego. Sinto-o acariciando as minhas costas preguiçosamente, correndo os dedos pele os meus cabelos e resmungando em meu ouvido.

- Você é incrível. - Kile beija a minha cabeça.

Solto uma risada e seguro sua orelha e fico acariciando-a. Solto um gemido de reprovação quando ele sai de dentro de mim. Agora me sinto um pouco vazia.

- Nunca pensei que a senhorita Meyer seria tão gulosa. - Sorrio e mordo a sua orelha.
- Eu não sou gulosa. - beijo o seu pescoço. - Só gostei do que fizemos.

Kile me abraça e joga uma coberta em cima dos nossos corpos.

- Hum, quer dizer que você gostou, né? - Pergunta ele sorrindo.
- Humm... Muito! - Abraço mais ele e encosto a minha cabeça em seu peito.

Kile sorri e passa a mão em meu cabelo.

- Você está bem? - Pergunta em um tão mais sério.
- Estou sim.
- Tem certeza? - Pergunta ele passando a mão na minha barriga.
- Estamos bem, Kile. - Ele sorri e me abraça mais apertado.

Ouço os fogos de artifício e murmuro para o Kile.

- Feliz Natal!
- Feliz Natal! - Diz ele beijando a minha cabeça.

Ficamos os dois abraçados, ouvindo os fogos de artifícios e os gritos de alegria vindo do andar de baixo, até que eu adormeci.




ALUGA - SE UMA NOIVA (EM REVISÃO )Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu