Parte 8

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Já são sete da noite e ainda me encontro na empresa. Não vejo Christopher desde aquele dia em que nos esbarramos naquele corredor. Lembro que dormi em seus braços e acordei em minha cama. Acordei desesperada e corri atrás do matheus para perguntar sobre Christopher. Matheus disse que ele tinha ido embora pela manhã porque tinha coisas para resolver sobre sua empresa.

Hoje já faz uma semana que não vejo ele. Apesar de trabalharmos no mesmo andar não o vi mais.

Sei que as vezes Christopher está aqui mas não vem mais até minha sala me provocar como fazia quando comecei a trabalhar aqui.

Não podia entrar na sala dele porque segundo Sintia ele proibiu que qualquer um o pertubasse. Admito que estava triste por não ve-lo. Sentia sua falta, precisava do seu abraço. Me senti to bem em seus braços aquele dia, queria nunca ter saido do lado dele aquela noite.

Meu horário havia chegado, era hora de ir embora. Mesmo estando cansada queria ficar, saber como ele estava mas não me atrevi a ir até sua sala.
Como ele mesmo disse, não queria ser pertubado por ningyum, isso me incluí, claro.

Afinal, quem eu queria enganar? ele era meu chefe, talvez aquilo tenha sido um momento de fraqueza. Desci pelo elevador até chegar a recepção. Sai pela enorme porta de vidro e segui para o estacionamento rumo ao meu carro. Hoje era sexta-feira e queria ficar em casa mofando.

Eu sei, sou doida. Odiava ficar naquele apartamento e agora desde aquele dia procuro ficar mais em casa, gosto de ficar deitada relembrando aquela noite. Nossa como aquele abraço dele me faz falta, sentia uma proteção fora do normal quando sentia seus braço repousado sobre minha cintura.

Hoje só procuro fingir que aquilo não passou de um sonho. Cheguei em casa desanimada e vi meu irmão se arrumar, parecia que ia sair para algum lugar.

Coloquei minha bolsa sobre a mesinha de centro da sala e me joguei no sofá de barriga para baixo. Estava exausta. Matheus se aproximou de mim e sentou sobre mim. Sim, o folgado do meu irmão sentou bem em cima da minha bunda e ficou pulando igual uma criança. Tentei levantar mas meu irmão continuou a pular igual um bobo em cima de mim. Comecei a sentir minhas costas doerem e gritei:

- Matheeeeeeeeus seu louco, sai de cima de mim seu mamute. - Disse já querendo estrangula-lo.

- Ah pirralha, você precisa voltar para academia, sua bunda ta flácida em. - Falou Matheus levantando e dando um tapa de estralar na minha bunda.

- Seu louco, você me deu um tapa, vai ficar vermelho. - Esfreguei minha bunda com a mão tentando amenizar a dor. - E para o seu governo, minha bunda não está flácida, você que é gordo e amassou minha bunda quando se sentou - Disse rindo alto igual boba.

Realmente eu e meu irmão eramos muito infantis quando estávamos juntos.

- Eu gordo? Desculpa né querida, mas dá uma olhada nisso aqui. - Disse Matheus com uma voz fina dando uma volta como se fosse uma mulher.

- Você está parecendo aqueles mamutes - Disse rindo alto deixando Matheus com cara de bunda.

Ele correu na minha direção e me pegou no colo, girou comigo até cairmos no sofá. Matheus começou a fazer cócegas em mim me fazendo rir até encher os olhos de lágrimas.

Meu abdômen doía de tanto rir até que meu irmão se levantou. Tentei me recuperar rápido para perguntar onde ele ia, o ar parecia ter acabado mesmo dos meus pulmões. Quando consegui recuperar o folego consegui falar:

- Vai para onde ?. - Perguntei curiosa.

- Vou na casa da minha amiga. - Respondeu com um sorriso malicioso.

Executivo PossessivoWhere stories live. Discover now