Capitulo 49

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Kaila Narrando.
Eu não deveria ter me incomodado, não tinha que estar com tanta raiva e vontade socar a cara do Leonardo, e arrastar a cada da Catarina pelo asfalto. Mas eu estava.
— Kai, deu ração para o Fred hoje? — Ana perguntou entrando no quarto.
— Dei não, por que?
— Ele não quis comer, mas ele parece ótimo.
— Então ta tudo certo.
Ouvi alguém entrando no quarto era Jaque, logo começaria aquele falatório e eu não estava com paciência para aturar, peguei meu livro e saí do quarto, passei pela porta do banheiro e vi Catarina beijando o Leonardo. Que ódio! Ele disse que ele nunca beijava as meninas, mentiroso. Quando eu ia passando pela porta principal, esbarrei com o Arthur.
— Desculpa Kaila, você é muito baixinha não te vi. — Ele brincou e deu um sorriso torto.
— Tudo bem, eu que nem estava olhando para frente.
— Você me parece nervosa, aconteceu alguma coisa?
— Não.
Eu já havia reparado os olhares do Arthur sobre mim, foi então que eu tive uma grande idiota ideia. Segurei Arthur pela gola de sua camisa pólo e beijei o mesmo, no começo ele ficou com os braços parados, acho deve ter ficado sem reação. Mas logo suas mãos foram parar em minha bunda, suas mãos avisavam meu corpo com certa violência, puxei-o sem soltar nossos lábios, andei até onde eu queria, abri a porta e entrei.
— Não, aqui é o quarto Leonardo. — Ele separou nossos lábios e pronunciou.
— E desde quando você se importa com ele?
Ele deu um sorriso de canto e voltou a me beijar, seus beijos desceram para meu pescoço, meus seios ainda por cima da roupa. Caí sobre a cama após o Arthur me empurrar, ele deitou em cima de mim, senti sua mão levantar minha blusa, levantei os braços ajudando-o atirar a mesma. Senti sua mão massagear um dos meus seios com força. Ele abriu meu sutiã e tirou o mesmo Seus lábios desceram para os meus seios dessa vez já estavam nus, ele chupava com força, dando chupões no bico, soltei alguns suspiros, eu não queria nada com ele. Mas eu pensava na cena que aconteceu mais cedo, e minha raiva não deixava eu parar. Os lábios de Arthur foram descendo pela minha barriga, ele dava leves mordidas na mesma.

66:‎ Me assustei quando ouvi o barulho da porta abrindo, Arthur parou na mesma hora e encarou a porta, onde Leonardo estava parado com uma cara indecifrável.
— Mas... que porra é essa? — Leonardo gritou não acreditando no que estava vendo.
Arthur levantou da cama e ia saindo, mas Leonardo pegou ele, e acertou dois socos em seu rosto. Logo o Hugo apareceu segurando o Leonardo, Arthur saiu do quarto. Eu vesti meu sutiã e coloquei a blusa por cima.
— Kaila é melhor você sair daqui. — Hugo me olhou.
— Saí daqui agora. — Leonardo gritou e me assustei com a raiva que ele deixava transparecer.
— Leonardo... — Eu tentar pedir... desculpas? Ah não sei, mas eu já tinha me arrependido.
— Some daqui, some da minha frente sua vadia de quinta.
— Você não fala assim comigo, você é um fracassado.
— Kaila, some da minha frente. — Ele veio andando na minha direção e me encostou na parede.
Ele estava se segurando para não me bater. Porque seus olhos tinham ódio, muito ódio.
— Você transou com a Catarina. — Falei baixo e ele ficou me encarando sério.
— Ai por vingança veio trazer logo o Arthur, pro meu quarto Kaila? — Ele continuou gritando e com sua expressão de ódio evidente. Ele deu dois socos na parede.
— Desculpa. — Falei baixo mais um vez.
— Sai do meu quarto agora, não quero olhar para sua cara.
Olhei para ele pela última vez, e sai do quarto. Assim que saí ele bateu a porta com muita força, do lado de fora do quarto pude ouvir barulho de coisas quebrando. Hugo estava parado olhando para minha cara.
— Vacilou.
— Não me enche também não. Ele transou com a Catarina no nosso quarto, e depois estava aos beijos com ela.
— E isso te incomoda tanto assim? — Ele tinha um sorriso no canto.
— Por nada, vou pro quarto.
— Vocês se gostam.
— Nunca ouvi tanta besteira em tão poucas palavras.
Saí pisando firme e entrei no quarto, Catarina estava deitada na cama me olhando com aquela cara cínica.

Proibida pra mim.Onde histórias criam vida. Descubra agora