Festa

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Mandei mensagem pra Pri assim que cheguei.
#- Vem aqui na porta.
3 minutos depois ela apareceu.
- E aí casal? ( falou a Pri, parecia ter bebido umas já)
Mateus olhou pra mim é fez cara que eu não ia gostar daquilo.
- Pri, não acredito que você já tá bêbada?!
Chegando o Bruno, ele me responde.
- Sim, Luana. A Pri chegou e foi direto nas bebidas, falei pra ela maneira. Mas ela nunca me escuta.
- Tô bêbada não Luaa..( falou devagarinho)
Bruno pegou segurou ela e levou ela pra dentro. Não impedi, nem falei mais nada.
- Mateus sinto muito mas acho que não vou gostar do que vou ver aí dentro.
- Também acho que não. Mas vamos entrar. Na hora que você quiser, a gente vai embora.
Entramos de mão dadas, as pessoas que eu vi, quase não conhecia ninguém. Também não ia a festa daquele jeito. Fomos andando, cumprimentamos o Gustavo, e depois comemos alguns pedaços de carne, que vinha bem de vez enquando.
Chegaram alguns amigos do Mateus e deu ele um copo, o Mateus riu e deixou na mesa que estávamos. Eu cheirei a bebida, não parecia alcoólico. Mateus estava distraído conversando com os amigos dele. Quando ele virou e viu que estava com a bebida na boca. Ele deu tapa no copo, e o copo parou longe. O gosto era estranho, não sei como explicar, acho que era energético.
- O que foi isso Mateus?! (Falei irritada).
- Isso é energético!
- Aanh?! O que que tem?
- Eles sempre colocam drogas. E acho que esse tava.
Os meninos que estava perto dele, tinham saído. Ele foi atrás deles. E veio em minha direção com uma cara não muito boa. Estava me sentindo solta, como nunca me senti. Ouvi uma batida, tuntz... Tuntz.. Tuntz. Isso foi me invadindo até eu levantar e dançar no embalo da música, balançava minha cabeça pro lado e pro outro. Estava totalmente fora de mim. Estava de vestido e desci até o chão desigonçadamente. Até o Mateus me puxa pelo braço..

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Acordei, o dia não parecia o mesmo a casa não parecia a minha casa.
Me sentei na cama e percebi que não era minha cama. Coloquei as mãos na cabeça e me perguntei alto, aonde estou Meus Deus. Estava sentindo minha cabeça latejando, as minhas costas estava doendo.
Mateus chega na porta do quarto, olhei e fiz cara de alívio, ele estava de bermuda, camiseta e chinelo. Percebi logo que era a casa dele. Mas meus Deus, o que eu fiz a noite passada. Não lembro de nada, só lembro que bebi uma bebida que me deixou doidona.
- Ainda bem que acordou Amor. ( Ele falou, me entregando um café da manhã na cama)
- Obrigada amor. Não tô intendendo o porque estou na sua casa.
Olhei pro meu corpo e percebi que estava com roupas dele.
- E com as suas roupas? Não me diga que a gente tomou banho juntos, não me diga que me entreguei totalmente a você?
Segurei ele e muito confusa disse gritando.
- Mateus pelo amor de Deus. Me conta tudo.
Ele respirou fundo, tirou minhas mãos dos ombros dele, arredou o café da manhã e se sentou bem perto de mim.
- Olha amor, os amigos meu me deu uma bebida batizada, ou seja, com drogas. E você bebeu. Fui perguntar eles o que eles tinha posto na bebida e eles falaram que tinha colocado o de sempre. Voltei até você, quando vi, voce tava dançando., me desculpa dizer, mas que nem uma doida, estava descendo até o chão, coisa que eu nunca pensei que você ia fazer ( Ele riu) . Te puxei, mas você não queria parar de dança, brigou comigo. Saiu perto de mim, e bebeu batida, whisky, cerveja e algumas outras bebidas.. Até te encontrar denovo, voce ja tinha tomado todas essas bebidas. Segurei você, você me bateu, deu uns tapas em mim. Me empurrou. Mas não sai perto de você mais. Você começou a me beijar na pista de dança, me beijar cada vez mais, passou a mão no meu corpo, falou baixinho na minha orelha.
Nesse momento estava curiosa, parecia até novela.
- O que eu falei pra você?
Ele sorriu envergonhado.
- Você quer mesmo saber?!
- Sim eu quero, já estou envergonhada por tudo que fiz e falei. Me conta
Ele sorriu com vergonha.
- Você disse, você é o cara mais gostoso dessa festa, quero você todo pra mim.
Nessa hora eu começei a chorar. Deitei na cama cobrir minha cabeça com o travesseiro.
- Não precisa ficar assim Luu! (Ele falou, tirando o travesseiro do meu rosto).
Olho pra ele, e passo a mão no rosto dele.
- Que vergonha. Mas continua por favor.
Ele deitou junto comigo na cama. Que era de casal. E continuou.
- Depois disso, eu fiquei louco pra te ter, completamente. Pensei logo em ir embora e levar pro carro. Mas você não quis vim embora. Depois de um tempo, convenci você a vim embora. Você não parava de me beijar, não que estava ruim. Mas isso me aquecia, e aposto que aqueceu você também. Te levei pro carro, você me beijou e não parava, começou a tirar minha camisa, e passava a mão no meu corpo alisando..
- Opaaa, não acredito que você teve coragem Mateus, eu estava drogada.
- Deixa eu continuar.
Meu mundo tinha desabado, meu chão se desfez, como pude fazer isso, em uma festa. Isso não pode ter acontecido, ainda mais comigo, que sou da igreja, e perder a virgindade no carro?! Eu queria casar virgem, sempre foi meu sonho. E meu sonho virou pó e o vento levou. Tudo culpa minha. Em meio aos meus pensamentos, Mateus tenta continuar.
- Vou continuar, depois que você alisou meu corpo, percebi que aquilo não era de você, se você não estivesse drogada não ia fazer aquilo. E seria nojento se eu tivesse feito amor, com você ali, naquele momento. Sentiria nojo de mim mesmo. Me controlei, vesti minha blusa com muita dificuldade, porque você sempre tentava me impedir, coloquei minha jaqueta em você, coloquei o sinto. E vim para a casa. Dei o trabalho de ligar pra sua, não falei o que tinha acontecido, mas avisei que dormiria aqui na minha casa...
- O que ela falou? ( interrompo)
- Pensou o um pouco, perguntou se tinha acontecido algo, e porque você mesma não ligou. Mas em meias tantas perguntas, só falei que era melhor, porque já era tarde. E ela concordou. Mas deixe eu terminar de contar amoor.
- Tudo bem Mateus, continua.
- Chegando em casa você não esperou eu abrir a porta pra você, e foi saindo. Quando saiu, caiu de costas no chão, corri logo e te levantei. Te carreguei até o meu quarto, que é esse por sinal. E você se sujou toda . Então perguntei se você conseguia tomar banho sozinha você disse que sim. Abri o chuveiro, e deixei você dentro dele. Depois de 15 minutos bati na porta, perguntei se tá tudo bem, mas você não respondeu, tive que entrar, voce estava embaixo do chuveiro deitada no chão com roupa e tudo. Busquei uma toalha, segurei você e te trouxe pro quarto, e você não podia ficar com aquelas roupas molhadas. Não tive outra escolha, a não ser tira- las.
- Seuuu safaaadooo. ( Dou um tapa nele).
- Para, não tinha outro jeito. Minha mãe estava dormindo e se falasse o que aconteceu ia tomar um sermão. E fiz o possível pra não repara muito. E nem percebi que você tem uma pinta na cintura! ( E riu se contorcendo, com medo de apanhar). Peguei minhas roupas e vesti em você, deitei você direito e pronto.
- Mas se eu dormir na sua cama, onde você dormiu?
- Não tenho uma boa notícia, mas eu dormir com você mesmo. Mas somente dormimos. De verdade amor. - Porque não ão dormiu no chão, como nos filmes?
- Porque não vi necessidade. Não fizemos nada amor. Não importa uai. Te respeitei em todos os momentos e não aproveitei de você.
Abraçei ele bem apertado, senti aquele perfume. E o cheirinho do leite com achocolatado, estava com fome.
- Devo ter bebido bastante, mas comer, eu não comi não. Porque estou com uma fome de Leão.
Ele sorriu e pegou o copo com leite e colocou na minha mão, e colocou biscoitos na minha boca.
- Calma Mateus, ( sorri e olhei com um olhar apaixonada).
- Você precisa comer, ah e esqueci você vomitou muito.
Dei um tapa nele.
- Credo Mateus, não precisar me envergonhar tanto.
Comi bastante, estava cheierrima, não ouvi barulho de ninguém na casa. Estava morrendo de vergonha se eu encontrasse o pai ou a mãe do Mateus em casa.
- Seus pais estão aí?
- Estão não, meus pais foram almoçar na casa da vovó como sempre.
- E porque não foi? Affs nem precisa responder. Porque estou te empatando ner?!
Ele sorriu.
- Claro que não amor. Você nunca empata. Mas preferi deixar você dormi e ficar com você o resto do dia.
- Mas amor, tenho que ir pra casa. Não fui ontem, e minha mãe deve ficar preocupada.
- Eu sei, mas queria muito que ficasse.
- O que vamos fazer se ficarmos?
Ele sorriu safadamente!
- Não sei amor, o que voce quiser. (Riu).
Pensei bem, resolvi ir embora, pois sabia que tinha ficado ali demais, e depois daquela noite.
- Se magoaria se for embora?
- Não amor. Te intendo. Mas me magoaria se não deixasse te levar em casa.
- Adoraria que você me levasse, aliás eu ia embora de qual outro jeito apé ner?! (E ri bobamente)
Juntei minhas coisa, vesti a minha roupa e saímos.
Ele me deixou em casa, não fizemos muita cerimônia pra nós despedir. Dei um beijo nele e saímos.
Entrei em casa, minha mãe começou uma falazada, ouvi. Não retruquei, não falei nada. Fui pro quarto deitei e dormir denovo. Até acordar e arrumar pra ir pra igreja.
Fui sozinha e voltei sozinha, mas valeu a pena. Cheguei em casa comi uma brusqueta maravilhosa, comeria umas 5 se tivesse. Mas não tinha infelizmente.
Deitei e dormir normalmente, como se estivesse cansada e não tivesse dormido o dia inteiro.

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Ei amores, quero agradecer os comentários e pedir que perdoe qualquer erro, fiz um pouco as pressas. E Comentem :* bjs flores!

Temos que saber a EsperarOù les histoires vivent. Découvrez maintenant