Primeiro dia

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Entrando no hotel, estava cada vez mais admirada. Aquele hotel deve ter custado uma grana alta! Tudo parecia ser parte dos meus mais belos sonhos. Um sonho maravilhoso, que eu não queria acordar. As pessoas são educadas, e sorri pra gente. Uma loira linda passa de biquíni azul, era pequeno, bem pequeno é inevitável os olhos do Mateus segue ela até que ela vira a porta.
- Deixa de ser vagaranho Mateus! (fecho minha cara).
Ele sorri e percebe que eu vi aquele olhar, só não arrancou a roupa dela porque já tava sem.
- O que é vagaranho?
- Mistura de vagabundo e piranho!
Ele dar gargalhadas.
-Você não existe Luana. Tava olhando o biquíni. (Ele riu safadamente)
Fiquei com raiva e fui em direção às enormes escadas. Até que ouço um grito.
- Oh Luana, não é por aí.
Olhei pra trás o Mateus ria sem parar, que raiva dele.
Cheguei na cara de pau e perguntei educadamente por onde era e que número é o quarto. Ele sorriu, chamou um cara pra levar nossas malas até o quarto. Ele segurou minha mão.
- Para de bobeira amor. Deixa disso.
Continuei com cara emburrada.
Fomos de elevador até o décimo primeiro andar. Avistamos o número do nosso quarto, abrir a porta.
Quando vi, era enorme. Fui até a janela que dava pra praia. Nossa que coisa de Deus. Eu enchi meus olhos d'agua. O Mateus também fica admirado com aquilo tudo. O barulho do mar era tão grande.
Olhei pra trás e tinha uma enorme cama de casal. Me deitei nela senti meu corpo ser aliviado.
- Nossa que cama maravilhosa. Vou dormir aqui amor.
- Claro que sim.
Ele começa abrir as malas.
- Onde você vai dormir, não tô vendo outra cama.
Pergunto inocentemente.
- Nessa cama uai. É de casal se você não percebeu. ( Ele sorri)
- Para de brincadeira. Não vai dormir comigo.
- Serio, para com isso. A gente namora.
- Você sabe que é pecado?
- Dormir junto e pecado? Me mostra na bíblia então.
- Não ner, fazer as coisas sim.
- Ah, voce tá pensando que tô querendo algo a mais? ( Ele sorri como um bobo)
-Imagina ner Mateus.
- Claro que não sua boba.
Me senti aliviada, pensei que ele tava querendo aquilo.
-Ah, até me assustei agora amor. Que affs. Não tem outro jeito de você dormir não?
- Não amor, deveria ter te perguntado antes.
- Tudo bem, pode dormir comigo. Eu deixo.
Sorri pra ele.
Ele largou as roupas que estava guardando e pulou na cama. Prendeu meus braços pra cima sem eu poder usar-los pra o empurrar. Ele me beijou, e não parecia querer me largar. Deixei ele me beijar, não é sempre que ele me beijava assim.
Ficamos deitados e percebemos que era 19 horas e nem desfazemos nossa mala ainda. Então fui tomar banho e ele foi terminar de colocar nossas roupas no guarda roupa, que por sinal é bem grande.
Entrei no banheiro, tomei um banho demorado, estava tão bom que não queria sair daquela água, não sei se queria sair. Estava muito cansada, viagem cansativa.
Sai do banheiro de toalha porque esqueci de levar a roupa pro banheiro.
- Não poderia ter vestido a roupa no banheiro não Luana?
Fiquei sem graça, totalmente sem o que falar.
- Me desculpa
- Tô brincando sua boba.
Continuei sem graça, peguei um pijama e voltei pro banheiro. O Mateus já tinha terminado de arrumar as nossas roupas no quarda roupa.
Vesti meu pijama, não era muito curto. Pensei nisso antes de colocar na mala. Era cinza com detalhes vermelho.
Me deitei na cama e me enrolei na coberta, era grossa a coberta. E tava fazendo um friozinho muito gostoso.
- Não vai tomar banho amor?
- Vou sim. Pra gente dormir abraçadinhos e cheirosinhos. (sorri)
- Aí aí Mateus.
Ele foi tomar banho, e não esqueceu a roupa como eu fiz. Não demorou muito pra ele sair do banheiro.
Ele se deitou comigo, me abraçou e ficou me acariciando.
- Não quer sair hoje amor?
Pergunta ele, sem animação nenhuma.
- Não Mateus, tô tão cansada. Prefiro dormir pra aproveitar bem amanhã. E você nem tá muito disposto.
- É mesmo, tô cansadão viu. Mas se você quisesse eu ia por você.
- Não amor, pode ficar tranquilo. Eu prefiro ficar em casa com você.
Nesse momento ele me vira pro lado dele, começa a me beijar.
Empurrei ele.
- Acho melhor não.
- É só beijo Luana.
- A Pay mulher do Pr. Lucinho falou que liga encima e esquenta embaixo.
Ele não aguentou, riu muito. Não parava de rir.
- Já acabou a graça Mateus?
- Isso foi bem engraçado. Mas não vamos fazer nadavque você não queira.
Ele me beijou novamente, assenti. Ficamos nos beijamos, ele segurou minha cintura, e minhas mãos foram direto pro cabelo dele. Depois de tres minutos, achei melhor afastar. Porque estava sentindo algo que não ia acabar bem. E aposto que ele sentiu o mesmo.
- Tô com fome
Reclamo com o Mateus.
- Ah é, esquecemos que não comemos. (Rimos)
- Meu estômago me avisou, me fez um lembrete.
-Ah que bom que ele lembrou porque eu não iria lembrar e ia apagar.
- Normal amor.
- Vou buscar algo lá embaixo pra gente.
- Então vai logo.
O empurrei com o pé pra fora da cama.
- Eita, voce tá morrendo de fome. Vou trazer um boi pra você.
- Hahaha, Graçinha.
Ele desceu, enquanto isso eu fui no banheiro. Depois deitei novamente.
Ele abriu a porta, vi uma bandeja cheia de coisas.
- Trouxe isso, não tem janta mais uma hora dessa.
- Não queria jantar mesmo.
Ele me dá a bandeja. Tinha tudo que eu mais gostava. Pastel de queijo, maçã, uva, pão de queijo era muita coisa. Começei a comer.
O Mateus me olhava com um olhar apaixonado enquanto eu comia.
- Para com isso.
Falei enquanto virava o rosto dele pra porta.
- Para com o que?
- De me olhar comendo.
- Anh, o que que tem.
- Eu não gosto uai.
Ele se levantou, foi até a janela olhou as estrelas.
Acabei de comer, e coloquei a bandeja no chão com muita coisa ainda.
O Mateus demorou uns cinco minutos, pra ele deitar denovo. Ele me abraçou e dormimos agarradinhos.

Gente, essa semana demorei. Mas me perdoem. Vou postar mais cedo nessa semana. Obrigada. Bjs amores.

Temos que saber a EsperarWhere stories live. Discover now