Segundo dia

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Tento abrir meus olhos, mas parece que eles pesam uma tonelada. Dessa vez não é o sol. Depois de alguns minutos cedendo a vontade dos meus olhos ficarem fechados. Decido ser mais for do que eles, eu não vim pra praia pra ficar dormindo. Se fosse pra dormir, dormia em casa na minha cama gostosa. Nesse momento lembrei da minha família e lembrei da Pri, e que nao tinha ligado pra ela. Passei a mão no criado, procurando meu celular. E derrepente encosto em algo que cai no chão. Levanto a cabeça pra vê o que é, torcendo, orando, louvando pra que não fosse meu celular. Mas era ele, o meu querido e lindo celular.
Me penduro na cama pra vê se consigo alcança o celular sem sair da cama. Consigo finalmente colocar minha mão inteira nele. Olhei pro relógio era 9 hrs
Disquei pra Pri.
- Oi Pri, não me chingue. E que ontem fiquei arrumando as coisas e dormi cedo. Até me esqueci!
- Sem problemas amor, espero que esteja bem.
- Estou sim, aconteceu alguma coisa aí?
- Não que eu saiba, tá tudo bem com você e o Mateus?
- Tá sim.
- Como foi a noite de núpcias?
- Até parece ner.
- Dormiram juntos?
- Haram, não tinha outra cama.
- Huuuuum, seei
Enquanto ouvia a ironia da Pri, o barulho da porta abrindo prendeu a minha atenção.
Ouço uma melodia, suave e linda aos meus ouvidos.
- Bom dia meu amor.
Me dá um selinho com gosto de leite com toddy.
- Pri, o Mateus chegou aqui, depois a gente conversa.
Desliguei.
- Oi amor, bom dia. Você acredita que tô com fome?
- Concerteza, eu estava morrendo de fome nem consegui esperar você acordar pra tomar café. E não quiz te acordar. Tava tão bonitinha dormindo.
- Ah para, voce ficou me olhando enquanto dormia? Isso é muito romântico, mas não gosto.
Sorri com vergonha.
- Mas estava Linda amor, como sempre. Vamos descer, pra você tomar um café. E depois vou te levar em um lugar muito bonito, muito legal.
- Vamos então, só vou trocar de roupa. Peguei minha roupa e fui ao banheiro.
Vesti um short claro, e uma blusa soltinha de alçinha preta. Escovei meus dentes, lavei o rosto e estava pronta! Não adiantou muito, minha cara de sono continuava explícita.
- Vamos amor?
Puxei o Mateus pela mão.
Sem muito ratear, puxou o cartão da sala que estava no criado e descemos.
Chegando no restaurante do hotel, não sabia o que comer. Estava bastante cheio, todo mundo ali parecia está focado só na comida. Era mulheres, homens e crianças, pelo traje ou a falta do traje a maioria parecia que estava na praia cedo.
Sentamos numa mesa no canto, que dava pra vê a piscina do hotel, que por sinal não vimos o hotel todo. A vista era linda, um café da manhã maravilhoso, bebi um suco de acerola e laranja e comi uma torta, bem grande fez com que não sobrasse espaço pra mais nada.
Então voltamos pro quarto.
- Vamos pra praia agora amor?
- Sim sim sim.. Tá animada?
- Tô sim. Tô ansiosa. (Risos bobos surgiu naturalmente).
Arrumei minha bolsinha, peguei as coisas que eu iria precisar. Coloquei o biquíni no banheiro mesmo. Estava pronta pra arrasar.
O Mateus colocou uma sunga, e veio me mostrar como tinha ficado.
- Você tem que usar isso mesmo?
- Quer que eu fique de short?
Pensei bem.
- Sinceramente, Prefiro.
Ele assentiu, não fez redemoinhos e nem cara feia.
- Então vamos amor, já vai dar 11 hrs. Pego minha bolsa, e meu celular. E estávamos prontos pra curtiçao do dia.
A praia não era longe, fomos a pé mesmo. Enquanto eu admirava os tamanhos do hotel e a beleza daquele lugar. A beleza dos prédios não se comparava com a beleza do mar. Como era bom vê aquelas ondas se desfazendo e sempre vindo outras atrás, o sol brilhava e as nuvens era poucas. O dia estava perfeito até..
- Opa, Opa, desculpa não queria ter esbarrado em você.
Diz um garoto de 1,75 mais ou menos, de cabelos e olhos claros. Parecia tá com pressa quase me jogou no chão.
- Cara, voce nao tem olho na cara não? Quase derrubou minha namorada. Presta atenção por onde você anda e se não sabe andar corretamente, fica em casa e não pertuba.
- Ei Mateus não é pra tanto. Foi sem querer.
Tento acalmar os dois, pois parecia que os dois queriam arrancar a vida do outro.
- Tudo bem, pode ir em paz. Cuidado por aí.
Despeço do garoto bonito. Mateus não gostou nada. Mateus as vezes tem um ciumes e um exagero bobo. Mas até gosto.
Continuamos andando até chegar na areia. Mateus estava com uma cara de quem comeu e não gostou.
- O que foi agora Mateus?
Ele continuou caminhando. Solto a mão dele e paro na frente dele.
- O que foi Mateus?
Ele me olhou com um olhar de que, voce sabe muito bem.
- O cara quase te joga no chão e você fica com conversinha com ele. Me poupe.
- Nada haver. Só não achei necessário aquele escândalo.
- Escândalo? Na próxima vou deixar você cair.
Senti muita raiva.. Mas tanto faz, não vou ficar me justificando.
Fui andando um pouco atrás dele. Atravessamos a rua. E ele continuou com a mesma cara.
- Onde vamos ficar?
Ele apontou com o dedo e fomos.
Estava bem cheia a praia. Colocamos um guarda -sol e cadeiras e sentamos.
Tirei a blusa, porque estava muito calor. Mateus vendo que tirei a blusa ele tirou a blusa dele e short também. Ficou só de sunga só pra irritar. Não falei nada.
Cinco.. Dez.. Vinte.. Minutos se passaram e ele não falou nada.
- Mateus se for pra ficar fazendo pirraça eu prefiro ir pra casa. Do que ficar olhando essa cara de quem comeu e não gostou.
Ele me olhou, sem muita reação.
Decidi dá um mergulho, tirei meu short e deixei o Mateus lá. Virei pra ele quando sair e ele nem falou nada.
Entrei no mar e a água estava ótima, um pouco fria. Mas estava muito calor então estava muito bom. Depois de vinte a quinze minutos eu voltei. Demoro encontrar o guarda -sol que estávamos. De longe parecia não ter ninguém, quando cheguei perto percebi que não tinha ninguém mesmo. O Mateus saiu e deixou as coisas todas aqui. Só o Mateus mesmo.
- Toma.
Escuto a voz dele, ainda emburrado, segurando uma água de cocô.
- Obrigada. Mas se for pra continuar só de sunga não vou querer.
Ele sorri e me dá o mais belo sorriso.
- Muito chata você!
- Você também..
O beijo, com todo amor que eu poderia expressa em um simples e demorado beijo.
- Paz?
Ele sorri e me dá um selinho.
- Paz, amor, paixão.
- Bobo.
Ele pega o short e veste..
- Cadê?
Olho pro lado a procura de algo que eu nem sei.
- Cadê o que?
- O seu short.
Sorri pra ele.
- Tá na bolsa.
Ele puxou a bolsa com o pé e tirou short.
- Toma, pode vestir também.
Concordei, direitos iguais.
Ficamos de boa, bem juntinhos. Mas algo interropeu nossa calmaria, estávamos com fome.
- Vamos almoçar?
Eu estava esperando ansiosamente, pra aquela pergunta.
-Vamos sim, vamos pro hotel? Ou vamos comer algo mais perto aqui?
- Vamos comer algo por aqui mesmo.
Fomos em direção a rua. E Avistamos um restaurante.
- Senta aqui Luh.
Ele puxou a cadeira pra mim, antes de terminar o meu almoço o Mateus falou que ia sair e voltava rapido.
Quando ele voltou foi direto pro quarto, e depois me encontrou no pátio do hotel.
Era 14 horas já, e decidimos ficar um pouco no quarto.
- Vou te levar em um lugar mais tarde. - Tudo bem amor.
Vamos deitar um pouco?
- Vamos..
- Aproveitar um pouco.
Deitamos, ficamos conversando. Falando sobre aquele dia, as nossa briguinhas bobas.
Aquele momento estava muito bom, poder sentir o cheiro do Mateus, e poder está nos braços dele. Mas em meia as nossas conversas, estava curiosa pra saber onde ele me levaria e pra que iríamos aquele lugar.
Algo me dizia que era especial, e que ficaria muito feliz. Uma ansiedade bateu em mim.
- Onde vamos mais tarde?
- Você vai ver..
- Não pode falar?
- Nada demais, relaxa.

Gente, só conseguir terminar o capítulo hoje. Votem e comentem. Onde vocês acham que o Mateus vai levar a Lu?
Obrigada amores. Com Deus. Bjs

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