TRÊS: QUANDO O PERIGO MORA AO LADO.

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FAZEM CERCA DE quinze minutos que o Sr

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FAZEM CERCA DE quinze minutos que o Sr. Velmonte havia deixado-me sozinha no escritório da mecânica à sua espera. O telefonema um tanto misterioso que o fez retirar-se do cômodo para que eu claramente não pudesse ouvir o conteúdo da conversa, foi anunciado com alguns gestos de mãos, indicando que em breve ele estaria de volta.

O que não aconteceu.

É óbvio que existem dois motivos para o seu não retorno. Primeiro: meu pai ainda está preso ao telefonema. Segundo: ele havia esquecido completamente da minha existência a sua espera. O que convenhamos não seria algo inusitado de ocorrer. Ter uma boa memória não existe na lista de qualidades do meu progenitor.

Exceto decorar datas e fatos, o que chega ser até contraditório, dois hábitos incomuns ou qualidades específicas como meu pai gosta de autodenominar essas suas habilidades. O Sr. Velmonte sabe de cór todas as datas significativas, desde acontecimentos históricos, feriados, até aniversários, incluindo o dia, mês e ano. É só perguntar sobre qualquer fato importante na história e meu pai consegue dizer exatamente a data dos ocorridos sem o mínimo de esforço.

Outra ponto que nunca foi esquecido por ele é o de que todo ano no mês de outubro, para ser mais detalhada ao quarto dia, o Sr. Velmonte pega um voo com destino a Boston para passar um dos dias mais importante para nós, a data do meu aniversário. É a pequena reunião em família, a única data do ano em que estamos juntos, eu, meu pai e minha mãe. Apenas nós três, como sempre deveria ter sido. E é sempre nesse momento do ano que eu sinto a vontade de rever meus pais juntos como um casal novamente. Entretanto, sei que esses pensamentos são predominados pela insistente adolescente que às vezes deseja voltar habitar sobre a minha personalidade. A minha versão madura reprime esses pensamentos, mandando a adolescente rebelde de volta pra seu quarto.

O SEGREDO DA NOITEOnde as histórias ganham vida. Descobre agora