|DEZESSETE| - PORSCHE 1956.

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"A vida é curta

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"A vida é curta. Quebre as regras, perdoe rapidamente, beba lentamente, ame verdadeiramente, ria incontrolávelmente e nunca se arrependa de nada que te faça sorrir."

            Olho para o relógio pendurado na parede branca da cozinha, cronômetrando há quantos minutos  fazia que minha mãe está ao telefone conversando comigo sem parar, e concluo aproximadamente há quarenta e cinco minutos

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            Olho para o relógio pendurado na parede branca da cozinha, cronômetrando há quantos minutos  fazia que minha mãe está ao telefone conversando comigo sem parar, e concluo aproximadamente há quarenta e cinco minutos. O meu celular está no viva-voz, colocado sobre a bancada de mármore negro, enquanto, eu me atento a louça das sobras do jantar que lavo.

O fato engraçado dessa situação, é que minha mãe já havia conversado comigo sobre tudo que seja possível e mais um pouco. Desde suas imensas saudades de mim, ao seu cotidiano monótono sem minha presença, mas, que ao mesmo tempo se mostrava animada e cheia de afazeres a seus planos futuros de verão. Ela é assim, com seu jeito inconstante de decidir o que quer ou não da vida. E afirmo que essa tendência apenas aumentou desde o divórcio. Talvez, a verdade seja que meu pai sempre foi um farol para guiar o navio perdido que minha mãe representa.

─ Você tem certeza que está tudo bem, Mia? ─ A voz preocupada e gentil de minha mãe pergunta pela milésima vez, e eu reviro os olhos com a certeza de que a senhora Grace não pode me ver

─ Está tudo bem, mãe! ─ Digo, já um tanto irritada com a repetição de perguntas vindas de minha mãe.

─ Querida, você sabe como eu me sinto em relação aos meus presentimentos. ─ A preocupação em seu tom de voz se torna mais evidente, o que me trás certo desconforto. ─ Você está bem? Mesmo?

O SEGREDO DA NOITEOnde as histórias ganham vida. Descobre agora