Colégio São Miguel Arcanjo part.1

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Acordei pela manhã cedo as 6h00 senti que algo de bom iria acontecer e eu nunca fui de acorda cedo talvez seja meu dia de sorte.

Segunda feira 7 de outubro. O tempo não estava lá aquelas coisa estava cinza um dia triste bem diferente do meu humor. Hoje me sinto como o sol pela manhã "radiante" primeira noite sem pesadelos e nada de acorda suada ou com o coração saindo pela boca.
   Me levantei da cama e me espreguicei toda e fui pro banheiro tomar um banho bem demorado. Demorei 15 minutos " isso que se chama de banho demorado", e o tempo suficiente pra fazer o que tem que fazer antes de se arruma pra usar o RIDÍCULO uniforme da escola. Enquanto eu arrumava meu cabelo eu admirava o presente do meu pai, ainda estava encostada na parede perto da mesa de estudos ainda nao fazia idéia de onde colocar, a parede em frente a minha cama era cheia de livros e sem fala no papel de parede - eram nada mais e nada menos do que anjinhos - que ficava atrás da minha cama eu so não troco por que foi minha mãe que escolheu quando eu era bebê e tudo que me faz lembrar dela eu deixou.
O presente do meu pai era um quadro com fotos muitas fotos tanto dele com a minha mãe e comigo e meus amigos em festa "particulares na minha casa" só nos 3, como no Dia das bruxas, Natal, Páscoa é aniversário e até mesmo na floresta no primeiro acampamento que fizemos, era uma festa de fotos que passei a chama "Meu Mural da Família".
Desci direto pra cozinha arruma a mesa do café. Primeiro coloquei a água do café pra esquenta - porque meu pai não sai de casa sem uma doce de cafeína - depois peguei tudo que vi pela frente - até mesmo a minha mais gostosa pasta de amendoim com doce de leite e uvas passas, meu pai odeia isso ele acha nojento - e coloquei tudo na mesa do café, que dividíamos com a sala de tv, um sofá em formato de "L" dividindo a sala em dois. Minha casa podia se chama de aconchegante, meus pais comprarem ela assim que se formaram meu pai disse que era casa ideal pra forma uma família, não muito grande mais também não muito pequena mais os quintal era enorme. O sonho da minha mãe era transforma o quintal no jardim. Mais ela nem chego a mexe né.

Depois de arruma a mesa, e de fazer o café do meu pai fui direto pro meu quarto me arruma pra um a escola.
So os professores tinha liberdade pra se vestirem como quiserem e nos alunos tínhamos que passa pelo ridículo. Era tudo preto e branco, só o emblema do colégio, que era bordado no blaser que era uma coruja de asas abertas e em baixo escrito o nome do colegio em vermelho, que dava uma cor no uniforme - mais ou menos - mais mesmo assim era ridículo. Eu diria que o uniforme era meio colégio interno misturado com colégio católico com uma pitadinha de sem estilo.
"Da pra ser mais cafona do que isso".
Faltava 2 dois mês pra os fim das aulas e depois formatura. Alguns iriam pra faculdade, eu não. Esse mês e mês das últimas provas então se eu tive morando ou mesmo não querendo ir pra aula e eu tinha que principalmente na matéria de matemática "como pode uma filha de professora de matemática ser tão péssima", é talvez eu não tenha puxado tanto assim a minha mãe. Eu ainda não entendi por que letras tem que se mistura com números. Vai entender.
Quando terminei de me arruma fui até o quarto do meu pai que estava em frente às espelho arrumando o cabelo usando jeans tênis e camiseta e assim que vai trabalha.
Meu pai trabalha com professor de música numa pequena escola no centro - onde minha mãe trabalhava como professora - . Não ganhava muito mais era o bastante pra nós dois, agora ele está planejando pro final do ano um coral com os professores e com as crianças.
- Bom dia pai. - disse correndo pra abraça lo por trás.
- Bom dia. - disse meu pai surpreso do meu jeito de agir. - Nossa recebe um bom dia desse e um ótimo dia. O que foi caiu da cama?
- Eu não sei pai - disse o apertando. - só acordei diferente, radiante vamos disser assim.
- Nossa radiante. - meu pai se afastou de mim pra me olhar. - E da pra ver que tem algo de diferente. - meu pai acariciou meu rosto.
- Acordei hoje senti que sei lá que algo vai acontecer.
- Hummm! Tipo... - disse meu pai pensando. - arruma um namorado.
" essa história de novo"
- Pai! - disse me afastando e me sentando na cama. - Não começa com essa conversa não quero um namorado e ponto final, aí que saco.
- Filha. - disse meu pai se aproximando de mim. - Você é jovem precisa aproveita a vida fazer coisa de adolescente. Você mal sai de casa. E da escola pra casa e da aula de ballet pra casa. Raramente você sai com os seus amigos. - meu pai se sento do meu lado. - A vida é tão curta filha, se que você se preocupar comigo mais não precisa eu sei me vira sozinho. Quero tanto que você fosse pra faculdade sei lá descobrir o mundo cometer erros e conserta.
O problema do meu pai com essa conversa e eu ter escolhido não ir pra faculdade eu não quero ir eu tenho medo de algo acontecer com o meu pai, perdi a minha mãe não quero perde lo.
Me levantei da cama e o olhei.
- Tem razão - disse. - a vida é curta e é por isso que eu escolhi fica aqui e cuidar de você, por que vai saber o pode acontecer com você enquanto eu estou fora " descobrindo" o mundo. Pai isso não me interessa. Perdi a mamãe... - me aproximei do mau pai e o abracei e sussurrei no seu ouvido. - não quero perde você.
Me afastei do meu pai e andei até a porta do quarto parei e olhei pra ele.
- Eu te amo pai mais eu já fiz a minha escolha. - disse. - O café está na mesa.

CONTINUA...
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Sussurros Dos 12 AnjosWhere stories live. Discover now