Diário da Mamãe

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No caminho de volta pra casa não conseguia tira da cabeça os olhos verdes do Henri pareciam duas pedras preciosas, duas linda, hipnotizante, sedutoras e grandes pedras esmeraldas. Queria tanto elas pra mim. Nem um garoto antes mexeu comigo como Henri mexeu.
- Vai me disse que houve no colégio filha? - disse meu pai me acordando do sonho acorda chama Henri.
Olhei pro meu pai e pensei: não posso conta pra ele o que houve na sala ele ficaria ainda mais preocupado, ele ficaria mais se eu conta se o que eu vi. Aqueles rostos assustador de terror olhos negros rosto cinza meu azulados como se fossem mortos. Seu de uma coisa essa noite eu não vo dormi.
- Eu não me senti bem. - mentir. - E desmaie no corredor.
Eu disse que não sei mentir.
Meu pai tirou os olhos da estrada por alguns segundo a olhou pra mim. E claro que sabia que eu não estava falando a verdade como eu disse não sei menti. Principal pro meu pai.
- Acha mesmo que eu vo acredita nisso?
O silêncio tomou o carro, e como eu não consegui olha pro meu pai, olhei pra frente e pra gotas de chuvas que começaram a cair e a temperatura também baixou muito.
- Tudo bem. - disse meu pai. - Quando quiser conversar você sabe que pode fala comigo.
- Eu sei pai. - disse pegando uma das mãos do meu pai e beijando. - Eu sei.

Quando chegamos em casa fui direto pro meu quarto joguei a mochila no chão e me joguei de uniforme e tudo na cama que me chama. Olhei pro teto e os rosto vieram na minha cabeça, foi a primeira vez que isso aconteceu, antes eu só ouvia os sussurros agora vê coisas e rostos assustadores isso já é de mais. Não sei como vo contar isso ao meu pai. Preciso fala com minha mãe. Mais eu não poderia ir ao cemitério com o meu pai em casa, teria que espera. Meu pai é super protetor ele viria atrás de mim.
Meu pai sempre me proibiu de ir aí cemitério, não sei o motivo, mais sempre que eu posso eu vo e falo com ela como se tivesse me ouvindo sentada do meu lado. As vezes eu senti ela do meu lado. E estranho está no cemitério sozinha falando com uma foto um pedaço de pedra.
Me senti na cama e olhei em volta, eu estava impaciente, precisava conversa com alguém tinha que tira a se rostos da cabeça. Alec e Scarlat estavam no colégio se eu conta se pro meu pai ele poderia sei lá te um do ataque do coração. Olhei na mesinha do computador e vi o diário que Alec que me deu de aniversário e o envelope que eu né cheguei abrir.
Me levante da cama e peguei o diário e o envelope que eu abri primeiro lá tinha uma foto de nós três com o rosto grudado um no outro. E atrás estava escrito:

"Nós te amamos."

- Também amo vocês.
Abri o diário e comece a escreve tudo que aconteceu desda hora que eu acorde de bom humor como se algo bom fosse acontece - o que não aconteceu, na verdade aconteceu - até os rosto assustadores e os olhos brilhantes e hipnotizante do Henri, não deixa nada de fora nem mesmo o Jason e só acento repentino. Quando terminei me senti um pouco leve como se cada palavras suga se a minha energia o suficiente pra deita a cabeça no travesseiro e dormi mais antes fui até o banheiro e tirei a lente de contato e fui me deitar, mas antes de fecha os olhos senti o cheiro da comida meu pai mais o sono estava pesado e dormi.

Acordei e olhei pra janela, estava escuro e chovendo, dormi o dia todo. Olhei pro relógio e eram 7:00 da noite além de ter dormido o dia todo perdi o almoço.
Me levantei e fui direto pro banheiro tomei banho, troquei a roupa, coloquei a lente de contato azul e desci. Meu pai estava na cozinha fazendo - pelo cheiro - sopa.
- Filha. - disse meu pai colocando a mão na minha testa. - Você está bem?
- Tô sim pai.
- Scarlat e Alec vieram aqui. - disse meu pai voltando a sopa. - Mais viram você dormi e não quiseram acorda você.
Meu pai fecho a tampa da panela e me olhou com mais atenção.
- Você está bem mesmo dormiu o dia inteiro?
- Tô bem pai eu só tô com dor de cabeça.
- E por que você não comeu nada o dia inteiro. - meu pai me pegou minha mão e me levou pro sofá da sala. - Senta aí que eu vo alimentar você.
Meu pai ainda me tratava como um bebê, ele disse que senti falta desse tempo principalmente na hora do banho. Ele disse que eu molhava o banheiro interior jogando água pra todo que lado.
Depois de meu pai me "alimentar" ficamos um bom tempo na sala assistindo alguns programas chatos. Meu pai gostava de assistir desenho um que ele adorava é Tom&Jerry.
- Quando sua mãe ficava doente eu fazia um chá pra ela. - disse meu pai me olhando. - Eu colocava remédio no chá. Como você ela também não gostava de um tomar remédio sem indicação médica.
- Ela sabia disso? - perguntei.
Meu pai ficou bem olhando por bom e longo tempo e eu sei o que aquilo significava, ele queria um tempo. Esses momento e que me pai lembrava da minha mãe. Meu pai tinha vários momentos como esse alguns quando ele faz alguma coisa que lembra a mamãe ou quando ele olhava para mim.
- Não no início. - disse meu pai depois de logo suspiro. - Mais depois eu li o diário dela.
O diário da mamãe.
É onde colocamos as melhoras e piores acontecimentos de nossas vidas, um objeto que guardamos como se fosse uma parte de nós, uma parte que não mostramos à ninguém nem mesmo as pessoas que mais confiamos. E um segredo.
O diário da minha mãe para o meu pai era mais que um simples caderno com palavras e rabisco, era uma parte dela que ele sempre quis saber, uma parte que ela esconde muito bem por anos. Meu pai acho dois dias depois da morte dela, estava dentro de um dos travesseiros.
Meu pai se levantou de cabeça baixa.
- Vo fazer um chá. - e foi pra cozinha.
As lembranças da minha mãe sempre deixava meu pai assim triste. Apostaria minha última moedinha que meu pai estaria chorando na cozinha. Eu iria até ele mais eu queria dá um tempo a ele.

Quando eu tinha 5anos acordei e fui até o quarto do meu pai mais ele não estava lá. Mas em cima da cama estava o diário da mamãe - ele nunca me deixou eu ver o que tinha lá dentro - era bonito rosa com uns desenhos feitos pela minha mãe com caneta preta, azul e vermelho, me sentei na cama e peguei o diário, ele estava trancado não tinha como eu abri, e fiquei olhando os desenhos de uma bonequinha com laço na cabeça, de corações, flores e de estrelas. Eu estava olhando quando meu pai entro no quarto tirou o diário das minhas mãos e gritou comigo: Você não pode pegar mais esse diário. Você me Entendeu? E voltei pro meu quarto chorando. Não tinha feito nada de mais só segurava o diário, mais como o meu pai também só teimosa. Meu pai foi no meu quarto e se desculpo por ter gritado comigo e que eu era muito nova pra entender as coisas. Nesse dia ele me deixou come de tudo passei o dia inteiro a base de chocolate.

Meu pai ainda sofria com a morte da minha mãe.
Me levantei e fui até a cozinha, meu pai estava terminando de fazer o chá quando eu o abracei por trás, e aonde ele ia eu ia junto. Ele me pegou duas canecas e cada uma estava escrito: Garotinha do papai ganhei quando meu pai percebeu que eu não era mais uma garotinha e a outra O melhor pai do mundo e esse eu dei pra ele no dia dos pais.
- Te amo pai.
- Também te amo filha. - meu pai me entregou um copo e me afastei segurando com as duas mãos. - Não coloquei remédio.
- Confio em você.

Depois do chá - que me deu um sono - fui dormi. Mas acordei algumas horas depois ouvindo alguém me chamar uma voz calma suave, levantei da cama assustada conhecia aquela voz.
- Mãe.
Olhei em volta do meu quarto e estava tão quieto que só se ouvia o tic-tac do relógio na parece eu só pensei rápido peguei um travesseiro e fui pro quarto do meu pai.
- Pai. - sussurrei. - Pai.
Meu pai acordou meio lento abriu os olhos bem devagar até me ver parado na porta com o travesseiro.
- O que foi Annabelle?
- Posso dormi com você?
Meu pai ficou me olhando meio desconfiado - acho eu - de alguma coisa mas depois ele sorriu e deu um batidinha na cama do lado onde a mamãe dormi. Meu pai estava tão engraçado com a aquela cara de sono todo amassado. Me agarrei na camiseta do meu pai que me abraçou.
- Nossa. - disse meu pai me dando um beijo na testa. - O que aconteceu?
- Nada pai. - disse. - Posso te pergunta uma coisa?
Meu pai só murmurou um "hm".
- Mamãe falava comigo - disse olhando nos olhos fechados do meu pai. - quando estava grávida?
- Falava. - respondeu pai de olhos fechados. - Ela cantava pra você e eu tocava violão. Quando você nasceu ela contava histórias pra vice dormi e cantarolava canções que eu não conhecia. - meu pai abriu os olhos e me olhou. - Eu ficava atrás da porta ouvindo. - meu pai me deu um outro beijo na testa. - Ela chama você de meu anjo.
- E você me chamava de que pai?
- Garotinha do papai. - disse ele sorriso depois pegou o endredom e me cobriu. - chega de conversa por que a "a garotinha do papai" - uma cócegas. - tem que acorda cedo amanhã pra ir pro colégio.
Colégio.
Fiquei tensa.
Não poderia volta pra colégio depois do que aconteceu hoje. Vão me acha - com muita certeza - de louca pelo que eu fiz, sair da sala do jeito que eu sair. Não tenho coragem de enfrenta isso. Não dê novo. Não posso ir. Tenho que pensa no que fazer. Só sei que amanhã não vo pro colégio.

O próximo capítulo se chama
""Visitante inesperado""

Se você gosto desse comente vo adoraaaaaaaaaaaaaaaaa...

Bjss até a próximo e mil bate de asas pra você anjos.
☆★♡♥

Sussurros Dos 12 AnjosWhere stories live. Discover now