Luta clandestina parte 1.

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POV. Damon.

Sábado, sim hoje é o grande dia o dia da minha luta 12 lutas por 3 mil é claro se eu não perder em nenhuma das 12 lutas e essa grana vai cair bem na minha conta do banco quando eu depositar. Tenho precisado de bastante dinheiro, desde que sai das casas do meu pai tenho muitas contas para pagar, o aluguel do apartamento, conta de água, conta de luz, o carro e mais a moto. Pensei que fosse fácil me bancar sozinho mas na verdade nunca foi e eu sempre dava meu jeito, e graças a luta clandestina eu consegui chegar até aqui... Claro as lutas dos campeonatos também me ajudam mas o tempo entre os campeonatos é muito grande e já as lutas clandestinas é praticamente todos os finais de semana. Fiquei sabendo que a luta hoje será em uma balada, farão um ringue improvisado e lá terão muitas pessoas para apostar nos lutadores e é claro que isso é bom, agora são exatamente 17:30 as lutas começaram as 21:30 isso significa que ainda tenho tempo. Decido ir na praia pra pensar e me concentrar mais ainda, pego as chaves da minha moto e carteira e quando estou colocando as luvas nas mãos meu celular começa a tocar, pego meu celular e vejo que é Andrew e logo atendo e digo:

- Pronto!

- Oi Damon, sei que é hoje a sua luta e sei que estou errado mas lhe desejo boa sorte. - disse ele.

- Uau... Obrigado Andrew. - jamais pensaria que ele diria isso.

- Se concentre, lembre de todas as sequências e principalmente tenha um motivo para lutar Damon, sangue no olho meu filho.

- Mas se eu for com sangue no olho, eu apenas vou pensar em que posso fazer com o meu adversário e não com o que ele pode fazer comigo...

- Sangue no olho Damon, você sabe que pode levar um soco e então se esquive sangue no olho.

- Ta eu entendi! - digo balançando a cabeça e mordendo os lábios.

- Se levar um soco retribua, bateu levou.

- Eu sei.

- Qualquer coisa, me ligue tudo bem?

- Ok, eu entendi.

- E onde vai ser a luta?

- Vai ser em uma balada, eles vão fazer um ringue improvisado.

- Cuidado ok? Lute e saia rápido.

- Pode deixar.

- Guarda alta D.

- Eu sei Andrew... Obrigado.

- Boa sorte.

- Obrigado.

Desliguei o telefone e mandei uma mensagem mandando oendereço e o nome da balada para ele. Subo na moto e acelero até a praia, paroela e sento em um banco e fico observando o mar, vejo crianças saindo da água eindo em direção de seus pais, vejo adolescentes se beijando ou então simplesmenteindo comprar um sorvete. Minha família nunca se importou comigo, quando sai decasa minha mãe não pediu para mim ficar, ela simplesmente jogou minha mochilano meu rosto e disse vá logo... Ouvir isso dói bastante, sei que era isso queeu queria mas é claro que eu gostaria de ver ela pedindo pra mim ficar. Achoque os únicos que se importaram comigo naquela casa foi a empregada e o meuirmão... Meu pai a vida dele era ficar nos gramados mas depois que saia preferia ficar no bar ao invés de ficar em sua própria casa, quando ele chegava bêbado quem cuidava dele era eu. Minha família simplesmente não é o sonho de ninguém, somos uma família que na sociedade somos a melhor praticamente, mas só quem ta lá dentro, só quem fica todos os dias... Ou então ficava sabe como é. Os empregados só trabalham lá por precisar mesmo por que se não... Eu sempre chorava em todas as noites antes de dormir ou então chorava até pegar no sono mas agora não, eu preciso sentir raiva, raiva de eu ter nascido em um lar assim, Sangue no olho. Olho para o relógio e vejo que já são 19:30 fiquei muito tempo aqui já. Pego meu capacete e coloco minha luva e volto pra casa, quando chego já jogo minhas coisas em cima do sofá e vou tomar um banho e decido arrumar minhas coisas, percebo que deixei meu shorts com Henry e decido ligar para Bella para ir buscar. Disco os números dela e no segundo toque ela já atende.

Destinos IncertosWhere stories live. Discover now