Melhores amigos.

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POV. Bella.

Acordar com uma mãe trazendo um café delicioso na cama pra você, acordar desse jeito é a melhor sensação do mundo também mas é claro que infelizmente eu não tive essa oportunidade já que acordei com várias batidas na porta hoje.

Agora neste momento estou na academia na recepção sem ter nada pra fazer então por isso aproveitei e peguei esse "caderninho" pra escrever como me sinto, bem isso não é novidade... Demi já terminou seu treino e esta no vestiário, Damon está descansando e Andrew está dando aula.

- Hey. - escuto Damon me chamando.

- Oi. - digo.

- Eita, o que houve?

- To estressada só isso.

- Nem deu pra perceber... - diz ele rindo.

- Engraçadinho.

- Por que esta estressada desse jeito?

- Acordei com a Demi batendo na porta igual louca.

- Por que?

- Porque estávamos atrasadas.

- Aaah, mas então ela meio que ajudou você.

- Sim, mas ela não poderia me acordar de outro jeito? Sem me assustar e fazer me coração pular do peito?

- Poder ela até podia mas sei lá, é mais divertido acordar os outros assim.

- Não, não é.

- Ela tá bravinha ainda? - diz Demi.

- Sim. - diz Damon.

- E muito. - digo.

- Desculpa mas estávamos atrasadas. - diz Demi.

- Eu sei. - digo.

- Vou nessa, beijooos. - diz Demi saindo.

Olho Demi saindo até que escuto meu celular tocando, pelo e vejo que é uma mensagem do Brian.

Ei gatinha, fiquei esperando você me ligar mas como não ligou decidi te procurar de novo né, to com saudades gatinha de você e da sua irmã.

Sorrio com a mensagem e logo respondo.

Oi Brian, desculpa eu me esqueci completamente... Estou até com vergonha.

- Então ai eu comi um grilo. - escuto Damon dizer.

- O que? - pergunto assustada.

- Ufa, estou falando aqui faz tempo sabia?

- Desculpa, estava mandando mensagem.

- Nem percebi... - diz ele revirando os olhos.

- O que você dizia?

- Horário da fisioterapia.

- As 16:30

- Ok, eu te levo.

Quando ia responder escuto meu celular apitando, clico na conversa do Brian.

Que isso gatinha você não era assim kkk, o que queria me contar?

Por telefone não Brian.

- Ah desisto de falar com você. - diz Damon saindo.

- Não Damon, por favor...

- Fica ai com essa pessoa que você ta falando.

- To falando com o Brian, um grande amigo meu.

- Melhores amigos... Fala ai com ele, eu te levo na fisioterapia relax, tchau Bella.

- Damon não...

- Fica ai com ele.

Escuto o celular apitar de novo, olho para frente e Damon já estava longe, pego o celular e leio a mensagem.

Vejo que o papo é sério, mas quero avisar que independente de qualquer coisa eu estou aqui com você, pra te ajudar como sempre fiz.

Eu sei que está Brian, eu sei que está.

POV. Damon.

Brian... quem diabos é Brian, isso parece nome de cachorro até... Mais que droga porque estou com tanta raiva assim? Continuo a dar socos fortes no saco de pancadas...

- Não deveria bater com tanta força assim. - escuto Andrew.

- Por que? É mais rápido pra derrubar alguém. - digo.

- Derrube na técnica não na força, seja qual for a luta, Jiu Jitsu, Muay Thai, Judô, não importa qual estilo seja você deve e focar na técnica e não na força.

- Prefiro ficar focado na força. - digo e volto a socar o saco de pancada.

Começo a dar socos com mais força e mais chutes também, até que sinto meu pulso começar a doer e percebo que quando dei o soco torci meu pulso.

- Mais que droga. - grito.

- Eu disse pra não por muita força e sim usar a técnica. - diz Andrew.

- Não importa.

- O que houve? Por que está assim?

- Por nada.

- Por nada não foi, eu sei disso.

- Não quero falar ok?

- Ok, mas se precisar conversar você sabe onde me encontrar, vou pedir pra Bella pegar gelo pra você.

- Não precisa, eu pego.

- Tem certeza?

- Tenho, obrigado Andrew.

- Disponha.

Pego o gelo e enrolo uma toalha e coloco o gelo sobre meu pulso e sento na cadeira.

- O que aconteceu? - diz Bella.

- Machuquei o pulso. - digo olhando pro meu pulso.

- Desculpa ter te ignorado Damon.

- Relaxa eu entendo ele é seu amigo, não tem o que explicar.

- Damon por favor...

- Bella... Não ok? Não tem o que explicar.

Me levanto e vou até o vestiário, quando chego me sento no banco e decido ficar aqui até a dor passar.

Destinos IncertosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora