Semideusa: A Filha de Hécate

Capítulo 17

Nesse capítulo(19/12/15) fazia exatamente um mês que eu criei o livro, e já estava com, 2.3K de Leituras e 233 votos, eu estava muito orgulhosa de mim, por mais que tivesse erros eu tentava ao máximo não errar, e agora, corrigindo esse capítulo, as visualizações e votos subiram de mais, agradeço ao antigos leitores por isso, e aos novos por não terem desistido do livro.

(...)

Depois dos beijos com Draco Malfoy, fui para o jardim, confesso que estava meio aérea, deuses, eu sonhei com isso muitaaas vezes, sério, muitas vezes mesmo. Sorri e olhei pro céu, me deitei na grama e comecei a pensar nos traços de Draco, a pele branca, os cabelos loiros, aaaa os olhos, suspiro pesadamente. Olho pro lado e levo um susto ao perceber que o Nico estava ao meu lado me olhando.

-O que foi? Por que está me olhando?-Pergunto, confusa.

-Um dólar pelos seus pensamentos?-Questiona, Nico.

-Bom, não no momento, como você está?-Pergunto, sorrindo.

-É interessante estar aqui, por mais que os semideuses só estejam participando teoricamente e não na prática, ainda é muito legal.-Diz, ele olha pro lado.

-Algo está te incomodando?-Pergunto.

-Bom, sim, mas não é nada de mais, você e o Malfoy estão bem próximos né?-Pergunta, sinto um pouco de mágoa na sua voz.

-Ele é uma pessoa legal, apesar do que aparenta.-Digo, dou um sorriso singelo.

-Olá, Nico.-Diz, uma garota que se aproximou de nós, ela estava sorrindo de forma simpática.

-Olá, Katie.-Diz, ele sorri também, sinto uma pontada de ciúmes, mas me contenho.

-Você quer estudar herbologia agora?-Diz, ela nem ao menos falou comigo.

-Sim, vamos.-Diz, enquanto se levanta.-Até mais, Maia.-Diz, os dois saem juntos, rindo de algo que ela falou.

Reviro os olhos, eu sei que não tenho o direito de ficar com ciúmes, até porque meia hora antes eu estava aos beijos com o Malfoy, mas poxa, não consigo não sentir ciúmes, ela é tão bonitinha. Olho pros meus cabelos, preciso de uma hidratação, e também preciso ler aquele livro que Hécate me entregou.
Me levanto e ando até meu quarto, me jogo já cama, estou tão cansada, com sono, meu corpo está mole, mas eu preciso ver o livro, rolo pela cama e o procuro na baú, o pego e o abro.

Introdução
Grimório de Maia Flamell, do ano de 1893

"Esse é o meu primeiro grimório, estou muito feliz por isso. Vou fazer uma mistura com o meu caminho na magia e com a minhas experiências pessoais.
Algumas informações minhas para meu futuro leitor ou leitora, ou até para mim mesma, caso um dia me esqueça.
Me chamo Maia Flamell, tenho quinze anos e estou iniciando agora meu caminho na magia. Dês de pequena fiz alguns pequenos feitiços que minha mãe me ensinou, agora tenho permissão para praticar sozinha e sem supervisão.
Como sou muito esquecida vou anotar aqui tudo que eu achar interessante e que ache necessário saber. O primeiro ensinamento de hoje é o mojo, o saquinho da bruxa, é um saquinho pequeno onde colocamos ervas, cristais, amuletos, podemos adicionar também óleos essenciais.
Bom, vou fazer ensinar fazer um para atrair o amor, ou a pessoa desejada.
Para o amor vamos precisar de rosas vermelhas, um quartzo rosa, óleo de jasmin, alguns grãos de arroz, que eles sejam consagrados a Afrodite antes, coloque tudo no saquinho e certifique-se de deixar nas coisas de seu amado, caso o saquinho seja queimado o efeito passará."

Fecho o livro, isso é realmente estranho, Hécate disse que o livro pertenceu a mim, e esse livro é do ano de 1893, eu nem era nascida, pelo que eu me lembro não. Eu quero fazer esse saquinho, quero ver se ainda consigo, se bem que não precisa de muita aptidão mágica, apenas juntar os ingredientes certos dentro do saquinho, mas também precisa da minha energia, da minha magia.
   Ainda não consigo digerir o fato de que eu tive uma vida passada, eu sempre acreditei em reencarnações, mas nunca imaginei que eu ficaria ciente da minha encarnação passada. Eu quero ser melhor, quero controlar minha magia, fazer feitiços, poções, rituais. Eu preciso treinar os feitiços feitos com a varinha, por mais que eu tenha aulas de feitiços, preciso de ajuda pra praticar, não quero pedir pra Hermione pois ela é ocupada de mais, nem pro Harry, porque tenho quase certeza que o único feitiço que ele sabe fazer é Expelliarmos, vou pedir ajuda para o Malfoy, além de passar mais tempo com ele e descobrir suas verdadeiras intenções, vou poder aprender.

     Dou um pulo da cama, pego o livro e começo a procurar o Malfoy pela escola.

    (...)

    Depois de uma grande procura, o achei, ironicamente, na torre de astronomia, já tinha saído de lá há horas, será que ele não saiu?
  Me sento ao lado dele, sua feição estava calma, e seu pensamento aparentava está distante, enquanto o observava ele franzia o cenho algumas vezes, ou suas sobrancelhas se curvavam levemente, em momento algum ele percebeu minha presença, até que decidi me pronunciar indagando seu nome em tom baixo, o que fez seu olhar virar pra mim, um pequeno sorriso surgiu em seu belo rosto.

-Pode me ajudar?-Questiono.

-Claro, o que precisa?-Pergunta. Ainda estranho a gentileza dele, ele parecia tão áspero e apático, mas se mostra ser bem diferente das impressões.

-Eu preciso de ajuda com os feitiços, quero melhorar, fazer feitiços não verbais, ser boa de verdade, e como você é bem inteligente e habilidoso, seria ótimo se me ajudasse.-Digo, por fim, quando pronuncio as palavras "inteligente e habilidoso", ele sorri convencido, ele é tão diferente.

-Ficarei feliz em ajudar você.-Diz.

-Na sala precisa! Podemos começar hoje?

-Podemos.-Diz, e saímos juntos da torre de astronomia, rumo a sala precisa.

(...)