Angelic Disease

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Notas iniciais.

Ahoy cowboys! Para quem estava sentindo saudade do velho e fofo Destiel, aqui está. Desculpa ter deixado ele de lado, mas era preciso para o andamento da história. Enfim, APROVEITE!

***

~~Castiel~~

Gabriel está estranho.

Pensar que um dos grandes arcanjos estava deprimido e comendo doces como um condenado na cama do seu amante que é, por acaso, um caçador... Bem, não há palavras para explicar o quanto isso é confuso e estranho. Será por causa da sua volta a vida inesperada? Será mesmo que ele um dia morreu? Tantas perguntas que me sinto cansado apenas em pensar. Mergulhado em pensamentos, esbarro sem querer em Dean, fazendo o mesmo se assustar e, estranhamente, ficar um pouco corado. Ele está doente?

- Tudo bem? Você está vermelho.

Ele fica ainda mais vermelho. Parabéns, Castiel.

- Estou, é claro. Apenas pensando. O vermelho deve ser o calor, não?

O mesmo desvia o olhar para qualquer ponto da parede. Fico confuso.

- Na verdade, está frio. Você mesmo disse isso tempos atrás, quando a nossa busca por casos foi falha. Está tudo bem mesmo com você?

Ele confirma rapidamente.

- Claro. Agora pode parar por um segundo de fazer perguntas? - fala Dean ríspido e rápido.

Agora estou mais confuso, como se fosse possível. Eu não havia dito nada de mais, não é?

- Claro, se assim deseja. Vou a biblioteca ver se acho algum livro interessante.

Tudo bem, aquela foi uma desculpa terrível. Saio rapidamente, enquanto ouço um suspiro cansado do meu protegido. O que estava acontecendo? Hoje de manhã ele estava todo... Carinhoso? Sensível? Qual seria a palavra? Enfim, ele estava diferente. Agora está assim, todo estranho. É bipolaridade? Poderia pesquisar em qualquer livro daqui, não seria problema. No momento estou entre as estantes, do que parece ser o canto dos livros de romance. Os Homens de Letras eram estranhos, assim como os seus legados. Bufo e depois de pegar o livro intitulado "E o vento levou...", sinto uma mão em meu ombro.

- Me desculpe, eu não deveria ter te tratado daquele jeito, estou preocupado com Sam e... Ei. Que livro é esse?

Ele praticamente arranca da minha mão, o que faz com que eu fique terrivelmente ofendido.

- Está desculpado, apenas me dê o livro.

Tento alcançar mas Dean foge, lendo a capa.

- "E o vento levou...". Então Sam não jogou esses livros fora? Mas, o que é mais surpreendente: Você quer lê-lo?

Ele parou bruscamente, rindo. Bato o rosto nas suas costas, fazendo o mesmo se virar e ficarmos com os rostos próximos. Permaneço lá, vermelho.

- Agora você que está vermelho.

Vejo seus olhos brilharem de expectativa, junto com um sorriso lindo, mas apenas me afasto.

- É, claro... Vermelho. Talvez por eu ter batido o rosto nas suas costas - resmungo baixo, meio irritado.

O loiro parece ouvir, pois seus olhos param de brilhar e toma o seu jeito durão de sempre. Sem o grande e ótimo sorriso.

- Seu livro - ele estende a mão.

O pego e falo:

- Na verdade, apenas queria ver a capa. Mas obrigado.

Me afasto lentamente, indo em direção às prateleiras. Dean andava estranho, gentil e seco, os dois extremos. Estou fazendo algo errado? Coloco o livro no lugar e vasculho entre os clássicos, até ver "Dom Quixote". Aventura?

- Os casos andam em baixa...

Dean começa, sentando se na cadeira. Afirmo.

- Você parece cabisbaixo. Não deveria estar feliz?

Com a última fala, viro-me para o mesmo, com livro em mãos. Me aproximo, sentando na outra cadeira.

- Claro, somente...

O estímulo a falar mais com o olhar.

- Isso nunca é bom. Das últimas vezes... Você sabe.

Brigas, guerras catastróficas. O entendo.

- Apenas vamos relaxar. - falo.

Ele ri, e fico confuso.

- Você não parece saber o real significado da palavra relaxar.

- É claro que sei! Relaxar é...

- Nada de termos técnicos.

Penso um pouco e me deixo vencer.

- Tudo bem. Talvez eu não saiba realmente.

Sorrio levemente, e ele coloca a mão em meu ombro.

- Que tal apenas bebermos e assistir qualquer coisa na TV?

Concordo levemente.

- Claro. Mas o álcool não tem o mesmo gosto que antes.

Devo ter feito uma careta, pois ele sorri ainda mais.

- Nesse quesito, que tal ser um pouco mais parecido com Gabriel e comer e beber como um humano?

Sacudo a cabeça divertido.

- Você o odeia.

- É. Totalmente. Já que Sam não está aqui, podemos o expulsar e dar a sorte de algum anjo o achar e matar, certo?

Levanto da cabeça e vou em direção aos quartos. O livro agora deixado na mesa.

- Idiota. - me viro para observar a sua cara confusa. - Vamos ao seu quarto. Lá a TV pega melhor. Não que eu tenha passado muito tempo lá.

O olho constrangido. Enquanto o mesmo sorri.

- Que tal passarmos o assunto novamente a Gabriel? - falo rápido

Me viro novamente para o corredor sentindo a sua presença atrás de mim. Provavelmente sorrindo com a minha tolice. O que eu posso fazer se sinto algo diferente quando estou ao seu lado?

Devo estar gripado.

- Será que anjos podem pegar alguma doença? - penso alto.

Já no quarto, ele me olha confuso.

- Não sei. Por que, está se sentindo como?

- Parece que pequenos insetos estão vagando pela minha barriga quando estou perto de você. - falo sincero.

Seus olhos brilham levemente. Deveria estar prestando atenção nisso?

- Uma sensação boa?

Balanço a cabeça confirmando.

- É, em teoria.

Ele sorri.

- Provavelmente uma doença angelical.

***

Notas finais.

YEY! O que acharam? Não ia ter esse tipo de momento, mas até eu quero beijo já. Mas dêem tempo ao tempo. Dean todo apaixonado? Será que estamos presenciando um milagre? OUÇAM OS ANJOS TOCANDO *ou Sam e Gabriel, do lado mais legal da força*. Que tal um pequeno comentário e voto? Me deixaria muito feliz! Até segunda!

Você mal sabeWhere stories live. Discover now