:::: Capítulo 5 ::::

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A segunda-feira amanheceu com uma chuva fraca, muito diferente da noite quando havia caído uma chuva muito forte.

Natacha chegou à livraria por volta das nove da manhã, e encontrou Soraia que já havia aberto a loja e estava no caixa, acabando de dar o troco a um cliente, que Natacha sorriu ao passar por ela.

— Bom dia Soraia. Chegou cedo. Nem me esperou para abrir no nosso primeiro dia de trabalho.

— Estava ansiosa Dona Natacha. — ela respondeu sorrindo — E além do que, não é nosso primeiro dia de trabalho — sorriu.

— Como está sua mãe? — Ela perguntou enquanto colocava a bolsa numa mesa atrás do caixa enquanto piscava para ela — Obrigada por abrir a loja por mim.

— Bom dia Dona Natacha. Ela está bem. — ela deu um beijo na bochecha dela – Confesso que senti um pouco de receio de abrir a livraria sozinha.

— Receio, por quê? Você sempre abriu a livraria para mim. Apesar que hoje é praticamente um novo início...

—Pelas coisas que falam desse bairro, a senhora sabe.

Não, ela não sabia, e Soraia foi atender um homem que desejava certo livro a deixando sem entender o comentário.

Soraia era filha de uma grande amiga sua, uma boa menina. Ela tinha dezenove anos, fazia faculdade de arquitetura. Era o seu sonho, fazer lindos projetos no futuro. Ela era loira, estatura média, muitos já haviam perguntado se Natacha e ela eram irmãs, pois se pareciam e muito. Ela já trabalhava na outra loja de Natacha, e aceitou continuar a trabalhar em Dendron. Ela era de total confiança, seu braço direito.

Além de Soraia, havia outros dois novos funcionários, já que os que trabalhavam para ela não quiseram continuar após a livraria mudar de endereço alegando que ficava longe de suas casas

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Além de Soraia, havia outros dois novos funcionários, já que os que trabalhavam para ela não quiseram continuar após a livraria mudar de endereço alegando que ficava longe de suas casas. Então Natacha contratou uma jovem de nome Kate, ela tinha vinte e dois anos, era ruiva, de olhos verdes, muito simpática em atendimento aos clientes, como ela pode constatar ao procurar informações em outros locais onde ela havia trabalhado. O outro funcionário era um jovem que Natacha contratou para ficar no café, alto, magro, moreno, de negros penetrantes, ele tinha vinte anos, e era seu primeiro dia na livraria. Ambos moravam em Dendron.

— Bom dia Cristofer. — Natacha o cumprimentou se aproximando dele.

— Bom dia dona Natacha.

— Está tudo bem por aqui? Precisa de algum auxílio?

— Não senhora. Como havia dito antes, já trabalhei numa outra loja de cafés. Tenho prática com as máquinas e também para servir clientes.

Ele era um rapaz simpático e extrovertido, sempre sorria. Parecia que tudo que fazia era feito com prazer. Natacha retribuiu o sorriso e voltou para o caixa. Após uma meia hora, onde Soraia mostrou vários livros para o cliente, eles passaram no caixa com dois exemplares de livros de ficção.

DENDRON (somente degustação)Where stories live. Discover now