Voltou a escrever. Agora escrevia sem parar. Não era possível saber o que ela escrevia, mas ficava tão entretida e submersa em seus próprios pensamentos; talvez fosse escritora, afinal.
Talvez em sua mente,se formassem histórias românticas, ou contos de fadas principescos. Ou então era mais profunda que isso e escrevia poemas. Poemas sobre as nuvens. Poemas sobre o sol. Poemas sobre o ar.
Tinha um eu lírico emocional, onde depositava todas suas emoções, sem de fato se emocionar. Apenas escrevia.
Quem a vê-se escrevendo ficaria admirado. Ou incrédulo. Quem afinal, escreve nos dias atuais? Mas ela era uma excessão. Ela era a excessão das excessões.
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A garota do trem
Short StoryA garota do trem não tem nada de especial... de algum modo, ela apenas é.