{ parte 9 }

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Mas de simples não tinha nada. Era peculiar. E como toda flor única no mundo, tinha sua aparência exuberante. Não era justo, simplesmente não era. O único que a reparava, era aquele que a flor nunca dirigiria uma palavra.

E continuava escrevendo. Seus dedos deveriam ser cheios de calos de tanto que escrevia, mas eram finos e sem nenhum defeito.

Tinha agora uma franja. Uma franja que a fazia ainda mais especial. E a diferenciava cada vez mais. E ninguém notava. Ninguém notava o aroma que trazia ou a saudade que deixava. Não notavam como ela deixava a viagem mais rápida.

Mas ela não parecia se importar. Na verdade gostava do anonimato. Ela era apenas ela mesma.

A garota do tremWhere stories live. Discover now