Capitulo 25.

1.8K 145 58
                                    

Oi!
Era pra mim ter postado dia 11, mas estava sem internet. Eu estou com um enorme bloqueio nessa fanfic. Eu sei exatamente o que vai acontecer, só não consigo escrever, por isso esses ultimos capitulos estavam meio zZzzZZz. Vou ter que tirar esse bloqueio a força porque a fic esta muito parada ultimamente. Perdoem-me.

LEIAM SAGE . Eu estou amando escrever ela e gostaria que vocês lessem, porque eu gosto de mostrar as coisas que faço pras pessoas que eu amo. E acreditem, eu amo vocês. ♡

XO ▲

-X-
POV. SKYE.
Me surpreendi ao chegar em casa e ver Gabriel a ponto de sair com as suas malas.

Ele ia ir embora e não ia me avisar? Boa.

Cheguei mais cedo hoje da faculdade porque me ligaram da Coffee&books, e pediram pra mim ir lá hoje dizendo que o assunto tinha uma certa urgência, e quanto antes eu fosse, melhor.

Ele pareceu surpreendido ao me ver também devido ao fato de que eu costumo chegar mais tarde da faculdade, suponho que sua intenção era sair antes da minha chegada.

- Oi. Chegou mais cedo hoje? - ele perguntou.

- Sim, ligaram do meu trabalho me pedindo pra ir lá, resolver algum assunto importante. - falo deixando as minhas chaves do apartamento em cima da pequena mesa de vidro sem ao menos me dar o trabalho de trancar a porta de entrada.

- Ja disse que não sei porque você trabalha naquele lugar já que com o dinheiro que você tem, pode ter uma vida confortável sem ao menos precisar trabalhar. - ele diz e eu reviro meus olhos.

- O dinheiro que minha mãe tem, você quer dizer.

- É seu dinheiro também Mary. Seu pai deixou metade do que ele tinha pra você. - faço bico.

- Eu sei. Mas eu gosto de trabalhar! - o garoto sorri.

Vamos deixar isso entre nós,  mas, eu adoro seu sorriso, e adoro como seu maxilar fica marcado quando ele está serio.

Ja disse que tenho essa coisa por maxilar?

- Você gosta de trabalhar? Sempre foi tão preguiçosa! - o repreendo com o olhar em forma de brincadeira.

- Claro que não! - minto - talvez... as vezes. - rio - Eu não gosto de acordar cedo porque tenho preguiça, mas quando você está trabalhando não é tão ruim. Ruim é a parte em que você tem que criar coragem e sair da cama.

- Você nunca muda seu discurso?

- Mas é verdade!

- Ok. - o garoto ri.

As coisas entre nós ficaram bem melhores nesses últimos dias. Na verdade elas mudaram bem rápido, principalmente depois que descobri que ele gosta das mesmas series que eu, o que facilita muito a amizade. E também depois que eu descobri que eu bem... sentia saudades?

Antes de tudo acontecer, eu e ele éramos mais do que namorados; nós também éramos melhores amigos. Confidentes. Ele me conhecia de uma maneira que nem a própria Amy conhecia. Como eu disse uma vez, ele era um príncipe. Acho que foi por isso que fiquei tão magoada quando soube da traição, não foi o fato de perder um namorado, mas sim de perder dois amigos. Pelo menos era isso que eu achava deles.

Eu guardava um certo rancor do garoto mas entendi que uma hora ou outra temos que seguir em frente e dessa vez, definitivamente.
Nós ainda tinhamos assuntos pendentes, mas aquilo tudo iria se esclarecer agora. Era a única maneira de voltarmos a sermos amigos, ou pelo menos tirar esse peso dos ombros.

- Então, você arrumou um lugar pra morar? - pergunto passando por ele, sentando no sofá e me livrando de qualquer acessório pesado que me protegia do frio de Londres.

Gabriel solta um longo suspiro se sentando também.

- Sim. - diz- Já era a hora. Não quero encomodar mais. - sorri.

- Não encomodava. - e era verdade. No começo sim. Mas depois era bom saber que eu não estava sozinha em casa de noite, correndo o risco de algum ser sobrenatural me pegar. Não que adiantasse muita coisa com ele aqui porque se tratando de qualquer coisa sobrenatural, Gabriel se escondia de baixo das cobertas e ainda mandaria eles me levarem.

Perrie tinha ido pra casa fazia alguns dias. A garota havia ido cuidar da mãe que estava doente, e depois acabou ficando doente também.

O que não deixou Harry nada feliz por mim ter ficado sozinha com Gabriel. Mas eu já disse pra ele que não temos nada. Nem eu e Gabriel e nem eu e ele.

Se tem uma coisa que não suporto é gente querendo mandar em mim como se eu fosse sua propriedade ou como se tivesse algum direito sobre a minha vida.

A única pessoa com quem eu nasci grudada de alguma forma foi a minha mãe e mesmo assim já cortaram meu cordão umbilical, então não vejo porque outra pessoa querer me dizer o que fazer ou com quem falar. Foi esse o motivo de Deus dar uma vida pra cada pessoa, pra ela cuidar da própria e parar de cuidar da dos outros.

Discutimos por causa disso, por ele ficar me dizendo que o Gabriel ia tentar alguma coisa comigo e eu ia cair na dele, como se eu não soubesse me cuidar.

"Eu não quero mais nada com o Gabriel, e se você não entende isso o problema é seu. A vida é minha e eu não tenho que te provar absolutamente nada!" Foi o que eu disse.

Eu peguei pesado? Porque depois disso ele apenas assentiu, se levantou e foi embora. Não me mandou nenhuma mensagem durante dois dias.
Não que toda vez que chegava uma mensagem em meu celular, eu vibrava mais que o próprio aparelho na expectativa de ser o garoto. Não.

E essa birra dele permaneceu até hoje cedo quando ele me mandou uma mensagem dizendo que ele tinha exagerado um pouco, que ele sabia que eu não era burra e sabia me cuidar, ele disse que só se preocupava porque não queria que eu quebrasse meu coração de novo. E no final colocou aquele puto emoji do macaco tapando os olhos.

Ja disse que é muito fofo?
Fofo demais pra não ser desculpado.

Harry não sabia, mas Gabriel não tinha mais esse poder de quebrar meu coração.

Então depois disso ele disse que viria me buscar pra me levar até o trabalho já que eu ainda não tinha um carro.

- Mary? - Gabriel passava a mão em frente do meu rosto. - Ei, preciso de você aqui na terra, só um pouco. - Eu não tinha percebido que havia entrado em transe.

- Desculpa. Então, aonde é esse apartamento?

- Na verdade, ele faz parte da minha herança e eu tenho um amigo que ele é advogado e conseguiu com que eu pudesse tomar posse dele antes de, você sabe... meu pai morrer. - assinto.

- E é aqui perto? Eu podia ir te visitar qualquer dia e...

- É em New York. - ele interrompe falando um pouco baixo.

Um pequeno "ah" é tudo o que posso dizer. Agora que nós voltamos a ser pelo menos metade do que eramos antes, não esperava que ele fosse pra tão longe.

- E você ia sem se despedir? - deixo transparecer alguma decepção em minha voz.

- Não, na verdade eu ia te deixar essa carta - ele a tira do bolso e mostra - Porque eu não estava com coragem de dizer o que eu tenho pra dizer assim, cara a cara. - de repente fico curiosa. - Mas agora vejo que isso é o melhor a se fazer no momento. Você merece saber e acho que nós merecemos encerrar esse assunto pra enterrar-lo e nunca mais falar nele. - suspiro.

- Eu sei que você não gosta de falar sobre. Mas você tem que ouvir meu lado da história, Mary.

Acho que agora, depois de todo esse tempo eu finalmente estou preparada pra ouvir o que ele tem pra me dizer. Então apenas assenti e deixei com que ele dissesse a versão dele sobre tudo o que tinha acontecido naquela noite.

All the love xx

Querem que eu publique o próximo agora ou amanhã?

Last First Kiss || H.SOnde as histórias ganham vida. Descobre agora