Capítulo 12

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Sai da casa da Sophia e fiquei rondando por aqui. Sem companhia era difícil fazer alguma coisa legal. Fiquei por uns vinte minutos andando de um lado para o outro até que vejo uma joalheria. Entrei lá dentro e fiquei olhando tudo. A Sophia merecia um presente de reconciliação.

Fiquei por muito tempo olhando algo, mas eu não achava nada a altura dela.

— Vocês fazem jóias sob encomenda? — Pergunto a atendente.

— Sim,é so o senhor dizer como quer. — ela diz.

Fico pensando se compro algo ou não. Mas eu não sabia se iria ficar muito tempo aqui então preferi não comprar. Coloquei meus óculos e agradeci a moça.

Olhei para frente e vi a Sophia me observando do outro lado da rua. Ela usava uma sainha jeans que a fazia parecer uma bonequinha. Minha boneca!

Olhei para os lados e corri para atravessar a rua que estava movimentada.

— O que você estava fazendo? — Ela Pergunta assim que eu paro na sua frente.

— Curiosa você, não? — Digo tocando no seu nariz a fazendo sorrir. — Fui comprar um presente pra uma pessoa. — digo sorrindo para fazer um pouco de ciúme nela.

— Que pessoa? — Ela pergunta fazendo uma cara estranha. Own,que fofa com ciúme.

— Para uma que está pensando nesse exato momento para quem eu vou dá o presente. — digo sorrindo e ela me dá um tapa. Fofa!

— Chato. — ela fala sorrindo.

Começo a olhar de verdade e percebo que seu rosto está diferente. Ela estava tentando disfarçar mas eu sabia o que ela tinha.

— Você estava chorando? — Pergunto a ela.

— Não... Só alguns problemas. — Ela responde sem me convencer.

— Que problemas? Você tá bem? — Pergunto tirando os óculos para olhar melhor para ela. O que aconteceu?

— Estou. Depois a gente fala sobre isso. Tem uma amiga minha que quer conhecer você. — Ela diz mudando de assunto. Resolvo não insisti no assunto.

— Ah,é? — Pergunto todo egocêntrico.

— Anran. Vem! — ela fala puxando minha mão me fazendo sorrir.

Mas meu sorriso vacila no momento em que ela quase caí. Ela fica pálida e corre até o vaso de flores que havia do lado da porta da loja que ela estava. Meu Deus! Segurei suas costas e seu cabelo pois não sabia o que fazer. Ela estava muito pálida e gelada. Céus, o que estava acontecendo?

— Oh,céus! Você está passando mal? —  pergunto realmente nervoso,eu não sabia o que fazer.

— Não... É só aquelas tonturas que eu falei que estava sentindo. — Ela reponde já conseguindo ficar em pé normalmente.

— Isso não é normal. — digo a ela. Vou levar ela no médico depois, quero saber direitinho o que é isso.

— Relaxa,não é nada de mais. — Ela fala no momento em que alguém tromba em mim. Era as amigas dela.

— Você tá bem,Sophia? —  a morena pergunta segurando a Sophia.

— Sim,são só aqueles enjôos que eu sinto desde o acidente, relaxa. — Acidente? Será que... Oh,as garotas não sabiam que ela havia sido baleada.

Elas não deviam saber de nada,Sophia deve ter omitido isso durante todos esses anos.

— Vem,vamos pra casa. — Digo a pegando no colo. Ela estava passando muito mal. Seu rosto ainda estava péssimo. Se ela desmaiasse pelo menos estava nos meus braços e não ia cair no chão.

Até O Fim (Livro 2)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora