Who run the world? GIRLS!

400 24 81
                                    


// Padlocks, LadyNewt na área! Assistam o trailer oficial de Love Lock. HOLD ON AND FALL IN LOVE! Bjinxx Muah!


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


- VOCÊ PRECISA VIR PRA CASA AGORA!

É assim que Thomas me acorda pelo telefone. Meus olhos ainda estão fechados e seguro com dificuldade o celular na orelha. Ouço ele fungar. Algo de errado aconteceu. Giro o pescoço até a cabeceira da cama. A luz azulada do relógio digital marca 03:47 da madrugada.

- Já estou indo. Me dê dez minutos. – anuncio, sem questionar o motivo.

Espreguiço meu corpo e estico o braço para o lado, ascendendo o pequeno abajur cafona que ganhei de aniversário da vovó Stella. Primeiro deixo minha retina acostumar-se com a luz, para só depois direcionar minha vista para o lado esquerdo da cama. – Perfeito! – resmungo em voz alta. Tonto fui em acreditar que Gally ainda estaria deitado ao meu lado após a incrível noite de sexo.

Num solavanco levanto da cama e cato minhas roupas que o ogro espalhou pelo chão mais cedo. Enquanto visto minha cueca, o celular vibra, me irritando.

Atendo grosso – EU JÁ DISSE QUE ESTOU INDO, TOMMY! – grito para o outro lado da linha.

- Primeiro, não sou o Tommy – a voz grossa me faz gelar - Segundo, vai sair no meio da madrugada para encontrar seu amigo sensível? Terceiro, esqueci minha carteira na sua casa. Será que dá pra deixar amanhã cedo no meu trabalho? – Gally pede, porque afinal, ele pode me foder como uma puta e sair no meio da noite como se eu fosse seu brinquedinho.

- Sua carteira? – digo enrolado, enquanto visto a calça, quase caindo de quatro no chão.

- É, tesudinho. Minha carteira. Amanhã. Trabalho. – sibila rude e me questiono o porque ainda saio com ele.

- Não. – nego, ligo o viva voz, jogo o aparelho na cama e visto minha camisa. – Ficarei com ela como protesto e forma de pagamento por ter me usado mais uma vez. Faz um favor? – cato o telefone e grito – VAI PRA PUTA QUE TE PARIU!

Desligo na sua cara sem o menor remorso. Encaro o telefone na minha mão, absorto por finalmente me impor para Galileu após 2 anos naquela ladainha de fode e não sai de cima. Passo a mão na chave da minha Ducati e sigo apressado para a "modesta" casa de Thomas. No caminho o ar frio da madrugada proporciona uma sensação arrebatadora em mim. É estranho. Sinto-me livre, leve, feliz, como se algo muito bom estivesse para acontecer em minha vida.

Na garagem vejo apenas o carro dele estacionado. Franzo a testa. Algo de errado aconteceu. Repito. Não preciso nem apertar a campainha. Ao menor sinal do meu dedo encostar no interfone, o moreno arromba a porta e me puxa para dentro, sufocando-me num longo abraço apertado.

Love LockOnde histórias criam vida. Descubra agora