08

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Pedro

— O que dizer sobre você em Pedro, continua o mesmo antipático. Só que bem mais gato. — Maria ria e mordia o lábio inferior, eu sorri e Cruzei os braços.

— Não sou pro seu bico. — Ela riu.

— Claro que não! Agora tu pertence a famosa Luara, meio sem sal ela mas gosto não se discute, certo? — Ela andou em volta de mim e parou novamente na minha frente. — Pedro, Pedro como posso ainda gostar de você? — Entendendo suas mãos Maria acariciou meu rosto o que me fez recuar na mesma hora.

— Conheço você Maria. Sua ambição e vontade de crescer na vida falam mais alto do que seus sentimentos. Sei que não está aqui por minha causa. — Ela Sorriu e se afastou mantendo a pose.

— Só estou de passagem, senti saudades daqui. — Risos. — Bom, vamos jogar limpo, vim por dois motivos. - Ergui a sombrancelha e ela continuou. - Você corre perigo, muito perigo.

— Que tipo de perigo?

— Do tipo que sem mim você morre. — Revirei os olhos.

— Então prefiro morrer! — Dei as costas e pus me a caminhas mais parei ao ouvir ela falar novamente.

— É sério Pedro! Eles sabem que você matou Gustavo!

— Eles quem? — Virei-me e voltei a olhar para Maria.

— Muitas pessoas. Enquanto Gustava dava um de "morto" ele vez amizade com muitas pessoas, ele tinha um alto nível de respeito em certas regiões. — Suspirando fundo continuou. — Eu to falando de muita gente Pedro, você não vai conseguir sem a minha ajuda. — Fiquei sem reação, estava incrédulo e sem respostas. — Me deixa te ajudar?

— Ajudar como?

— Conheço muita gente, sabe que consigo tudo o que eu quero... Quer dizer, quase tudo.

— E o que quer em troca dessa "ajuda"? — Ela sorriu e se aproximou de mim, deslizou suas mãos em meu abdômen.

— Quero a Luara fora do meu caminho. Afastei dela na mesma hora.

— Não vou deixar Lua, se é o que tá pedindo. — Maria bufou e Cruzou os braços.

— É isso ou sem chances! — Sorri.

— Então obrigado pelo aviso! Prometo curtir bem meus últimos dias. — Dei as costas novamente até escuta ela reclamar.

— Como você é impossível Pedro! — Olhei novamente para ela. — Está bem, vou te ajudar. Em nome de nossa antiga convivência.

— Tudo bem então, me procure quando tiver alguma ideia. — Ela concordou e se dirigiu até o carro. Sai de lá na mesma hora.

Parei de andar ao chegar em frente à casa da Lua, verifiquei se não havia ninguém por perto então me aproximei da janela de seu quarto e a pulei fazendo ela se assustar.

— É assim que se entra na casa de alguém? — Perguntou.

— É assim que eu entro. — Sorri, mas a mesma não abriu um sorriso se quer. - Ainda está chateada comigo? — Perguntei e ela ficou em silêncio. — Lua? — Sussurrei.

— Quem é ela?

— Ela quem?

— A garota que estava conversando com você, se é que estava apenas conversando.

Ele Psicopata, Ela Suicida (2°Temp) Where stories live. Discover now