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Pedro

Ela é tão complicada, mas é tão linda. Impossível não amar
Está cada vez pior, eu a amo muito, só queria que ela entendesse que eu nunca fui uma pessoa boa, se existisse Papai Noel meu nome viveria na lista das crianças que não merecem presente.

Minhas pernas já estão doendo, estou a mais de horas andando se um lado para o outro em meu quarto. Preciso de uma solução rápida e prática.

— O que foi? Brigou com a loirinha? — Maria apareceu na porta.

— Não enche Maria, o que tá fazendo aqui. — Ela entrou se aproximou indo em direção a minha cama e se sentando nela. Ela estava com os cabelos soltos, um vestido super curto, justo até a cintura e rodado em baixo, totalmente de couro preto combinando com a bota que ia próximo ao seu joelho de salto alto fino.

— Gosta do que vê? — Zombou

— Na verdade não. — Sorri, ela retribuiu. — O que faz aqui?

— Trouxe notícias. O tempo tá correndo Pedro. — Sentei na cama de costas para ela.

— Me deixa em paz, não quero saber de nada. — Maria subiu em sima da cama e começou a massagear meu ombro.

— Eu disse que irei te ajudar, não disse? — Começou a beijar meu pescoço. — Estou formando uma equipe, até o momento já tenho 30 pessoas, todas bem preparadas, estou procurando por mais. A qualquer comando eles estarão prontos para matar. — Continuou a beijar meu pescoço.

— Maria... — Sussurrei mas ela não​ se importou. E começou a passar a mão pelo meu peito.

— Eu nunca esqueci você. — Sussurrou, me levantei afastando dela o máximo que pude.

— Você não resistirá por muito tempo Pedro, uma hora ou outra você vai ceder. — Ela se levantou mandou beijo e saiu.

Sai de casa para tomar um ar, era tarde estava um pouco atordoado. Me aproximei da casa da Lua e me escondi ao me deparar com uma sena. Luara estava sentada na calçada juntamente com um garoto que não sei bem quem é. Senti uma tremenda raiva na hora, me joguei no canto ali escondido abaixei a cabeça e comecei a chorar, chorei muito igual nunca havia chorado antes. Parei de chorar ao ouvir alguns murmúrios de suas conversas.

— Por favor, não! — Era a voz de Luara.

— Ah, que que tem? Deixa de se fazer de difícil. — Disse o tal garoto.

— Não é isso, é que eu não quero.

— E por que não?

Meu sangue ferveu na mesma hora, me levantei e caminhei até eles, agarrei na gola de sua camisa o fazendo se levantar.

— Ficou maluco? — Gritou.

— Maluco ficou você no momento em que colocou esses dedos podres nela!

Ele Psicopata, Ela Suicida (2°Temp) Where stories live. Discover now