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Pedro

Minha recupera está sendo rápida, já não sinto mais dor. Lua não saiu de perto de mim um minuto se quer, seu sorriso me me fazia perguntar por muitas vezes o que de tão bom eu fiz para o merecer.

— Com licença. — Uma enfermeira entrou cortando meus pensamentos. — Sua irmã esteve aqui. — Olhei para a Lua que também me olhou com o mesmo olhar assustado.

— Irmã? — Perguntei.

— Sim, ela não quis entrar mais mandou lhe entregar isso. — Me entregou uma carta que estava sem nomes por fora e saiu.

— Maria? — Perguntou Lua.

— Ainda tem dúvidas? — Sorri e abri a carta.

Olá Pedro, espero que não esteja decepcionado em receber uma carta minha.
Não se preocupe, na hora que estiver lendo essa carta eu já irei estar bem longe daqui, Páris me aguarda baby!
Eu errei muito e o pior erro de todos foi ter ido embora e te deixado aquela vez, mas como você sempre disse, minha sede de ganância passam por cima de meus sentimentos. Então em vez de entrar numa briga com Luara sabendo que vou perder, prefiro gastar meu esforço com algum rico e famoso em Páris o que sempre foi meu sonho.
Espero que se arrependa profundamente.
Fique atento em sua televisão, você vai ouvir muito falar de mim.
Um grande beijo.
Maria.

— Uma fuga com estilo — Disse Luara rindo.

— É bem a cara dela - Comecei a rir junto.

— Só espero que ela não volte mais!

— Ela não vai volta, nessa hora seu pensamento deve ser comprar uma casa de frente com a Torre Eiffel e de casar com um riquinho. — Fechei a carta.

— Você realmente a conhecia muito bem.

— Mais do que eu queria, crescemos juntos. E desde pequena ela era ambiciosa.

— Eu posso imaginar — Riu.

— Eu não posso. — Comecei a encarar aqueles olhos cinzas. — Só imagino você. — Sua bochecha avermelhou. — Chega mais perto. — Ela se levantou da cadeira e se sentou ao meu lado. Eu a puxei e comecei a beijar sua boca, aquele calor se aproximava novamente mas Lua não recuou e se aproximou mais. Seu corpo era tão quente, sua boca tão macia, eu realmente era louco por essa menina.

Ouvi passos e um barulho da porta se abrindo então nós afastamos na mesma hora.

— Sr. Padalecki. — Um médico entrou na sala. — Você recebeu alta.

— Finalmente! — Rimos.

Ele Psicopata, Ela Suicida (2°Temp) Where stories live. Discover now