Peça O Que Quiser...Menos Isso.

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A moto é estacionada na garagem do prédio em que ele mora. Any sai de trás dele. Seus braços se enroscam ao redor da cintura fina da garota, apertando-a ao máximo. Os músculos do braço se tencionam, mas aos poucos foram relaxando e se entregando. Any beija o pescoço dele e se afasta para poder olhá-lo nos olhos.

- Eu estava com saudades de ser tocada por você.

Ele enrolou alguns fios do cabelo em sua mão e puxou-a para si de uma vez só. Foi como se estivesse flutuando, como se não comandasse seu corpo. Tudo pertencia a ele. Era como um ímã puxando-a para ele, sem aviso, sem ao menos se tocar do que acontecia direito. Estava anestesiada e de olhos fechados, só esperando pelos lábios dele. O que não demorou muito para acontecer. E quando aconteceu estavam transportados na própria bolha.

Os braços finos dela rodearam seu pescoço e as pontas dos dedos acariciava a nuca dele. Enquanto sua língua pedia permissão para adentrar na boca dela. Ela entreabriu e se embolaram em um emaranhado de sentimentos que nem souberam definir direito quais eram. Havia amor, carinho, desejo, ânsia, sintonia... eram tantos ao mesmo tempo. Como se eles se pertencessem. E era isso mesmo. Ela era completamente dele, e ele completamente dela. Eles se completavam de uma forma sem igual. Eram o oposto um do outro, mais que juntos se completavam.

A perna direita dele se encaixou no meio das pernas dela, e ele a prendeu no muro ao lado da moto. Sua mão esquerda escorregou até a cintura dela, apertando-a vez ou outra e deixando tudo ainda mais alucinante, mais perfeito. Ela se sentia segura em seus braços. Se sentia protegida com ele por perto, e não tinha vontade de parar nem para tomar seu fôlego que já estava acabando.

Os lábios escorregaram para a pontinha da orelha dela, mordendo de um jeito sensual a levando ao mais profundo desatino. Ela sentiu seu estomago dar cambalhotas e seu coração disparar querendo mais daquelas sensações maravilhosas que sentia toda vez que seus lábios tocavam parte da pele dela. E ele conseguia acertar as mais sensíveis, as que tiravam a sanidade e a faziam perder a consciência de onde estavam.

Arranhou sua nuca e gemeu baixinho quando a língua dele passou pelo seu pescoço. Poncho parecia brincar eroticamente sem se esforçar. Era natural. E só fazia deixá-la entregue a cada segundo que passava. As pernas moles entregava a vontade dela de não sair nunca mais dali. De repente já sentia o meio entre as pernas ficarem esquisitas.

As bocas se encontraram novamente, e o beijo foi mais caloroso e fugaz. A ferocidade da língua dele brincando com a dela, deixou explicito o que ele também estava sentindo a mesma coisa, e que se ainda não estava excitado iria ficar em segundos. Any morde e puxa seu lábio inferior, dando por encerrado o amasso antes que acabassem completando o ato ali mesmo na garagem.

- Melhor subirmos. – Sussurrou, tentando abrir os olhos e controlar a respiração ao mesmo tempo.

Poncho colou seu testa com a dela e enfiou sua mão dentro da blusa rosa, acariciando cada parte de pele até a altura dos seios, mas não fez nada. Desceu novamente e subiu.

- Vamos! – Beijou a testa dela.

E pegando na mão dela. Ele notou que ela estava parada no mesmo lugar o olhando. Ele voltou-se.

- O que foi? – Colocou uma mexa do cabelo para trás da orelha.

- Eu mudei de ideia. – Sentiu suas bochechas esquentarem e ficarem vermelhas.

- Mudou de ideia? – Franze a testa, sem entender. – Quer ir embora, é isso?

- Não. Eu quero aqui. – As bochechas ficam mais vermelhas. Poncho morde o lábio começando a entender. – Eu nunca fiz essas coisas sem ser no ambiente fechado e...

Te EsperareiWhere stories live. Discover now