Uma terrível tragédia. Parte II

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Por Benjamin.

Entrar no Children's não mais apenas um médico, e sim como Pai e Esposo, é uma sensação incrível.

Bem, esposo oficial mesmo, será muito em breve.

É como se cada passo que eu desse fosse o primeiro. O primeiro passo que dou de encontro a minha felicidade.

Nunca me senti tão pleno, tão em paz, tão feliz em toda minha vida.

Sai de casa essa manhã e tinha alguém me sorrindo e me chamando de papai. Alguém que quando chegar em casa estará me esperando para brincar de cavalinho, pra brincar de boneca, para me fazer suar ao tentar perseguir suas perninhas velozes ao engatinhar.

Hoje eu tenho ao meu lado a mulher mais linda, mais inteligente e perfeita. Sim, para mim ela é perfeita.

Noto que mesmo depois de tanto tempo a Clara continua a mesma garota meiga e tímida de sempre. Como sei disso?

Basta ver a forma como ela está constrangida por todos nos olharem. Todos estão surpresos por nos verem juntos. Mas eu não me importo!

Eu quero que todos admirem e vejam a mulher linda e maravilhosa que tenho ao meu lado. Quero que o mundo saiba o filho da mãe sortudo que sou.

Subimos para seu consultório ainda sobre protestos dela por todos estarem nos olhando. Eu acho graça da forma dela agir diante do espanto e admiração das pessoas.

No caminho encontramos Richard. Confesso que da forma como nos conhecemos eu não fui com a cara dele. Mas com o tempo o cara ganhou minha admiração.

Ele brinca com minha Clara, mas em seus olhos vejo o respeito e admiração que ele tem por ela. Ele mesmo brincando não a vê a Clara como mulher e sim como uma irmã.

O que é bom para a saúde dele.

Noto que quando entramos no seu consultório a Clara fica tensa.

E eu sei bem o porquê?

Desde que descobri a verdade sobre quem era a pai do nosso paciente. Eu o tenho evitado. E isso não é atoa.

Não sei qual será minha reação diante desse homem. Saber que ele fez o que fez com minha Clara. Me faz sentir um ódio que não tem tamanho por ele.

Sei que esse sentimento não é bom. Mas o que posso fazer se eu estou diante do homem que machucou a mulher que amo de forma tão cruel?

Sei que hoje terei que me controlar. Por ela e por meu paciente. O garoto não tem culpa do pai que tem.

E se estou hoje aqui, é pela Clara e por ela irei engolir minha raiva, e toda meu desejo de trucidar esse homem.

Ela fica desconfortável e até um pouco chateada quando afirmo que irei acompanha-la , para dar a alta do garoto. Sei que ela fica brava mas sou irredutível.

Por mais que hoje esse homem pareça inofensivo, eu deixo meu instinto de proteção falar mais alto.

A Clara precisa entender que ela e minha filha são tudo na minha vida e pelas duas eu seria capaz de morrer.

Absolutamente Entregue a Você Onde histórias criam vida. Descubra agora