Capítulo 32

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Acordo e ouço choro no fundo, tenho soro numa veia só me consigo lembrar de uma tontura. Vem a médica que me fala da tensão.

- A menina tem tido muita sorte.
- O quê? Mas...
- A sua tensão subiu e isso originou o desmaio. Mas sabe que na gravidez a tensão alta é um perigo.
- Eu sei. Mãe?
- Filha, que susto.
- É Frederica da próxima vez que isso acontecer matas-me com um ataque de coração.
- Tu não devias estar na escola o piralha?
- Dever, devia, mas não quis que eu a fosse levar. Quis vir contigo.
- Está bem, anda cá. Dá um abraço à mana.

[...]
- Atende Frederica! Telemóvel estúpido. Vá lá.
- Está tudo bem Carlos?
- Não D.Constança. Não consigo falar com a Frederica desde manhã. Ela ia só buscar a Paloma e vinham para cá, mas ainda nenhuma apareceu e não atende o telemóvel.
- Já tentas-te o telemóvel da Paloma?
- Não mas boa ideia.

[...]
- Eu vou aí ter convosco. Como é que ela está e o bebê?
- Estão bem.
- Ok, até já.
- Então Carlos?
- Estão no hospital. Parece que a Frederica desmaiou e estão lá. Eu vou...
- Vai.

Pensamento do Carlos:
Eu não podia estar a passar por isto, não depois do que aconteceu em Washington. Desde aquele dia que eu vivo com medo de os perder. Depois de tudo o que aconteceu não era justo isto acabar.

[...]
- A menina pode ir para casa. Só tem de ter mais cuidado.
- Não se preocupe Dra a partir de agora eu não vou desgrudar dela nem um segundo.
- Ok. Ah e o próximo ultrassom é daqui a dois dias. É nele que vão saber o sexo do bebê, se quiserem. Visto isso ser uma opção dos pais.
- Queremos muito. Disse a Frederica contente por finalmente poder começar a pensar nas coisas para o bebê.
- Então, até daqui a dois dias.

Era Só Uma ApostaOnde histórias criam vida. Descubra agora