Capítulo 35

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2 meses depois...

Hoje eu não vou à escola estou mal disposta e com muitas tonturas.
- Tens a certeza que não queres que eu fique aqui?
- Carlos tu precisas de ir à escola. Não podes perder aulas, lembra-te do teu sonho de ser agente do FBI.
- Está bem, mas se houver alguma coisa avisas.
- Sim, prometo.
- Então até logo.

Pensamento do Carlos:

Espero que elas fiquem bem. A Frederica prometeu que se acontecesse algo me avisava, espero bem que cumpra.
Cheguei à escola um pouco atrasado para a primeira aula, mas a professora compreendeu.
A Júlia aproveitou que a Frederica não estava e veio sentar-se ao pé de mim com a desculpa de que não entendia o exercício. Uma hora depois no intervalo ela veio falar comigo.

- A nerdzinha da turma, não veio?
- O nome dela é Frederica e não não veio.
- Até à 6 meses atrás para ti ela também era a nerdzinha da turma o que mudou?
- O facto de eu me ter tornado um pessoa melhor é o facto de ela ser a mãe da minha filha.
- Por favor Carlos tu nunca foste assim tão... tão patético. O Carlos qu e eu conheci era muito melhor que isto.
- O Carlos que tu conhecias morreu quando eu percebi que existem outras pessoas além de mim.
- Eu não posso aceitar que ele tenha morrido. Com isto a Júlia beijou-me do nada, eu tentei afastá-la, mas em vão. Quando reparei a Frederica estava a olhar para nós ela estava lá.

- Frederica?
- Tu és nojento.
- Frederica, espera.
- Sai larga-me.
- Eu posso explicar.
- O que eu vi não tem explicação. Tu estavas aos beijos com ela. Eu vou embora daqui e não venhas atrás de mim eu preciso de estar só.
- Espera...

Frederica rapidamente desapareceu entre a multidão de alunos. Enquanto Júlia se achava vitoriosa, Frederica chorava compulsivamente. Ela não sabia para onde ir ou o que fazer enquanto guiava até sabe-se lá onde Frederica só via a imagem de Carlos e Júlia aos beijos.
Ela parou num Jardim que não conhecia, sentou-se num banco, estava desolada.
Enquanto chorava sentiu alguém aproximar-se dela.

- Quem...
- Calma.
- D. Constança.
- Ei, não chores, o que aconteceu?
- Eu vi. Ele estava a beijá-la, eu só quero desaparecer.
- Não, isso não. Olha a tua filha tens de pensar nela. Tentas-te perceber o que aconteceu?
- Não eu só queria sair de lá.
- Tens de te acalmar.
- Eu só quero chorar.
- Anda cá. 

Era Só Uma ApostaWhere stories live. Discover now