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Elisa Martins, uma jovem de 24 anos foi abandonada nas ruas do Rio de janeiro pela própria mãe aos 9 anos de idade, desde criança foi obrigada a trabalhar para conseguir s...
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Saí do elevador em qualquer andar e deixei a Luna sozinha lá dentro, eu não acredito que ela transou ou vai transar com aquele desgraçado, filho da puta do Alex, esse cretino está fazendo isso só para me provocar e me fazer perder a cabeça com ele. Eu só não entendo por que eu estou me importando tanto com isso ela é garota de programa e pode transar com quem ela quiser, eu não deveria me irritar tanto com isso.
— DESGRAÇADO! CRETINO MISERÁVEL! — grito, socando um vaso com flores que havia em cima de uma mesinha no corredor do hotel.
Ando um pouco mais à frente, resmungando sozinho, entro em outro elevador descendo para o térreo, assim que saio do mesmo dou de cara com Alex parado na frente do elevador.
— Vamos conversar, Ryan. Eu quero me explicar com você, cara, não é nada do que você está imaginando — diz, colocando-se à minha frente, impedindo-me de passar.
— Não é nada do que eu estou imaginando, Alex? Você estava com uma garota de programa e ela mesma me disse que veio para fazer um programa com você, e agora você vai tentar me convencer de que não é nada disso? Me poupe das suas mentiras e me deixe em paz — falo, empurrando-o, praticamente passando por cima dele, mas ele segura o meu braço.
— Eu não transei com ela, Ryan, eu a contratei como minha acompanhante, cara... Mas já que você não acredita em mim mesmo, agora você pode ter certeza de que eu vou transar com ela. Isso para mim se tornou uma questão de honra — diz sorrindo, eu não me seguro e dou um soco na cara desse cretino, derrubando-o no chão.
— Você não vai encostar essas suas mãos imundas nela, porque eu não vou deixar, então é melhor você ficar longe dela para o seu bem, Alex — falo de modo alterado e o desgraçado gargalha na minha cara.
— É isso mesmo, Ryan? O grande Ryan Collins, um cara rico como você, podendo ter a mulher que quiser se apaixonou por uma prostituta? Você só pode estar de brincadeira, cara — Alex me provoca ainda gargalhando, enquanto se levanta do chão. — Pensando bem, ela é muito gostosa e se ela fizer tudo que me disseram que ela faz, até eu me apaixonaria por ela — diz com um sorriso largo no rosto e eu não aguento mais essa provocação, tento voar em cima dele novamente, mas sou impedido pelos seguranças do hotel.
— Se você chegar perto dela de novo, eu acabo com você, seu canalha desgraçado... Eu acabo com você, Alex. Eu juro! — esbravejo, soltando-me dos seguranças e sigo em direção à saída do hotel.
— Você tem que aprender a dividir o que não é seu, Ryan — ele diz antes que eu saia pela porta e eu me irrito ainda mais, segurando-me para não voltar lá e acabar com esse miserável.
Vou até o meu carro e peço para o meu motorista me levar para casa, hoje eu não estou com cabeça para mais nada. Aquele filho da puta só me chamou aqui para esfregar na minha cara que ele pode ficar com a Luna se ele quiser, mas eu não vou permitir isso. Não vou. Vou para minha cobertura e me tranco lá a tarde toda, estou irritado o suficiente para não sair de casa hoje, pego uma garrafa de uísque e vou para sacada beber enquanto admiro a bela vista da praia de Copacabana.
