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Elisa Martins, uma jovem de 24 anos foi abandonada nas ruas do Rio de janeiro pela própria mãe aos 9 anos de idade, desde criança foi obrigada a trabalhar para conseguir s...
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UMA SEMANA DEPOIS...
Já faz uma semana que estamos em Nova York e estamos aproveitando como se estivéssemos tirando férias, já levei a minha loirinha para conhecer vários lugares e ela amou os nossos passeios, a metade do pessoal que estava aqui conosco já voltaram para o Brasil e junto com eles foram aquelas duas cobras peçonhentas.
Durante essa semana eles tentaram mais uma vez me fazer brigar com a Elisa. Mas graças a Deus Elisa ouviu uma conversa dos dois e descobriu o plano deles, então ela me alertou, a Melissa tentou armar um flagrante para Elisa me pegar com ela, mas não deu certo, porque nós já sabíamos do seu plano.
Antes de ir embora Alex também tentou algo com Elisa, mas eu logo vi que se tratava de uma armação. "Cara, esses dois não desistem". E a Elisa quase acreditou no arrependimento do bom samaritano do Alex, eu não sei por que Deus está me castigando tanto com a presença desse filho da mãe, ele sempre aparece na minha vida e só para me atazanar, para tentar me destruir. Qual o prazer que uma pessoa sente em fazer mal a outra pessoa? O que leva um ser humano a fazer tais barbaridades? Só pelo prazer de ver a pessoa mal? Eu nunca vou entender isso.
Agora estamos aqui comemorando a chegada de mais um Ano Novo e apesar de alguns acontecimentos horríveis e eu quase ter perdido a Elisa por causa do Raul, esse foi um dos melhores anos da minha vida, pois foi nesse ano que eu conheci o meu verdadeiro amor, eu encontrei um motivo para minha felicidade.
Estamos todos muito animados e felizes por comemorarmos mais um ano ao lado das pessoas que realmente amamos, dessa vez as meninas não ficaram tanto tempo fora de casa se arrumando, mas elas estão lindas como sempre.
Quando o nosso relógio bateu meia-noite, fomos todos para sacada ver a queima de fogos e fazer o nosso brinde, mas antes é claro que fizemos uma oração agradecendo a Deus por todas as nossas novas conquistas, pela nossa saúde e pelas conquistas que ainda virão, e assim finalmente fizemos o nosso brinde.
Depois de algum tempo rindo e conversando com os meus pais e os nossos amigos, percebi que Elisa estava muito pensativa, distante, mal prestava atenção no que eu dizia.
— O que foi, meu amor? Não está se divertindo? Eu estou te achando tão distante aconteceu alguma coisa? — pergunto preocupado enquanto acaricio a sua mão com ternura.
— Estou pensando na nossa volta para o Brasil... Você ainda não me disse em que eu vou trabalhar. Eu não aguento mais ficar à toa dentro de casa sem fazer nada, Ryan... Não estou acostumada a ficar tanto tempo parada — diz desanimada.
— Ei! Eu não quero ver você assim tristinha desse jeito... Não precisa ficar preocupada porque o seu emprego já está garantido. E você vai começar a trabalhar assim que voltarmos para o Brasil — respondo, acariciando o seu rosto que rapidamente se suaviza e vejo um lindo sorriso estampando a sua face.
— Você está falando sério, amor? Mas no que eu vou trabalhar? Onde eu vou trabalhar? — Elisa pergunta eufórica e curiosa, fazendo-me sorrir.
— Não sei se você vai gostar, mas, minha mãe tem algumas lojas de roupas de grifes e te convidou para trabalhar em uma das lojas dela. O que você me diz? Gostou da ideia? — indago, erguendo uma sobrancelha com receio da sua resposta.
