Dear Elevator

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Lauren Pov

Estiquei minha mão dando sinal para o táxi que parou, finalmente, hora de ir embora. Hora de aliviar todo esse cansaço.. Apesar de ter apenas 18 anos minha disposição é de 90 anos, não saio de casa, vou da escola pra casa e depois venho ao trabalho, mas apesar de que eu estar na escola ainda é culpa minha, se eu não tivesse repetido o primeiro ano óbvio que teria terminado a séculos, mas não a burra aqui inventou de parar de ir pra escola sem nenhum motivo apresentável, e aí, puft! Aqui estou eu no 3 ano.

Após 10 afobados minutos, o táxi parou em frente ao meu prédio me fazendo suspirar aliviada, paguei a corrida e adentrei o prédio comprimento o porteiro, Pedro era um senhor de pouca idade mas mesmo assim espanjava simpatia e bom humor, estava sempre sorridente e comprimento os moradores.

Cliquei no botão esperando o elevador descer, escutei passos atrás de mim mas não me dei o trabalho de olhar, deve ser apenas um morador. Errado. Não é apenas um morador é Camila. Minha meia-crush. Da minha sala. Digo meia-crush por que eu não tenho aquelaaaaa paixonite em Camila, eu gosto dela, suspiro ao admirar sua beleza, fico encantada com seu sorriso lindo, mas... eu não gosto dela em partes, por que? Oras ela nem se quer me da bola, e é esnobe, tímida mas esnobe.

- Boa noite, Lauren. - Murmurou tímida e logo abaixou a cabeça fazendo seu cabelo cair como uma cachoeira ao redor do seu rosto.

- hm.. Boa N-noite C-Camila. - Sussurrei espantada por ela ter me cumprimentado, eu realmente não esperava isso, ja que a mesma nem se quer me olha.

A morena levanta o rosto me dando um sorriso tímido, totalmente bonito aos meus olhos, e seus castanhos chocolates me fitaram intensamente como se ela pudesse ler minha mente.

O bipe do elevador nós despertou, me fazendo desviar o olhar e entra na caixa de metal, Camila entrou logo depois de mim e assim as portas se fecharam, apertei o botão "8" e Camila apertou o "10".

Ela estava a minha frente, e estava de short então é meio difícil não olhar pra sua bunda, vulgo monumento de Deus.

O elevador subia devagar, andar por andar letamente, eu já estava ficando totalmente agoniada por ficar tanto tempo na presença de Camila já que estava me segurando pra não agarra-la ali mesmo. Mas foi então que no 6 andar um barulho alto soou e o elevador simplesmente parou, sim. Parou.

- Que ótimo. - Escutei Camila sussurrar baixinho como se falasse para si mesma.

- Porra, o que houve? - Perguntei desesperada, eu não poderia ficar ali, não com Camila. Eu não me controlaria e chuparia ela ali dentro mesmo.

- Provavelmente, queda de energia. Isso vêm acontecendo constantemente. - Murmurou indiferente como se fosse óbvio e se sentou no chão, que era coberto por uma espécie de tapete de veludo - sei lá - vermelho.

- Não! - Comecei a ficar em estado de pânico e se não nos tirassem dali? - Isso não pode acontecer. - Falei com desapontamenta e espanto na voz. Coloquei as mãos no rosto tampando o mesmo.

Senti dois braços rodeando minha cintura e me puxando contra um corpo, vulgo o de Camila. Minha respiração estava descompassada e meu corpo tremia levemente, eu não poderia ter um ataque de pânico, não poderia mesmo.

- Shhh.. - Suas mãos macias acariciavam meus cabelos..- Calma, vai ficar tudo bem, amor. 

Demorei a processar as idéias e depois me dei conta, Camila havia me chamado de amor? Isso era mesmo real? Estava realmente acontecendo?

- V-você me chamou de q-que C-Camila? - Perguntei afastando as mãos do rosto e observando seu rosto. Seus olhos se arregalaram e suas bochechas ficaram rodadas, um amor.

One Shots - CamrenOnde as histórias ganham vida. Descobre agora