My possessive

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Eu sentia o olhar quente de Camila nas minhas costas, queimando a minha pele com seu olhar de fúria, mas não ousei olhar pra trás, eu queria provocá-la, deixá-la louca de raiva e fazê-la me foder com toda raiva que ela sentia. Me mostrando quem era minha dona, quem era a dona do meu corpo.

Me entreguei a música enquanto sentia as mãos de Lucy voaram até minha cintura. O ar quente de sua risada bateu contra meu ouvido e a morena já meio alta se pôs a falar.

— Camilinha tá furiosa, loooo. Acho que vuxe vai apanhar hein danada. – Falou soltando palavras emboladas no meio da frase, rindo em seguida e eu me permiti rir juntamente.

— É isso que eu quero, ela completamente furiosa! O sexo fica dez vezes muitooooo mais quente. – Gargalhei e Lucy riu.

— Vuxe é uma danadinha Lorin. – Ri e eu lhe acompanhei, eu iria continuar a falar se uma Camila completamente furiosa não aparecesse na minha frente, bufando e com os braços cruzados abaixo dos seios.

— Você. Vem comigo, agora. – Não me deu tempo para responder apenas me puxou pelo braço até o maldito banheiro daquela boate.

— O que você está fazendo? – Perguntei enquanto era arrastada pela garota maravilhosa, o vestido preto valorizava totalmente suas sinuosas curvas e os cabelos castanhos iam levemente de um lado para o outro, enquanto a música ficava mais baixa e o som dos seus saltos pretos batendo no chão ecoavam.

— Que porra você está querendo fazer, Michelle? – Me prensou contra a porta da cabine. O banheiro estava completamente vazio e apenas seus grunhidos e rosnados eram ouvidos.

— Do que está falando, Camz? – Me fiz de cínica, apenas observando a "calma" da minha namorada se esvair.

— Você sabe do que estou falando, porra. – Grunhi quando seus dedos puxaram meu cabelo, minha calcinha já em um estado úmido. —  Você está querendo me provocar com aquelazinha?

— N-não. Eu não estou fazendo nada, agora deixe-me ir. – Falei olhando no fundo dos seus olhos pretos de fúria.

—  Sim, você está. – Sorriu sarcástica. — Sabe por quê? – Pressionou seu joelho contra minha boceta.

— Por que, Camila? – Me fiz de sonsa.

— Porque você adora me ter assim. Adora me ter queimando de ódio e ciúmes pra que eu te foda forte como uma boa putinha que você é. – Debochou em um sorriso. — Admite. – Rosnou com seu rosto praticamente colado ao meu.

— Sim, adoro te ter assim. Cheia de fúria e pronta pra me foder da forma mais gostosa. – Mordi meu lábio inferior, vendo seus olhos seguirem a ação.

— Vadia. – Segurou meu maxilar com força, me fazendo olhar diretamente nos seus olhos. Sorri cínica. 

— Sua vadia... – Empurrei meu quadril pra frente, procurando mais contato diretamente com o seu. Camila desceu seu olhar e observou meu quadril roçando no seu e sorriu provocativa. 

— Eu vou te foder com força, bem aqui dentro desse banheiro. E estou pouco me fodendo se as pessoas que entrarem dentro desse banheiro ouvirem teus gritos. – Me olhou no fundo dos olhos, analisando se era isso que eu queria, o que de fato era óbvio. 

— S-sim. – Sorri maldosa. – Está esperando o que para começar? 

Meu corpo foi virado contra a porta com extrema rapidez, uma série de tapas fortes foram deixados na minha bunda, eu apenas soltava gritinhos com o rosto prensado á porta. As mãos ágeis subiram meu vestido vermelho acima da minha bunda, deixando minha calcinha de renda exposta. Sem demora alguma, Camila puxou minha calcinha para os dois lados, jogando o pedaço de renda no chão. Que porra...

One Shots - CamrenWhere stories live. Discover now