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Hey, Galeriii!
Me perdoem pela demora, é que rolaram muitas coisas (festas, formatura, provas) e acabei não tendo tempo, porém tentarei compensar essa semana com alguns capítulos S2.
Obrigada, a todos que estão acompanhando, comentando e votando. <3
Para quem gostou, salve na sua biblioteca para saber quando haverá novo capítulo.
Boa leitura, bjx.
*PS: Falta só meio capítulo dessa festa*
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Já não aguentava mais ficar parado ouvindo Bruno e Maria conversando, eles estavam totalmente sincronizados e eu estava excluído da conversa. Decidi então ir me divertir, já que a garota que eu quis queria meu melhor amigo. PUTA QUE PARIU FUI DISPENSADO.

Chegando a essa conclusão, achei que a melhor diversão seria beber, já que pegar outra menina tinha probabilidade de não dar certo.
Fui no bar e pedi algo forte para começar.

Depois de uns cinco copos de uma batida muito boa, eu já estava meio zonzo. Só que não havia nada melhor para fazer, então continuei bebendo.
Acho que só para mim a festa estava meio chata, já que todo mundo estava ou dançando ou divertindo-se na piscina ou conversando. Só eu estava sentado no bar enchendo a cara como alguém que havia acabado de tomar um fora.

Mas, pera, eu não tomei um fora! Eu peguei a Clara!

Então, por que caralhos estou aqui bebendo igual alguém que sofre por ter levado um fora, ou como alguém que sofre por mulher?

Decidi, então, encher a cara, mas por curtição, e não por tédio ou sei lá. Peguei um copo de caipirinha, e fui para a sala onde havia a pista de dança.

Estava tocando uma música até que boa, então fiquei tomando a caipirinha e observando o pessoal dançar. Até que a vi.

No meio da pista, uma menina, dos cabelos longos (muito longos mesmo, estavam quase na bunda, por acaso, que bunda!). Ela dançava muito bem, e estava totalmente "livre". Ela tinha um rosto bonito e estava chamando atenção. Comecei a fazer meu plano.
Como ela dançava bem e com vontade, daqui a pouco sentiria sede, logo, eu iria agir.

Como eu disse, depois de umas duas músicas ela saiu da sala e foi em direção ao bar no jardim. Fui atrás.
Quando ela chegou no bar, escorou os braços na bancada e ficou esperando um garçom, fui e parei ao seu lado.

-Uma moça tão bela, bebendo sozinha? - Perguntei, mostrando meu melhor sorriso.

-Melhor sozinha, do que mal acompanhada, não acha?

-Nossa, que mulher decidida! Eu sou o Henry. - Disse pegando sua mão e a beijando. Ela ficou meio sem jeito.

-Prazer, Ludmilla. - Nesse momento passa um garçom e eu faço um sinal para lhe chamar a atenção.

-Por favor, uma caipirinha para mim e uma batida de abacaxi com hortelã para a moça. - Disse, sorrindo para ela.

-Posso não gostar de abacaxi, sabia?

-Você gosta, tomou um pouco da bebida da sua amiga enquanto dançava.

-Estava me observando, Henry? - Ela disse.

-Talvez... - Disse.

Enquanto o garçom não vinha, conversamos de coisas alheias. Acabei descobri que Ludmilla dançava e era muito inteligente, e que, também tinha bolsa em um colégio bem disputado.

O garçom chegou com nossas bebidas. Decidi ir para a parte dois do plano.

-Você quer ver algo? - Eu disse e ela olhou-me com cara de desconfiada.

-O que?

-É surpresa, mas não irá se arrepender. Vamos, por favor? - Fiz um bico e olhei nos seus olhos.

-Tá, vamos! - Ela disse rindo da minha cara. Porém, além da minha cara, ela olhou para meus lábios.

Como eu já havia pegado Karina, eu conhecia a casa dela, e sabia que no fundo jardim ao lado da casa (que sempre estava vazio) havia uma porta que levava a horta de seu pai, que era como um cômodo, todo de vidro, que ficava muito lindo de noite, a luz da lua. Levei Ludmilla para lá.

Quando entramos ela ficou de boca aberta de tão encantada com a visão.

-Nossa... É lindo.

-Não é mesmo? É bom para fugir do barulho das festa. - Disse, me aproximando.

-A lua está tão linda.

-Tipo você. - Essa cantada foi muito ruim, mas deu para deixá-la vermelha e ela riu sem graça. -Você dança muito bem, sabia?

-Que nada...

-Me concede uma dança? - Disse, fazendo biquinho e olhando nos seus olhos com uma mão estendida. Ela riu e pegou na minha mão, colocando a bebida em uma prateleira.

Coloquei a mão na sua cintura, e puxei para perto, começamos a dançar algum tipo de valsa na horta. Passaram se cinco minutos (contei, pois é o tempo que leva para, a maioria das, mulheres baixarem a guarda e começar a dançar mais soltas) e a rodei para fora dos meus braços e a puxei de volta. No momento em que ela voltou, a beijei.

Na hora ela correspondeu. O beijo dela era bom e calmo, eu estava curtindo.

Então, calmamente, fui tentar pegar ela no colo; contudo, na hora que fiz isso ela parou o beijo e deu um passo para trás.

-Olha, isto foi muito coisa do momento, mas eu não tô afim. - Ela disse.

-O que?

-Foi o momento que me fez agir assim, mas eu não quero nada com você. - Ela disse pegando sua bebida e se virando. - Tchau, Henry! Prazer! - Então ela saiu.

PUTA QUE PARIU OUTRO FORA?!?

Ah não, fiquei muito puto. Nem peguei minha bebida e fui em direção ao bar.

No meio do caminho, encontrei com Bruno e Clara.

-Vou levar a Clara para casa, beleza? Vai querer carona? - Ele disse.

-Não, valeu! - Fui direto para bar.

Não, eu não ia encher a cara porque fiquei triste com o fora, ia encher a cara porque fiquei bravo e queria ficar de boa.

Não foi um bom plano.

Me, she & themWhere stories live. Discover now