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Hey, Galerii!!
Então, pfvrr perdoem a minha irresponsabilidade, é que as aulas começaram e eu fiquei bem perdida.
Obrigada a todos que estão acompanhando, comentando e votando. <3
Para quem gostou, salve na sua biblioteca para saber quando haverá novo capítulo.
Boa leitura, bjx.
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Todos os dias, eu voltava da escola com Anny, mas hoje seria diferente, pois era sexta, e toda sexta eu a levava  para algum lugar do bairro que ela não conhecia, na verdade, essa era a primeira vez que iríamos.

Eu estava a esperando sentado em frente a escola mexendo no celular quando Karina se aproximou.

-Oi, Henry! Tudo bem? - Ela disse enroscando os braços no meu pescoço, me abraçando com cara de quem queria algo mais.

-Tudo sim, e com você, Karina?

-Estou ótima, mas sabe como é... meio carente. - Ela disse enroscando o cabelo nos dedo e mordendo os lábios, eu sabia muito bem o que aquilo significava. -Você não poderia me levar em casa hoje, Henry?

Eu sabia o que Karina queria com aquilo, ela era bonita, sabia satisfazer um homem e, mesmo parecendo que era a favor do nossos pegas sem compromisso, ela nutria um sentimento por mim o qual eu já sabia da existência há tempos. Eu nunca nem a precisei iludir, Karina era, mesmo eu não querendo, minha, ela mesma garantia isso a mim. Contudo, nunca senti nada mais por ela do que tesão.

Além disso, hoje era sexta, dia de sair com Anny.

-Ah.... hoje não tem como, tenho compromisso, deixa para outro dia, Karina. - Disse, enquanto coçava minha cabeça. A sua feição mudou de repente e ela me analisou.

-Compromisso? - Ela me perguntou.

-Sim. - Nesse momento Anny saiu do portão da escola e veio até mim.

-Oi! Vamos? - Anny perguntou.

-Vamos, sim! Só um minuto. - Eu disse e virei-me para Karina. -Conversamos depois, tchau! - Disse beijando sua bochecha e indo com Anny.

-Eu atrapalhei alguma coisa? - Ela perguntou.

-Não, na verdade, até ajudou, ela ia ficar fazendo perguntas como se fosse alguma coisa minha. - Anny riu amarrando o cabelo.

-Aonde vamos?

-Espere e verá.

-Nada muito chique, né? Porque não estou arrumada para nada.

Anny estava usando a roupa de Educação Física, ou seja, um short colado, uma regata e um tênis.
-Calma, já vamos chegar.

Durante o caminho Anny ficava falando as besteiras de sempre que me faziam rir e eu falava algumas coisas e contava histórias das quais ela ficava fazendo piada. Nossas conversas eram sérias e infantis, eu amava falar com ela.

-Estamos chegando, é só virar aquela rua. - Assim que falei, Anny saiu correndo e virou a rua. Tive que correr atrás.

-Meu Deus, Henrique! Um parquinho! Nossa, que lindo! - Anny disse olhando o parquinho sorrindo.

-Na verdade é uma praça.

-Amei! - Ela disse correndo até o balanço. -Vem me balançar, vai, por favor! - Então fui até o balanço e fiquei empurrando ela igual empurra-se uma criança; Anny a sorria igual a uma.

Anny me fez brincar com ela em todos os brinquedos do parquinho, e ainda riu muito quando fiquei zoando com o nome do "trepa-trepa".

-Só falta brincarmos com uma coisa. - Anny disse saindo da gangorra.

-Com o que? Fomos em todos, Anny.

-Falta a praça em sí.

-Como assim?

-Podíamos subir em uma árvore, mas fazemos isso para invadir o quarto um do outro, então vamos sentar e olhar as nuvens.

-Sério? - Não acreditei no que Anny dizia até ela deitar-se na grama e olhar para cima. Fui e fiz o mesmo ao seu lado.

-Aquela parece um celular. -Ela disse mostrando-me uma nuvem, mas eu não vinha nada além de uma nuvem. -E aquela parece um morango.

-Não consigo ver nada além de nuvens. - Então Anny virou o rosto para mim e sorriu.

-Tudo bem, é normal, você tem que encontrar a sua nuvem.

-Minha nuvem?

-Sim, aquela que vai se encaixar com sua imaginação e fazer-te ver.

-E como faço isso? - Ela sorriu.

-Olhe para cima e ache uma nuvem. - Foi o que fiz, passei o olho por algumas nuvens e não vi nada, me senti me infantil querendo ver algo nas nuvens até que vi.

-Anny?

-Henrique?

-Eu estou vendo.

-Cadê?

-Ali! - Apontei. - Parece um carro. - Ela riu e falou.

-Agora que brincamos com tudo, vamos! - Ela disse levantando.

-Estou com preguiça. - Disse.

-E eu com fome, vamos! Levanta! - Ela disse cutucando-me com o pé. -Vamos, quero comer.

-Eu me levanto...

-Finalmente!

-Se...

-Ah não!

-Você for ao churrasco que vai ter lá em casa, minha mãe te convidou.

-Ah não, tenho que estudar!.

-Então não levanto!

-Ta bom, eu vou! - Ela disse e me levantei na hora a abraçando. -Te odeio. - Ri de Anny e fomos para casa.

Me, she & themWhere stories live. Discover now