Na casa do inimigo

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'O' oi

Capítulo hoje de novo pq eu to morrendo com o retorno que a fic teve ^-^ muito obrigadaaaa ♡♡♡

*-*

- Não se atreva a ficar de assanhamento pra cima daquele cachorro hoje, Eoduun! – murmurei enquanto terminava de pentear minha calda assanhada, os pelos estavam levemente arrepiados por causa do secador.

Hoseok disse que me pegaria aqui em casa as sete, aquele hibrido estranho estava atrasado. Detesto atrasos.

Ainda não acredito que vou para a casa do Park idiota Jimin, aquele pulguento com certeza vai fazer de tudo para me provocar, já ate lixei minhas unhas para o arranhar de forma mais dolorida, ele que não venha de gracinha pro meu lado, pois vai levar arranhada na cara.

Estava quase ligando para Hoseok quando o barulho de seu som alto pode ser ouvido, junto a buzina de seu carro. Bufei por sua demora e o barulho que ele fazia com aquele carro ridículo, peguei meu celular e sai de casa, não sem antes me despedir de minha omma com uma lambidinha carinhosa na bochecha.

O Jipe Troller amarelo de Hoseok era tão extravagante quanto o dono, ele havia ganhado de aniversario da tia Jung esse ano, vivia para cima e para baixo com aquela coisa ridícula cheia de pessoas, pelo menos me dava carona para a escola. Apesar de chamativo e enorme, o Jipe era bastante confortável e não fazia barulho – como os da outra marca que mais parecem tratores andando pela cidade -, porem Hoseok fazia questão de erguer o volume de seu radio o máximo possível, não só ganhando multas como também chamando a atenção de todos por onde passava.

Apenas entrei no automóvel e olhei reprovador para ele, os vizinhos viviam reclamando das musicas altas de Hoseok, porem não é como se ele ligasse, assim como também não ligou para o meu olhar reprovador. Senti vontade de arranha-lo.

Durante o caminho ate a casa do pulguento fomos ouvindo musicas eletrônicas barulhentas e ensurdecedoras, minhas orelhas felinas se escondiam entre meus cabelos e as humanas zuniam pelos graves das músicas.

Quando chegamos o meu único pensamento foi em como aquele idiota era metido. A casa dele era enorme, digna de uma imagem de revista sobre mansões de luxo. Desci do carro de Hoseok revirando os olhos, minha vontade era de dar meio volta e ir embora, mas estava sendo obrigado a ir ali.

Fomos até a porta e Hoseok tocou a campainha, seu sorriso animado me dava vontade de gritar. Quem fica animado em estar na casa de Park-Pulguento-Jimin?

- Eai, entra – o idiota deu um toque mais idiota ainda com Hoseok, abrindo espaço para ele entrar na casa, eu iria entrar também, porem ele se colocou na minha frente bem na hora que meu pé tocou o piso lustroso – você veio mesmo, gatinha.

Não começa Eoduun!

- Não, isso que você ta vendo é só o Jeongguk maligno da dimensão paralela – revirei os olhos pela segunda vez e tentei passar mais uma vez, porem o idiota não saia da minha frente – sai.

- Então Senhor Jeongguk maligno da dimensão paralela – ele começou a falar com aquela voz irritante. Senti minhas garras coçando, querendo deixar mais uma cicatriz naquelas bochechas grandes – para entrar no castelo do rei é necessário saber de algumas coisinhas.

- Rei? – soltei uma gargalhada alta e sarcástica – ta mais pra plebeu.

- Vou ignorar isso – Jimin abriu mais aquele sorriso ridículo – primeiro: não se deve arranhar o rei enquanto estiver em seu castelo, do contrario ele não vai ser nenhum pouco bonzinho com a gatinha indefesa e mimada. Segundo: se o rei ouvir um xingamento sequer, a gatinha vai levar uma punição que nunca mais irá esquecer. E por ultimo, mas não menos importante, em hipótese alguma rosne para o rei dentro de seu território.

Certo, esse cachorro alem de idiota agora ficou retardado também.

- Primeiro – cutuquei seu peito, minha voz estava mais alta do que nunca e eu ignorava minha calda assanhada querendo interromper a circulação do sangue da minha pena, de tanto que me apertava lá – você não é a porra de um rei! Segundo: Para de falar em terceira pessoa, isso é irritante pra caralho, seu cachorro troglodita. E terceiro, mas não menos importante – abaixei meu tom de voz e o empurrei com força, entrando em seu "território", na hora senti Eoduun ficar furiosa comigo, mas quem liga, não é mesmo?

Olhei bem para seu rosto, sorrindo o mais inocente que conseguia. Em questão de segundos minhas lindas e afiadas garras estavam arranhando sua bochecha pela segunda vez no dia.

- Eu – arranhei a lateral de seu pescoço, vendo o sangue escorrer por sua bochecha – te – senti Eoduun me apertar mais, porém continuei ignorando aquilo e arranhei o outro lado do pescoço dele – arranho - dessa vez arranhei seu antebraço – onde – fiz questão de descer com minhas garras até sua mão – eu – voltei para seu rosto e arranhei a outra bochecha – quiser! – finalizei com chave de ouro ao levantar a camiseta amarela ridícula que ele usava e arranhar seu abdômen com força, deixando-o todo ensanguentado.

- PORRA – escutei ele gritar enquanto eu adentrava mais em sua casa, sorrindo vitoriosamente e ignorando minha calda querendo me matar.

É, parece que finalmente consegui tirar esse sorriso idiota da sua cara, Park Pulguento Jmin.

Sexy Sassy || AU JIkookWhere stories live. Discover now