— Uva ou morango? — Hugo, um carinha que conheci na boate ontem a noite, pergunta com dois envelopes de camisinha nas mãos. Um de uva e um de morango.
— Morango. — respondo. Odeio camisinha com gosto de uva. Acho muito enjoativo. Na verdade, não sou muito fã de camisinha com gosto. Se pudesse, faria sem, mas como é preciso, tento optar pela menos pior. No caso, a de morango ou a sem gosto — que prefiro mil vezes a qualquer sabor.
Hugo abre o pacotinho e tira a camisinha de dentro dele. Ele é gatinho. Cabelos castanhos, olhos castanhos claros e tem uma tatuagem que ainda não consegui identificar no braço esquerdo. O único problema é que ele e meio lento. Beija bem, tem pegada, mas até agora não me agarrou e começou a me foder logo. Odeio demora quando estou louca para fazer sexo.
Me aproximo um pouco mais dele e pego a camisinha da sua mão. Passo a mão por cima do seu pau e seguro-o, apertando-o um pouco e afrouxando em seguida. Se não agir logo, é capaz da noite acabar e ele não colocar a droga da camisinha. Espero que fodendo ele seja melhor do que tentando colocá-la.
— Desse jeito eu vou gozar e você não vai conseguir colocar a camisinha. — fala meio entre os dentes.
Dou um sorrisinho. — Desculpe.
Finalmente consigo colocar a bendita camisinha e alguns minutos depois, após me masturbar e me deixar molhada — pelo menos nisso ele é bom, mesmo tendo demorado um pouco pra achar o ponto exato para me deixar bem excitada —, finalmente começou a meter.
Não foi a melhor foda da minha vida, mas serviu pra me saciar.
— Com quem você estava até agora? — Natália pergunta assim que entro no apartamento e acendo a luz da sala.
Me jogo no sofá e começo a tirar os sapatos de salto que estavam começando a machucar meus pés.
— Com um carinha que eu conheci ontem. —conto.
— Ele é o terceiro que você sai esse mês, né? Você não cansa? —pergunta de um jeito que me faz lembrar uma mãe, mas um pouco mais pra frente.
Dou um sorrisinho. — Transar não cansa, Nat. Você deveria começar a praticar. Tenho certeza que você irá gostar.
Sim. A Natália é virgem. Agora podem fechar a boca, porque sei que as pessoas ficam boquiabertas ao saber que uma garota de 22 anos é virgem. Eu também ficaria, mas conhecendo a Nat como conheço, isso não é uma coisa impossível. Ela é meio careta, do tipo que quer perder a virgindade com o namorado, príncipe encantado ou seja lá o que for. Acho bobeira, mas cada um com sua opinião, né?
— Sei que você estava muito preocupada comigo, mas pode ir dormir, porque eu já cheguei. —falo. —Ah, e fica tranquila porque eu usei camisinha, mamãe. Sabor morango. —falo, passando a língua pelos lábios e rindo.
— Sua nojenta. Não quero saber os detalhes! — fala, pegando uma almofada e me jogando.
— Sério? Eu ia te falar do...
— Cala a boca! —grita me interrompendo.
Começo a rir. Sempre faço isso com ela, mas nunca chego a contar nada.
Levanto e paro perto dela. — Posso ir dormir agora?
— Toma um banho antes. Você está cheirando a sexo. — diz.
Ela tem mania de falar que estou cheirando a sexo. Como se quem fizesse sexo exalasse um cheiro. Acho que isso é psicológico, ou maluquice dela. Vai saber.
Vou andando até a porta do meu quarto. —Sexo tem um cheiro bom, né? — pergunto parando na porta e inspirando profundamente só para provocá-la.
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Meu chefe dominador (Degustação)
ChickLitHistória erótica. Não recomendada para menores de 18 anos.