Capítulo 2

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" E se o V da verdade e o V da vitória, fossem o V de vingança ? "

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" E se o V da verdade e o V da vitória, fossem o V de vingança ? "

Rashid




- Q-Quem está aí ? - ele se levantou da cama, olhando para à porta.

Mas o barulho não vinha da porta, vinha de dentro do quarto. Do banheiro.

- Mãe ? - ele perguntou.

Sabia que era impossível ser sua mãe, era 00 horas e 15 minutos, sua mãe estava dormindo desde às oito. Ele se aproximou mais do banheiro, devagar. Então ele reparou. Que a janela estava aberta, as persianas voavam com o vento forte. Ele foi até lá e as fechou cuidadosamente, e então o barulho retornou. Parecia vidro... Quebrando. Virou se rapidamente para à porta do banheiro quando viu a figura sair.

E então sua respiração falhou...

- Não pode ser... - sussurrou.

- Olá, Alan. - a garota pálida murmurou e sorriu, apenas com os lábios, maldosamente.

- Angel ? - ele perguntou alarmado - Era você o tempo todo...

Ela se aproximou e o sorriso sumiu do seu rosto. Puxou seus cabelos com força, e antes que Alan pudesse gritar, perfurou sua garganta com um caco de vidro que estava em uma de suas mãos. Não fez um corte muito profundo, foi apenas para assustá-lo.

- Se você fizer qualquer barulho, não ficará vivo tempo o suficiente para sentir a dor.

Alan engoliu em seco e mordeu os lábios, tentando segurar a vontade imensa de gritar e a dor que começava a arder em sua pele. A garota arrastou o até o banheiro, Alan se assustou ao ver a banheira cheia até a borda. Na pia do banheiro havia uma mensagem: 

" Sinto muito pelo Alan. "   

Ela ainda tinha a audácia de deixar aquela mensagem. Então, antes de dar qualquer chance de defesa ao garoto, ela empurrou sua cabeça dentro da banheira. Ele ofegou e tentou gritar, então ela puxou sua cabeça para trás e tendo total visão sobre o pescoço marcado pelo pequeno corte, perfurou o caco de vidro. Mais profundamente no mesmo local. Alan gritou não muito alto e não por muito tempo porque logo ela afundou sua cabeça na água novamente. Deixou a lá, se debatendo, molhando o chão e suas roupas de água, até que ele cedeu e sua cabeça caiu sozinha, sujando a banheira branca e o chão de sangue vermelho. Ela o soltou, então rasgou sua camisa e jogou seu corpo dentro da banheira. Observou o durante alguns segundos e suspirou.

- A senhorita Adams está de volta! - disse por fim.


                                                                               cUd.



Alguém fechou o livro... Lícia.

- Você não cansa de ser chata ? - Adam reclamou.

- Você não cansa de ser nerd ? - ela replicou.

- Eu não sou nerd, o que tem de mais em ler ? Sabe, eu estava reparando em uma incrível coincidência... O nome dos personagens: Lícia e Alan.

- Ah, que legal! - Lícia sorriu e sentou ao seu lado no banco

- E sobre o que fala ?

- É um livro de terror. Você me interrompeu bem na hora que o Alan morreu.

Lícia olhou para Adam. E Então se levantou e se foi. Ele sentiu que havia ultrapassado os limites. Ela evitava falar sobre Alan desde que ele havia morrido. Alan era seu irmão mais velho, o namorado de Lícia e capitão do time de futebol do colégio. Havia morrido há apenas três meses, dois dias depois do baile. Dentro de casa. Acharam ele dentro da banheira, com a camisa rasgada o cabelo bagunçado e um profundo corte na garganta. Mas a causa mortis havia sido afogamento. As pessoas se perguntavam quem havia feito isso. Com certeza ele não teria se afogado na banheira sozinho, ainda mais cravado um pedaço de vidro de perfume no próprio pescoço depois de morto. E quem havia achado o corpo fora a própria mãe, ao ir acordá-lo para tomar café já que ele estava demorando mais do que o normal.  Adam não havia visto o corpo, sabia apenas que ele havia sido assassinado. Ninguém ousou dizer de que modo. Isso foi um erro, porque agora ele não perceberia a semelhança da morte do seu irmão com a morte do personagem de seu livro. E isso poderia custar muitas vidas.


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A lenda de Selene Adams. (PARADA)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora