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"Sorria, o inferno está esperando você"

Desconhecido
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Narrado em 3° pessoa

Em Nashville, as coisas também não iam bem. Na escola de Chloe, Amanda tentava ligar para o celular de Rod, mas não conseguia.

- Droga... Atende, Rod... Atende... - Ela parece impaciente. O diretor Brad chega e a vê balançando as pernas em sinal de preocupação.

- Está tudo bem, professora Amanda? - Pergunta, se sentando ao lado dela na sala dos professores.

- Está. Eu só não estou conseguindo falar com o Rod pra saber como estão os meninos. Quero garantir que nenhum deles vai passar mal com a radiação. - Ela bebe água.

- Eles devem estar bem. Quanto ao Rod, provavelmente deve ser porque quase ninguém mais mora em Chernobyl. Aí os sinais telefônicos de lá estejam cortados. - Ele se levanta e coloca café em um copo para ele e um para ela.

- Ok... Você pode estar certo, Brad. Mas eu tenho que garantir aos pais deles que eles vão ficar bem. Eu estou começando a achar que fui um pouco rígida demais com eles. Mas eles mereceram. - Ela agora toma o café.

- Fique tranquila, Amanda. Esses alunos podem ser bem travessos as vezes, mas eles vão dar conta. E eles irão ficar muito felizes ao descobrirem que vão para a maior universidade de Nashville. - Ele também toma o café.

- Bom, eu vou ao banheiro. Depois vou continuar tentando falar com o Rod. Até mais, Brad. - Ela sai da sala.

- Até, Amanda... - Ele toma mais um gole do café e fica olhando para a janela.

Na casa de Chloe, Regina tomava banho. Ela nem se dava conta do que estaria por vir. Ao terminar seu banho, ela percebe que um silêncio está presente. Ela se enrola na toalha e sai do banheiro. A porta do quarto se abre lentamente e um vento frio a atinge.

- Uhh... Que frio. Espero que o Porter tenha fechado a porta. - Ela fecha a porta do quarto. Em seguida, se dirige ao guarda roupas. Mais uma vez, a porta se abre. E dessa vez, Regina tem a impressão de ver um vulto passando.

- Quem está aí? - Regina vai se aproximando lentamente da porta. Sua audição está a guiando. Ao chegar perto da porta, ela treme. Mas olha para o corredor e não vê nada. Ela suspira, mas ao virar, encontra Porter bem atrás dela e se assusta.

- Ahhh... Que coisa, Porter... Quer me matar do coração? Sai. - Ela o empurra. - Já decidi o que vou fazer com a Chloe. Ah... Essa garota vai entrar na linha. Primeiro, vou mandar ela pra casa da tia Selma, aquela da Pensilvânia. Depois ela vai para uma escola de freiras em Washington. Não quero ela perto das más amizades. Ela vai se ajeitar rapidinho. Você vai ver. Vou só esperar ela voltar.

- Ela não vai voltar. - Porter diz, sério.

- O que está dizendo, Porter? É claro que a nossa filha vai voltar. - Ela veste uma saia preta e uma blusa sem mangas estampada.

- ELA NÃO VAI VOLTAR, REGINA. - Ele grita e vai pra cima de Regina, a agarra pelos braços e aperta com muita força. - ELA NÃO VAI VOLTAR, PORQUE ELA JÁ ESTÁ NO INFERNO.

- O que está dizendo? Está louco. Me solta.. Tá me machucando... - Ela tenta se livrar dele.

Então Porter a joga contra a parede e depois contra a cama. Depois ele dá tapas nela.

- O que você está fazendo? Você bebeu? Porter... Você voltou a beber? Me diz porque... - Ela é surpreendida por mais um tapa.

- CALA A BOCA! Sua missão já foi cumprida. Agora o resto do ritual pode se concretizar. - Ele a arrasta pelo chão.

CHERNOBYL: O Medo Mora Aquiजहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें