20 [Último Capítulo]

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"Nem os justos escaparão de seu destino."

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Chloe (narração): "Porque as pessoas boas tem fins tão ruins? O que leva alguém a ser perseguido pelas forças do mal? Eu tenho laços com​ Chernobyl. Ninguém nunca me disse nada, eu não sabia de nada... Mas minhas raízes estão aqui. Mas será que o bem sempre vence o mal? São tantas perguntas que eu me faço até hoje. Como eu cheguei aqui? O que eu vim fazer aqui? Qual é a minha missão? Está na hora de obter respostas. Está na hora de acordar. Eu vou sair daqui... De qualquer jeito!"

Me acordo aos poucos. O céu está claro. Sou surpreendida por Nolan. Ele me abraça.

- Chloe... Que bom que você está bem... Não sabe como fiquei preocupado. - Ele me abraça forte. Sinto conforto em seu abraço.

- Que bonitinho... - Diz a garotinha. Dahlila está ao seu lado. O cenário da carnificina ainda está em toda a parte. Fico chocada com tanto sangue.

- Ah, meu Deus... O que aconteceu aqui? - Levo as mãos a boca.

- Nós vencemos. Graças a você. Irmãzinha. - A garotinha sorri.

- Venceram? - Pergunta Nolan.

- A guerra foi vencida. Charlotte e eu derrotamos Blur e a seita. Agora a cidade está livre da escuridão. - Somos surpreendidos por uma explosão enorme.

- O que é isso? - Digo, assustada.

- Nunca ouviram dizer que crianças são travessas? - A garotinha ri.

- O que está falando? Quem é você? - Pergunta Nolan.

- Eu? - Ela ri. - Aqui... Eu sou Deus, eu sou a Vida, e eu sou a Morte.

- O que quer dizer com isso? - Estou muito assustada e com um mal pressentimento péssimo.

- Quero dizer que vocês já meu foram úteis, vocês não... Você, Chloe. Agora não são mais. Está na hora de vocês encontrarem a saída. - A menina aponta para a frente.

Nós olhamos, mas não há nada além da neblina.

- Vão embora. Tentem se salvar. - Diz Dahlila.

- Tentar nos salvar? Mas que diabos vocês estão falando? - Nolan quase grita, quando me ajuda a levantar.

- O tempo é curto. Não olhem para trás. Em uma outra parte, vejo que uma legião de zumbis se aproxima. Eles correm.

- Eu... Eu não acredito. - Digo, desapontada. - Porque? Porque me enganou? Você disse que tínhamos um acordo... - Lembro de ela ter me dito que caso a ajudasse a vencer a guerra, ela me deixaria livre.

- Não se negocia com um demônio. Mas eu estou te ajudando. A saída é pra lá. Vão... Eu espero de verdade... Que sobrevivam. - Ela ri... Isso me deixa frustrada... Mas eu e Nolan começamos a correr.

- Eu não acredito... - Digo, e Nolan segura minha mão.

- Calma... Nós vamos conseguir. - Acredito nele, até que a escuridão começa a aparecer.

CHERNOBYL: O Medo Mora AquiOnde as histórias ganham vida. Descobre agora