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Natália p.o.v

— O-O que?... - Gaguejei incrédula e sem saber o que o mesmo ia fazer, tirou a corda dos meus tornozelos menos as dos pulsos, o que me deu uma ideia louca na cabeça de tentar fugir já que estava livre em uma parte, mas logo me segurou com mais força, resolvi ficar quieta dessa vez. Porém ao ver a direção em que ele me levava me deixou desesperada.

— Por fa-favor, não - Choraminguei, e tentava sair de alguma forma.

— SOCORRO! - Ele riu maleficamente após meu pedido de socorro.

— Não tem como o povo te ouvir, vadia - Me jogou no colchão imundo, machucando minha coluna, tentei levantar, porém ele logo ficou em cima de mim.

— N-não! *snif* - Gritei e o mesmo beijou o meu pescoço. Aquilo era um pesadelo, eu remexia de todas as vezes e elas falharam.

— Para! - Dizia diversas vezes, mas ele só continuava. Passava mãos em toda região do meu corpo, sentia-me pior do que tudo, o pior momento que já vivi na vida. Tocou na minha parte íntima e eu ainda não desistia de rebater.

— Haha, desiste, você é uma mulherzinha que nem sabe se defender, deixa eu te dar um trato - Rasgou uma parte de meu vestido.

— Socorro... - Minha voz soou muito fraca. Ele apertou os meus seios e eu só tive vontade morrer naquele exato momento, quando  tentou me beijar forçadamente, a única força que tinha era de morder o seu lábio.

— Auuu! Sua... Sua cachorra! - Se ajoelhou e deu um tapa no meu rosto. O cara já se preparava para me dar mais um, mas o toque do seu telefone o impediu.

Bendito telefone.

Bufou e continuou em cima de mim, só esticou seu braço esquerdo e pegou seu celular do chão, clicou na tela e pôs no ouvido.

— Fala... - Começou a conversar.

— Não seu estúpido!... Não posso sair daqui - No final da frase falou fraco, no entanto pude ouvir ótimo.

— Qual é a sua homem? - Revirou os olhos.

— Tudo bem... - Suspirou. Desligou a ligação, jogando o aparelho para o lado, depois me puxou, logo fiquei de pé, todavia não durou muito tempo, estava naquela maldita cadeira, amarrada.

— Sortuda você é hein? Porém eu não esqueci desse momento em que você fez isso - Apontou na sua boca com uma expressão furiosa, claramente se via um ferimento causado por mim — Seu dia ainda vai chegar, e dessa vez... Nada de interrupções - Sorriu malicioso e eu virei a face o ignorando. Minutos após alguém bateu na porta do quarto.

Que seja alguém pra me salvar.

Que seja alguém para me tirar desse inferno.

Ela logo se abriu e percebi... Não era alguém para me tirar daqui, muito pelo o contrário, parecia ser um dos seus capangas.

— Pode deixar chefinho, não vou deixá-la sair - Sorriu animado.

— Cala a porra da boca - Saiu e fechou a porta com força.

— Hahaha, não vai sair hein! - Revirei os olhos impaciente quando ele me encarou.

Pelo menos até agora não tentou nada, apenas ficou mexendo no seu telefone móvel, parecia estar jogando, notei o quanto estava concentrado. Ainda me recuperava do meu ou pequeno, ou grande trauma de minutos antes. E se fosse pior? Se aquele celular não tivesse tocado?.

Fitei a janela, dava pra ver pouco o que tinha lá fora, e eu fiquei pensando no Wes, minhas amigas, meus pais, minha tia... Daria tudo pra estar ao lado deles, mas não estou nesse LUGAR! Com medo do que o amanhã pode se tornar, se hoje foi assim... Imagina o que pela frente, tremo só de raciocinar

Instagram | WTTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang