If I Stay - Malec

Dead or Alive?

Enquanto Alec bebia um gole de sua bebida seus olhos pairavam em Magnus, a gola da camisa aberta e os olhos atentos em Alec o deixando sem estrutura. Alec coçou a garganta e forçou um sorriso a Magnus, no momento a situação estava bem difícil. Magnus estava lindo naquela noite, seus cabelos negros levantados e de perto podiam-se ver gotas de glitter espalhadas por ali, suas unhas pintadas de preto e um pedaço de seu peito a mostra devido a camisa larga, Alec queria morde-lo em todos os locais possíveis, mas no momento ele não podia. Isso deveria ser um encontro, um calmo e romântico encontro, mas os dois estavam lindos demais para o outro e isso deixava a noite tudo menos romântica.

Magnus mordia os lábios e sorria ladino para Alec, se ao menos ele soubesse o quanto aquilo interferia no cérebro do mais novo, novamente, Alec pensou em morde-lo. A comida havia chegado e os dois em momento algum fizeram qualquer tipo de comentário que não fosse sobre o restaurante ou a comida presente, se eles arriscassem dar qualquer elogio ou usar qualquer palavra com duplo sentido no momento, estariam perdidos, mais do que já estavam.

Os dois combinaram de sair em um encontro. A intenção era fazer algo romântico, calmo e normal mas tudo que os dois queriam era sair dali e se trancarem em um quarto, a noite toda.

Os dois estavam comendo, e a tensão no ar era quase palpável. Magnus levantou os olhos, Alec mordeu os lábios, Magnus sorriu, Alec ficou vermelho e olhou para Magnus. Tudo estava perdido. Os dois levantaram e sorriram um pro outro, Magnus pagou e em seguida os dois estavam no carro de Magnus em uma confusão de beijos, mordidas e gemidos.

Alec subiu por cima de Magnus no banco de trás do carro e tirou a camisa que tanto estava o irritando, ele passou seus dedos por toda a extensão do corpo de Magnus fazendo o moreno gemer baixo, Alec sorriu. Os dois ouviram vozes e se levantaram rapidamente, um casal passava perto de onde eles estavam.

- Casa? - perguntou Magnus

- Casa - um Alec sem folego respondeu, Magnus sorriu e Alec começaria guerras e queimaria cidades por aquele sorriso verdadeiro, franco e apaixonado.

Eles nem sabiam como foram parar no quarto tão rápido, mas foi a primeira coisa que fizeram quando chegaram no apartamento.

Magnus mordia o pescoço de Alec deixando marcas vermelhas e Alec arranhava as costas do moreno fazendo-o soltar gemidos baixos. Magnus olhou nos olhos de Alec e se perdeu na intensidade do quanto ele o amava. Ele sorriu, Alec sorriu.

- Eu te amo - Alec sussurrou. O moreno passou os dedos pelo rosto de Alec fazendo carinho no mesmo, Alec suspirou alto.

- Eu também te amo. Promete que isso é para sempre? - Magnus sussurrou em resposta.

- Eu te prometo, vou te amar até a minha morte e além dela.

Magnus sorriu e puxou Alec para um beijo, dessa vez calmo e apaixonado.

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- Eu tentei! - Alec ouviu a voz de Magnus gritar e saiu do chão onde estava sentado. Ele passava a maior parte do tempo daquela forma, no chão chorando ou olhando o sofrimento dos seus amigos e ele sabia que tudo aquilo era sua culpa. Eles não mereciam sofrer, não por ele. Alec correu para fora do quarto, seu ''corpo'' atravessando a porta com um sopro fraco. Alec estava fraco, ele percebeu isso a dias atrás, ele não sentia dores mas sentia sua energia saindo de si, ele não estava cansado mas estava apenas se apagando. A luz que Alec emanava quando chegou estava cinco vezes menos fraca agora, ele sabia que estava morrendo e por isso tudo que queria era apenas ver Magnus.

- Dizer que existem várias pessoas que tem motivo para te matar não é exatamente tentar Magnus - Valentine Morgenstern falou. Alec pensou o que ele poderia estar fazendo com Magnus.

- Chega - Magnus disse arfando - eu preciso ficar sozinho, saia. Conversamos outra hora.

Valentine pareceu irritado.

- Não pense em entrar nesse quarto sem que o Jace chegue.

Magnus não respondeu, apenas colocou a cabeça entre as mãos e ouviu os passos de Valentine se afastando e dessa vez não chorou, não conseguia mais. Tudo estava desmoronado. Sem Alec tudo estava acabado.

Alec se abaixou ficando na altura do rosto de Magnus e o olhou. Não havia nada a se dizer, Magnus não ouviria.

Alec estava fraco demais e quando tentou levantar seu braço ele falhou. Alec abaixou a cabeça. Seus joelhos falharam e ele caiu sentado no chão, sua luz praticamente estava acabada.

Ele levantou o olhar para Magnus, com a cabeça ainda entre as mãos.

- Eu não quero te deixar, mas eu não controlo nada disso amor. Me desculpe por te decepcionar... droga eu te amo tanto e você vai ser sempre o amor da minha vida.

Em certo momento a pequena luz que Alec ainda tinha sumiu completamente e com ela tudo que havia dele. Magnus levantou a cabeça e olhou ao redor. O clima estava frio e Magnus sentiu um arrepio. Estava se sentindo vazio, ele olhou para os lados confuso, mas não teve tempo para pensar pois um médico e algumas enfermeiras estavam correndo pelos corredores. Em direção ao quarto de Alec, Magnus sentiu um aperto no coração e foi atrás deles.

- O que está acontecendo? - Questionou a uma das enfermeiras.

- Eu sinto muito senhor, mas você tem que se afastar e deixar o doutor Branwell fazer o seu trabalho.

- Não! eu tenho que saber o que houve. Alec está bem?

A enfermeira não respondeu Magnus, seus olhos encheram de lágrimas e ele tentou forçar passagem no quarto, mas foi cedado por alguém logo em seguida e apagou.

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- Com licença? - Uma garota ruiva perguntou entrando no local. Ele era linda mas tinha algo em seu tom de voz que a deixava parecendo algo mortal.

- Rápido por favor. Estou trabalhando.

- Claro, temos novidades sobre Alexander.

A garota viu quando ganhou atenção imediata mas não teve tempo de continuar, pois uma pergunta foi feita logo em seguida.

- São boas? espera, Magnus Bane ainda está vivo?

A garota abaixou o olhar.

- Sim, está. O assassino que foi mandado até ele desapareceu e nunca chegou a encontrar Magnus.

A moça recebeu um olhar de ódio.

- E Alexander?

A moça apenas respondeu balançando a cabeça negativamente.

- Bem, se você quer que o serviço seja bem feito, você tem que fazer você mesmo. Saia Seelie.

A garota sem questionar saiu da sala.