Isak queria se descobrir, apesar de em alguns momentos a opção menos dolorosa ser nadar contra a corrente. Even estava apaixonado e parecia não se importar com o fato de ser por um garoto. Redescobrir ou redesenhar as experiências e sentimentos era...
Bem, eu estava cuidando da minha vida em outro site quando me foi sugerido postar aqui, seria uma boa ideia? God, eu não sei, mas espero que sim. Vou colocar as notas originais da primeira vez que postei essa história e deixar fluir:
Bom, eu ainda não superei o fim de SKAM e ainda estou de mal com essa diretora que acredita poder criar um OTP tão perfeito e depois me obrigar a viver com os poucos registros em vídeo sobre eles. Eu precisei reviver esses dois, pois acho que eles merecem mais história. O meu intuito com essa fanfic é, além de dar vazão ao amor que eu sinto por Evak, detalhar a história que não veio a tona na série, além de criar novas situações. Os primeiros capítulos se passam nos instantes em que os meninos não se conheciam, por isso haverão alguns saltos no tempo, mas... eu não sei se terei leitores para esta história, então, vejamos se alguém embarca nessa minha ideia.
O primeiro capítulo é sobre o que se passa com Isak na primeira temporada, o terceiro seria sobre a segunda temporada e o segundo sobre a vida do Even um ano antes de conhecer o Isak, com todas as confusões e etc. Eu espero que gostem, ficarei muito feliz em continuar com esta história, mas vejamos até onde isso pode chegar.
Enjoy!
P.s.: Imagem de capa retirada da internet, essa figura não me pertence, mas caso saiba de onde surgiu pode sinalizar tanto para a remoção, quanto para a devida atribuição de créditos.
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DOMINGO | 01:57
A rua ficava para trás e com ela algumas das perturbações de Isak. Dentro dos bolsos da jaqueta jeans, suas mãos se consolavam, resguardavam-se do frio de Olso. "Densa" era o adjetivo para aquela noite, uma das mais estranhas que o norueguês de dentes delicadamente separados experimentara. Caminhava sozinho, de volta a sua casa, lembrando-se do momento em que não conseguiu mais se esgueirar pelos cantos ou disfarçar ao máximo para não ficar com uma garota. Ele se divertia quando ia as festas com Jonas, Eva e os outros, mas não tanto quanto qualquer um que estivesse ali, pois estava sempre rodeado de pessoas amortecendo seus rostos uns nos outros e se sentia acuado nesses ambientes, sempre evitava ficar com alguém, afinal, o alguém não poderia variar o sexo, deveria ser, em todos os casos, uma menina.
Jonas o deixara sozinho para ir atrás de lábios pintados de batom vermelho, de sua norueguesa ruiva favorita e na iminência de talvez ser conduzido a um quarto ou a um canto escuro por quem se via obrigado a beijar, Isak insinuou estar com sede e fugiu enquanto sua contemplada buscava uma bebida. Voltou a si, em pouco tempo estaria fora das ruas. Chegou em casa e quando repousou suas costas na porta cheia de casacos pendurados, sentiu-se seguro. Subiu as escadas rentes a porta de entrada e caminhou a passos largos tentando fazer o mínimo de barulho possível. No quarto, ele pôde finalmente se despir e adentrar o banheiro, alguns dias agradecia mentalmente ter o seu próprio.
