Femte: Finalmente algo;

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Eu prometi que iria tentar um capítulo por semana, mas fim de semestre não permite. Hehehe. Mas aqui está o capítulo cinco porque não abandonarei esta história, mesmo atrasando um pouco, espero que não muito. Eu deveria estar dormindo porque vou acordar cedo, mas não consigo sem postar esse capítulo, se não vou ter que esperar mais um dia, quiçá dois. Eu elaborei um trecho que ficou só na minha imaginação depois da cena da piscina. Não sei o que acham que aconteceu, mas enfim sdgydsgdgsdygd perdoa. As coisas começam a ficar interessantes. Tirei essa imagem do tumblr. Conversem comigo, peloamor, digam o que acharam. 

P.S.: Vocês acham que eu escrevo muito? Os capítulos são cansativos?

Enjoy!

Enjoy!

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QUINTA-FEIRA | 13H59

As linhas iam saindo da cabeça para a caneta e da caneta para o papel. Desenhou o rosto de Isak, estava obcecado e afetado, há dias não se encontravam. Tinha um desejo fustigante de saber mais sobre ele. Jogou o desenho em um canto com uma habilidade quase orquestrada, Sonja passava pela porta, não parecia feliz. Por pouco não eclipsara da consciência seu relacionamento com ela, agora encarava-o como um trecho menos importante de sua vida. Não via sentido em mantê-lo, mas não conseguia sair, parecia ter uma conta aberta que nunca se fechava.

Sonja rodou pelo quarto, passando as mãos cheias de pulseiras e anéis pelos móveis, depois sentou-se ao chão, diante de Even. Não se ouvia o som dos lábios descolando-se em menção, ninguém parecia querer dizer algo. A garota arrastou-se pelo piso e com a sua mão encontrou a do namorado. A expressão estranha tornou-se noutra coisa, quem sabe pudesse ser interpretada como uma vontade de aproximação. O garoto esperava algo diferente, queria vê-la largar o que segurava e desistir, perceber todo o seu desanimo, entender explicitamente o fim daquele namoro. Não estavam naufragando, estavam à deriva, Even interessado no novo e Sonja tentando se agarrar aos destroços do velho.

Desvencilhou os dedos femininos dos seus, ajeitou-se e saiu da própria cama. Chamou pela loira, saíram do quarto, da casa. Foram caminhar por aí, ainda sem dizer nada. Even queria mesmo ser sincero com ela, mas o próprio se impedia. Machucou Sonja com a história de Mikael e quem sabe estivesse agora prestes a magoá-la com Isak. Sentia-se responsável por tudo, mesmo partilhando o peso da culpa com a namorada. Andavam pela vizinhança, mãos afastadas e certo constrangimento, ele pensou em dizer que queria dar um tempo. Ela foi mais rápida, abriu a boca para pedir-lhe desculpas, por ter exagerado sobre o grupo de teatro.

"Eu fui muito rígida com você, não precisa da minha permissão para isso." proferiu Sonja, parecendo arrependida e entrelaçou os seus dedos aos de Even, estreitando suas mãos.

"Tudo bem." respondeu-lhe seco.

"Eu preciso ir trabalhar, estou atrasada."

Sonja agarrou a cabeça de Even com as duas mãos espalmadas em suas bochechas, na calçada, beijou-lhe de um jeito quase obsceno. Era um exagero, mas ela sempre exagerava quando queria provar alguma coisa, quem sabe agora a prova fosse a si mesma, reafirmando a posse sobre o namorado. Saiu pela rua, rumando ao seu trabalho, enquanto o outro permaneceu atônito, esperando voltar a terra para que fosse embora. No caminho para casa, pensou novamente em Isak. Arquitetava um novo encontro com ele, seguia-o já faziam alguns dias para descobrir como voltava para casa, normalmente de ônibus, sozinho.

Em baixo d'água | Evakحيث تعيش القصص. اكتشف الآن