Capítulo 25| Parte 1

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                              A Festa
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CHARLOTTE

O grande dia havia chegado, se eu estava ansiosa? Imagina. Só estava a ponto de surtar por ir numa puta festa cheia de gente da grana. Eu não estava preocupada com roupa, pois Jason garantiu que iria cuidar de tudo, mas eu não estava temerosa por isso, eu iria para um lugar onde eu não pertencia, e o pior de tudo eu iria conhecer o pai de Jason. Aquele homem que me deixava de pernas bambas e pode ter certeza que não é no bom sentido.

Largada como um homem no sofá eu esperava a ligação de Suzan, ela havia me ligado mais cedo contando que Scott a convidou para a festa, estava completamente impolgada pois, assim como eu, nunca havia ido em uma festa de tanto requinte. Jason me mandou uma mensagem dizendo para eu ir a uma loja recomendada por ele para escolhermos os vestidos, os sapatos, bolsas e acessórios e Jason liberou Suzan e eu para cuidarmos de nós.

Quem diria que aquele monstro seria capaz de ser tão atencioso com uma mulher.

Dona Bina ficaria orgulhosa...

Ah vovó, que saudade...

Com uma lágrima escorrendo pelo meu rosto ao lembrar da mulher que me criou com tanto amor tratei de limpá-la, voltando para a realidade. Ouvi a porta bater e dei graças ao céu quando Suzan finalmente entrou.

- Até que enfim em, onde estava? -perguntei.

- Dormindo, ora. -deu de ombros.

Revirei os olhos e peguei minha bolsa, caminhando até a porta.

- Jason liberou uma loja para nós escolhermos o que quiséssemos, então, vamos às compras?! -falei com um tom travesso.

Suzan sorriu feito uma criança diante a uma loja de doces e deu alguns pulinhos.

- Mas é claro! Vamos!

Saímos do meu prédio risonhas e do lado de fora um carro preto nos esperava, com um motorista gostosão segurando a porta traseira.

- Senhoritas, o sr. Jason me mandou aqui para buscá-las, vou acompanhá-las aonde quiserem. -fez reverência.

Mordi o lábio inferior, sorridente, pensando no meu moreno travesso.

Dei um sorrisinho de lado, pensando em reconpensá-lo mais tarde...

Entramos no carro e fomos servidas de champagne e música, bem como gostávamos. O carro passava e eu via pela janela as lojas dos bairros mais caros de São Paulo, lojas que eu via apenas pela televisão ou revistas, era bom demais para ser verdade...

- Charlie, chegamos!

Disse Suzan, empolgada para sair logo daquele carro e entrar nas lojas.

- Estarei as esperando aqui senhoritas! -falou o motorista.

Demos sinal de positivo com o polegar e entramos na primeira loja. Fomos bem recepcinadas por moças jovens e com toneladas de maquiagem no rosto.

Se houvesse uma competição entre It: a coisa e elas, com certeza elas ganhariam, por categoria de horror e maquiagem. Jesus Cristo!

Agi naturalmente, enquanto Suzan segurava uma risada, a olhei e fiz uma careta. Passamos a olhar bolsas e sapatos, ambos lindos e incrivelmente caros, logo, passei por uma bolsinha de mão que não pude resistir, foi amor incodicional à primeira vista! Era linda, vermelha e preta, ambas peroladas, seu fecho possuía algumas pedrinhas que suspeitei que fossem cristais.

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