Don't Make Me Suffer |✔️| ziam

Chapter 01: Lights On

História nova, baseada na música "Suffer" Charlie Puth.

[...]

É incrível como todas as coisas
acontecem de maneiras misteriosas.

Como disse Ed Sheeran em uma de suas músicas "Às vezes nos apaixonamos apenas com o toque de uma mão", um simples ato que passa despercebido pelos outros, mas que pode se tornar tão importante em nossas vidas. É complicado encontrar aquela pessoa que nos fará "felizes para sempre". Não é impossível, claro que não, mas em questões de probabilidade esse fato se torna mínimo. Muitos discordam da afirmação de que exista uma pessoa, em algum canto desse mundo, que foi feita exatamente para nós. Alguns desacreditam devido às desilusões passadas, outros dizem que o amor não se está em uma especificamente, mas pode estar em várias. Sempre irá existir esse impasse até que alguém nos prove a verdade.

Mas afinal, como podemos encontrar esta pessoa? Outra incógnita. Quem sabe, a culpa seja nossa, que não nos dedicamos o suficiente e lutamos pelo amor da nossa vida, ou talvez nossa tolice não nos deixe perceber quem é a pessoa certa. Não que seja fácil descobrir isso, afinal, o príncipe ou princesa encantada não existe. Além de que ninguém vem com uma etiqueta escrita "Hey! Este sou eu! Eu fui feito pra você!". A única ajuda que torna esta tarefa menos árdua, é que seu coração supostamente sabe quando é diferente. Não estou dizendo nada sobre borboletas no estômago ou coração acelerado, é algo a mais. Um sentimento misto de proteção, carinho, alegria e, até mesmo, ódio.

Porque finalmente, quantos casais que se amam verdadeiramente e ficam juntos? Poucos. Sem nenhum empecilho então? Puff é quase nulo.

Pois, assim como elas não vem com uma etiqueta, também não estão livres de lhe causar dor. O sofrimento é inevitável quando se ama demais alguém. É algo como "quanto mais aquela pessoa é importante na sua vida, maior é a dor que ela lhe causa por erros mínimos". Mas talvez, nessa pequena parcela repleta de dor e pensamos confusos, arquitetados para nos fazer desistir de vez, exista uma parte boa do amor. E só talvez, com muita persistência você conseguirá encontrar e ficar com a sua alma gêmea.

No entanto, Zayn Malik estava certo de que não precisava de nada disso. Zayn era o tipo de pessoa que se pode dizer, realista. Ele nunca acreditou nas baboseiras que dizem os livros de romance, tinha aversão a casais apaixonados e nunca esteve em um relacionamento sério com quem quer que fosse. Ele era do tipo de pessoa segura de si, que se achava autosuficiente e que não precisava de ninguém para atrapalhar sua vida. Em partes a culpa era de seus pais, uma vez que Zayn era filho de Yaser, um grande empresário no ramo industrial e conhecido em toda a Inglaterra, o patriarca dos Malik sempre frisava o quanto teve de suar para chegar onde estava e desta forma criou seu filho unigênito. Desde pequeno, Zayn estudou nos melhores colégios, fez cursos extracurriculares e veio se preparando para chegar onde está hoje, na tão temida: Faculdade.

Zayn era um complemento nerd e se orgulhava disso - com razão -, ele preenchia completamente o estereótipo de um nerd, do tipo que passava suas tardes livres jogando videogames, estudava no mínimo hora por dia, tinha uma pilha de gibis no quarto e adorava desafios relacionados aos estudos, tais como aquelas pequenas competições entre os colégios. Não somente na sua personalidade, mas também sua aparência fazia jus ao seu status, Zayn era tímido e delicado, usou aparelho boa parte de sua adolescência, e não abandonou os óculos desde a primeira série. Quem sabe, um traço que o diferenciava dos demais é que ele sempre se orgulhou disso, em contraste com os demais, Zayn não achava que ser como era, o tornava alguém melhor ou pior, ele apenas era.