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O semblante da garota que acabara de chegar é calmo e isso deixa a situação ainda mais assustadora, ela levantou o olhar onde viu sua amiga, boquiaberta, vidrada, não acreditando em que está vendo. Yang Min abriu os braços aguardou que Stela levatasse para a cumprimentar. E assim ela fez.

- Yang Min... - Ela sussurrou - Você está bem? O que eles fizeram com você, está tão magra minha amiga.

- Eu senti tanto sua falta - A garota admite, abraçando mais forte. - Por favor Ster, não os deixem saber que eu voltei.

- Não contarei. - Ela afirma. - Mas por favor, não regresse sem se despedir.

Yang Min balançou a cabeça de forma positiva e saiu friamente em direção a sua sala. A garota sabia que eles não teriam contratado ninguém a sua altura então subiu as escadas e em sua bolsa tirou sua chave que lhe da acesso a sua antiga sala. A garota entrou e nada havia mudado, um só centímetro, estava tudo exatamente igual como havia deixado, ela caminhou seus dedos entre as prateleira onde tinha uma foto sua e de Taehyung, a garota pegou a foto e a pressionou contra o peito. Ela olhava para todos os lugares mas nada conseguia encontrar, a garota procurava talvez pequenas pistas, qualquer coisa.

De seu bolso ela tirou o código que achara outro dia. A garota sentou-se em sua poltrona e encarou o papel na esperança de uma resposta conveniente. Quando sem mais nem menos, encontrou o padrão certo a se seguir:

"Me procure embaixo da sola de seus sapatos".

Essa é a mensagem por trás da codificação. A garota se assustou pois ela não sabia o que isso significava, tal pista lhe dá duas alternativas, ou ele está vivo em algum lugar ou ele está realmente morto e seu corpo será velado amanhã.

A garota escutou passos pelos corredores, alguém se aproximava, ela correu até sua mesa de madeira e se escondeu embaixo. A porta foi aberta, era possível visualizar um sapato social preto, mas logo ela foi novamente fechada.

Yang Min estava no corredor onde viu Namjoon, ela sorrateiramente olhou os pés do garoto e seu tênis era um all star preto, quando o mesmo virou em sua direção ela rapidamente lhe deu as costas e andou em direção ao elevador. Na recepção, Hoseok e Ster, o garoto também não usava sapato social. Ela correu em direção ao seu carro onde entrou, a garota ficou sentada apenas tentando recuperar seu fôlego, prestes a enxugar algumas gotas de suor em sua testa, ela vê no espelho algo escrito com batom vermelho.

"Siga as instruções do GPS."


A garota ligou o mesmo que já estava programado pela pessoa que aqui estve dentro de seu veículo. Ela não sabia o que lhe esperava, porém está disposta a ir em qualquer lugar para encontrar-lo.

O GPS a levou até um prédio antigo próximo a um rio pantanoso. Seu celular vibrou, era uma mensagem anônima:

"São sete paraísos, hoje um você irá encontrar. Não conte isso para ninguém, ou seu novo amigo morrerá."

Ela engoliu em seco, aquilo começara a ameaçar a vida de uma pessoa que até uns dias atrás não tinha nada a ver. Sete paraísos, pode significar o sétimo andar do prédio abandonado, ela pensou. A garota desceu do carro e o ar era frio, tanto, que a fez tremer.

Na porta do prédio havia uma lanterna, ela pegou e deu de cara com algumas escadas da quais subiu sem pensar duas vezes. Aquilo era como um labirinto, cada andar parecia não ter fim. Prestes a sair do sexto andar a garota pegou seu aparelho celular e ligou o GPS do mesmo. Ela está prestes a entrar no sétimo andar quando escuta um barulho vindo do mesmo.

Ela corre até a porta, onde ver um homem mascarado e um garoto de capuz e cabeça baixa. Não dava para visualizar o rosto de nenhum dos dois.

Ambos se aproximaram da janela e o mascarado empurrou o garoto de capuz, pulando logo em seguida. Yang Min correu até a janela e viu ambos correndo, porém não parecia uma fuga. Ela correu de volta pelas escadas torcendo para dar tempo de chegar ao térreo.
Ela pegou o carro e entrou em uma perseguição a dentro à mata densa. Seus dentes batiam um contra o outro até que o carro da frente parou. garota diminue o farou e observa o que está prestes a acontecer.

O mascarado, desce e uma garota se aproxima, ela é loira cabelos longos. Veste uma calça branca e blusa escura, seus sapatos lhes chamou atenção, era couro de cobra e normalmente não se usava sapatos assim na cidade. O homem mascarado parecia reclamar de alguma coisa e então o rapaz de capuz desce do carro.

Eles deixaram o carro e seguiram andando pela mata, Yang Min desligou o carro, colocou o celular no silencioso e saiu logo atrás do trio de bandidos:

O cheiro do lugar era horrível, a garota poderia facilmente desistir se não tivesse um propósito. O casal entrou em uma pequena casa de madeira e o outro seguiu em frente. A menina ficou escondida atrás de uma jenela que estava fechada, porém, coberta por uma cortina na cor azul.

Eles conversavam, na verdade eles brigavam:

- Eu não acredito que você o deixou escapar! - A mulher fala. A voz dela era familiar para Yang, ela poderia facilmente reconhecer, porém não conseguia lembrar da mesma. - O que faremos agora?

- Aish, - O homem murmura tirando a máscara porém virando de costas assim cobrindo seu rosto. Sua voz também era familiar, ela havia escutado algumas vezes. - Ele não irá muito longe, aquele garoto ainda tem muito o que sofrer. - Ele coloca um pouco de uísque no copo e segue até um retrato, - Ele sabe que se procurar pela família, facilitará para nós.

O celular da garota toca e eles se olham por um momento e sem dizer uma palavra seguem até a porta. Park Yang Min corre para se esconder atrás de uma árvore e o casal sai com o carro. Após eles saírem de seu campo de visão a garota ela correu em direção a casa, destrancou a porta com uma presilha.

A garota analisou cada canto daquele lugar. Quando achou um tabuleiro de Go um jogo chinês mais difícil do mundo. Através desse jogo se esconde um teste psíquico.
 
Park Yang bateu uma foto do posicionamento das peças e seguiu para uma parede onde tinha algumas fotografias. Alguns garotos que haviam desaparecidos a cerca de seis meses estavam ali, todos pareciam ter a mesma idade que Taehyung. Eram seis garotos para seis meses, porém algumas fotos já estavam riscadas de vermelho mas, a de Taehyung estava intacta. A menina tremeu ao pegar o celular para bater mais uma fotografia, suas mãos tremiam a medida que ela tentava se controlar.

E no chão próximo ao tapete ela viu um porão, mas o mesmo estava trancado com uma codificação. No armário havia um notebook, talvez a senha do porão estivesse ligada a ele. Ela calçou um pá de luvas e ligou o mesmo, porém ele também havia uma senha.

A garota respirou fundo e olhou ao seu redor, - Vamos Yang Min, pense como ele. Pense como ele. - A garota repetia para ela mesma quando seu olhar parou em uma pilha de discos. Ela correu até os mesmo e eles seguiam uma ordem de cores, azul, verde e vermelho. Todos tinham seus cds porém o último estava vazio.

A garota correu até o notebook e olhou se havia algum cd inserido no mesmo. E tinha o mesmo que faltava na capa de discos. O mascarado estava escutando Prince? Como um ato impensável ela escreveu - Loser - Como senha e o mesmo foi desbloqueado dando de cara com um espaço cheio de objetos que poderiam ser usados para tortura, havia uma cela e ela estava vazia porém toda ensanguentada. A garota filmou tudo o que a câmera mostrava, talvez esse lugar seja o porão.

Ela rapidamente fecha o notebook e leva o álbum até o lugar onde estava antes quando escutou o barulho de carro. A porta foi aberta no momento em que a garota pulou a janela. Ela correu em direção ao seu carro, deu partida no mesmo e seguiu em direção a sua casa.

- Jeon? - Ela fala quando chega em casa e liga as luzes da sala - Jungkook? Cadê você? Eu descobri alguma coisa.

- Park Yang Min! - Ele grita descendo as escadas com um sorriso aliviado, ele a abraça e logo separa da garota olhando nos olhos dela.

- Por que você está assim? - Ela pergunta o olhando.

- A alguns minutos recebi uma mensagem. - Ele pega o celular e mostra. A mensagem é exatamente igual a que Yang Min recebeu quando chegou ao prédio abandonado. - Pensei que tivessem feito algo com você.

A menina pegou seu celular e na tela do mesmo marcava seis ligações perdidas de um número desconhecido e uma mensagem

"Socorro".

danger /KTHOnde histórias criam vida. Descubra agora