Amar, é um ato de significância entre dois corações que se colidem de forma inesperada.
Amar. Não era o que Lauren pensava que iria viver, ainda mais com a líder de torcida da sua escola. Após a colisão de seus corações, suas vidas mudaram completam...
Hey babes, Pequenos e grandes Confidentes ❤ Desculpem a demora! Aproveitem a leitura.
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- Lauren acorde! - Ouço a voz da minha mãe do outro lado. Mexi na cama e coloquei o travesseiro sobre a minha cabeça - Filha, levanta logo.
- Só mais cinco minutos, mãe. - Resmunguei.
- Lauren Jauregui!
- Já estou de pé. - Falei ao me sentar na cama mantendo os olhos fechados.
- Certo não demore para o café. - Ela fala do outro lado da porta, murmurei um "Uhum" e ouvi seus passos se afastando.
Permaneci no meu lugar, dormindo sentada, pensando na insônia persistente que venho tendo. Senti meu corpo balança e cai para trás, batendo com a cabeça na cabeceira da cama. Soltei alguns palavrões baixinho acabando por despertar com o baque. Dou um pulo massageando o local dolorido, com certeza aquilo foi um ultimato para que eu acordasse.
Levantei e me arrastei até o banheiro. Percebo os cortes feitos da noite passada e o vazio me consome, acabo me lembrando do ocorrido e que não deveria contar nada para minha mãe. Sei como ela é, iria tirar satisfação com o Michael e ele, como odeia quando ela interfere em algo, iria acabar brigando ou fazendo coisa pior. E tudo que a minha mãe menos precisava era de mais problemas, ela andava muito cansada por conta das horas trabalhando naquele hospital, cuidando de pacientes. Pelo menos uma vez na vida, eu tinha que evitar que ela se estressasse. Por mais que me doesse mentir para a Clara, sentia que era necessário. Quando termino de me arrumar, ouço meu celular vibrando, como ainda faltava muito tempo para ir pra escola, o pego e começo a ler as mensagens.
O grupo de amigos que eu tinha escolhido, estava bastante animado nas mensagens e acabou me distraindo dos meus problemas. Acho que era por isso que eu tentava fazer o possível para transparecer a eles que sou um pouco mais animada ou divertida, não uma garota depressiva que não aguenta a própria vida e que tem um pai alcoólatra em casa. O quanto eu puder camuflar a minha dor, mais fácil vou saber lidar com ela.
Desliguei o celular depois de rir um pouco, pego a minha mochila e a jogo nas costas. Desço para tomar o café da manhã ou pelo menos conseguir ingerir boa parte dele.
- Chris eu vou enfiar essa tigela de cereal você sabe aonde! - Ouço Taylor o ameaçando.
- Vem cá doida.
- Os dois podem ficar em paz pelo menos no café da manhã? - Minha mãe esconde o sorriso e coloca a xícara de café no pires.
- Mas foi ele quem começou mãe!
- E quem me ameaçou primeiro? - Chris retrucou.
- Se os dois não tomarem o café logo, eu que vou dar um jeito em vocês.
- Que isso dona Clara? - Perguntei rindo.
- Seus irmãos que ainda vão me deixar de cabelos em pé. - Ela se aproximou - Bom dia! - Selou seus lábios na minha bochecha.
