Ser seu plano B

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Ela balança a cabeça e em seguida começa a caminhar por volta da sala.
─ O que está fazendo? ─ Pergunto a encarando andar, estava me hipnotizando com aquilo.
─ Pensando em como devemos começar. ─ Levou a mão aos lábios e me encarou com esperança nos olhos.
─ Nem me olha, nunca tentei ajudar alguém a arranjar um noivo antes. Quem diria até daqui a 3 meses.
─ Não precisa me lembrar que só temos três meses. ─ Pego o notbook na mesa o colocando em meu colo. Perrie levanta ele, senta em cima de minhas pernas e põe meu computador em cima dela.
─ Sites de relacionamento ou vai tentar me vender no mercado livre?
─ Sites de... ─ Dou uma breve pausa ajeitando minha cueca.
─ Relacionamento. ─ Ela completa. Vamos Zayn se consentre nessa estúpida ideia de Edwards. Que consequentemente não vai dar certo, muito menos sentando no meu colo quando estou apenas de cueca. Qualquer cara quando acorda seu menino lá de baixo acorda junto, eu estava esperando ele deixar de ficar animadinho para que eu vá ão banheiro e acerte dentro do vaso. Agora todos os meus planos foram destruídos de uma maneira que apenas mantém meu pênis ainda mais ereto, e o pior de tudo é que ela sabe sobre isso e continua a fazer.
─ Não é uma boa ideia. ─ Digo arranjando uma desculpa para que saísse de meu colo.
─ Por que não? ─ Pergunta confusa.
─ Porque qualquer pessoa pode se fazer de algum cara, até mesmo algum fã maluco pode sequestrar você. ─ Ela para encarando a tela do notbook por um tempo até que o fecha.
─ O que vamos fazer então?
─ O que procura num noivo? ─ Ela levanta jogando o notbook pro outro lado do sofá. Finalmente senhor, alguma ideia minha funcionou.
─ Bom eu não sei. ─ Falou caminhando até a única janela aberta.
─ Sei lá, um cara engraçado, que não se importa um tudo mas que tenha algo com o que se importar. Que saiba ser fofo as vezes, carismático... Sim, tem que ser carismático. E elegante, não quero andar com um moleque. ─ Fico parado pensando em um cara exatamente desde jeito, ela fecha a janela mas continua de frente para ela.
─ Vamos se casar Louise.
─ Como assim?
─ Você me definiu, quer casar com seu melhor amigo. Que menina má.
─ Tenha certeza que você é meu plano B. Mas Ian, venha cá. ─ Se vira para mim me chamando pelo dedo.
─ É loucura minha ou aquele apartamento ali ta com um problema de luz ou pisca-pisca? ─ Paro encarando o apartamento.
─ Está louca, não vi nada. ─ A encaro concentrada ainda no apartamento com placa de aluga-se virada para a rua. ─ De novo! ─ Praticamente gritou em meu ouvido.
─ Não vi nada.
─ Eu tenho certeza que é algum paparazzi.
─ O mesmo de ontem? ─ Pergunto.
─ Se as fotos saírem na mesma revista saberemos que sim. ─ Ela responde.
─ Ficarmos encarando ele pela janela não da uma matéria de capa.
─ Está tentando ajudar um paparazzi? ─ Ela se vira pra mim com uma expressão de surpresa. Artista nenhum quer ajudar alguém que invade sua privacidade, e te segue o tempo todo.
─ Nunca viu o filme da Hanna Montana? Ele pode ter uma filha nossa fã. ─ Digo praticamente pedindo para que fingissemos de novo.
─ Não vou ajuda-lo Malik.
─ Eu vou te ajudar a se casar e serei seu plano B, me deve isso. ─ Ela revira os olhos cruzando os braços.
─ E o que propõe? ─ Olho para baixo.
─ Eu não vou te chupar, pelo amor.
─ Não é isso! ─ Ela me encara mais confusa do que antes.
─ Então o que é?
─ Eu estou apenas de cueca, boa coisa eles não devem achar que estávamos fazendo. Porém se ele for um bom fotógrafo pegou você subindo no meu prédio e tirou fotos nossas no sofá, o que não daria matéria boa alguma.
─ E quer fazer o que? ─ Arqueio as sobrancelhas.
─ Só cala a boca.
─ Por que?
─ Cala a boca e se aproxima de mim Perrie. ─ Ela passa os braços em volta de meu pescoço.
─ Grey. ─ Diz me obedecendo.
─ Sei que fez teste para Anastásia, então suponho que esteja gostando.
─ Faz logo essa coisa. ─ Coloco a mão por debaixo de seu cabelo o levantando, por ter o cortado recentemente esse era o máximo que poderia ter feito. Puxo-a para frente até seu corpo se chocar totalmente com o meu, ela ainda me encarava se perguntando o que eu iria fazer. Mesmo que estivesse óbvio. Os flashs vindo do prédio ao lado rapidamente começam a disparar como uma luz falha de um banheiro antigo. Sem precisar que eu peça, por intuito próprio inclina sua cabeça para o lado permitindo-me avançar a próxima casa. Minha mão se perde em seu cabelo e meus lábios parecem caminhar por seu pescoço, por um instante parece que estavamos a interpretar nossos personagens . Mas não, amanhã isso estaria em páginas de revista adolescente e revista de fofoca. Agacho-me rápido em sua frente apenas a levantando, suas pernas fecham em minhas costas e por um segundo eu esqueço nosso real objetivo, e ela também. Acaba selando seus lábios aos meus movimentando sua mão em meu cabelo. Minha mão estava a procurar o fecho de sutiã por debaixo de sua camisa preta do Elvis. Quando me toco que nem em frente a janela estavamos mais, paro de presiona-la na parede a soltando no chão.
─ Ótima atuação. ─ Fala um pouco envergonhada.
─ Você também, mas o bom disso é que não passou de uma grande atuação. Certo? ─ Pergunto tentando esconder meu dessespero e de alguma forma medo de que ela ache que eu gosto dela e isso interfira nossa amizade.
─ Certo.
─ Está com fome? ─ Mudo de assunto indo pra cozinha.
─ Pizza da tarde?
─ Pizza da tarde. ─ Respondo.

Time to get MarriedWhere stories live. Discover now